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sábado, 21 de março de 2015
ORDEM TERCEIRA: Encontro Provincial-01.
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Via Sacra: as meditações de Francisco
Algumas meditações sobre a Via Sacra,
compostas por Jorge Mario Bergoglio antes e depois da sua eleição a bispo de
Roma foram publicadas agora em um livro em italiano, intitulado La logica
dell'amore (Ed. Rizzoli). Um trecho da obra foi publicada no jornal Corriere
della Sera, 19-03-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis
o texto.
Primeira
Estação
Jesus
é condenado à morte
A cruz de Jesus é a palavra com que Deus
respondeu ao mal do mundo. Às vezes, parece-nos que Deus não responde ao mal,
que permanece em silêncio.
Na realidade, Deus falou, respondeu, e a
sua resposta é a cruz de Cristo: uma palavra que é amor, misericórdia, perdão.
Também é juízo: Deus nos julga amando-nos. Lembremo-nos disto: Deus nos julga
amando-nos. Se eu acolho o Seu amor, sou salvo; se o rejeito, sou condenado,
não por Ele, mas por mim mesmo, porque Deus não condena, Ele só ama e salva.
Queridos irmãos, a palavra da cruz
também é a resposta dos cristãos ao mal que continua agindo em nós e ao nosso
redor. Os cristãos devem responder ao mal com o bem, tomando sobre si a cruz,
como Jesus.
Quarta
Estação
Jesus
encontra a sua mãe
Não estamos sozinhos, somos muitos,
somos um povo, e o olhar de Nossa Senhora nos ajuda a olharmos para nós de modo
fraterno. Olhemo-nos de modo mais fraterno! Maria nos ensina a ter aquele olhar
que busca acolher, acompanhar, proteger. Aprendamos a nos olhar uns aos outros
sob o olhar materno de Maria!
Há pessoas que, instintivamente,
consideramos menos e que, ao contrário, mais precisam: os mais abandonados, os
doentes, aqueles que não têm do quê viver, as crianças de rua, aqueles que não
conhecem Jesus, que não conhecem a ternura da Virgem.
Em Maria, "muitos encontram a força
de Deus para suportar os sofrimentos e os cansaços da vida" (Evangelii gaudium,
n. 286). Frase textual: "Lá encontram a força de Deus para suportar os
sofrimentos e os cansaços da vida".
Quinta
Estação
Jesus
é ajudado por Simão de Cirene a carregar a cruz
Somente quem se reconhece vulnerável é
capaz de uma ação solidária. De fato, comover-se ("mover-se-com") e
compadecer-se ("padecer-com") com quem jaz à beira da estrada são
atitudes de quem sabe reconhecer no outro a própria imagem, mistura de terra e
tesouro, e, por isso, não a rejeita.
Ao contrário: ama-a, aproxima-se dela e,
sem querer, descobre que as feridas que cuida no irmão são bálsamo para as suas
próprias. […]
Por isso, falamos da dignidade da
pessoa, de cada pessoa, para além do fato de que a sua vida física seja apenas
um frágil início ou esteja prestes a se apagar como uma vela. Quanto mais as
suas condições de vida são frágeis e vulneráveis, mais a pessoa merece ser
reconhecida como preciosa.
E deve ser ajudada, amada, defendida e
promovida na sua dignidade. Sobre isso, não se pode negociar.
Oitava
Estação
Jesus
encontra as mulheres de Jerusalém
Nas lágrimas de uma mãe ou de um pai que
chora pelos seus filhos, esconde-se a melhor oração que se possa fazer sobre
esta terra: a oração de lágrimas silenciosas e mansas, que é como a de Nossa
Senhora aos pés da cruz, que sabe ficar ao lado do seu Filho sem estrépitos e
escândalos, acompanhando, intercedendo.
"Interceder não nos afasta da
verdadeira contemplação, porque a contemplação que deixa de fora os outros é
uma farsa. […] Poderíamos dizer que o coração de Deus se deixa comover pela
intercessão, mas, na realidade, Ele sempre nos antecipa, pelo que, com a nossa
intercessão, apenas possibilitamos que o seu poder, o seu amor e a sua lealdade
se manifestem mais claramente no povo" (Evangelii gaudium, nn. 281, 283).
Décima-segunda
Estação
Jesus
morre na cruz
Esta é a atitude do coração de Cristo. O
abandono nas mãos de Deus, sem pretender controlar os resultados da crise e da
tempestade. Abandono forte, mas não ingênuo... Abandono que implica confiança
na paternidade de Deus, mas não se exime do sofrimento da agonia: de fato, esse
abandono não tem resposta imediata, e até Ele próprio é posto à prova pelo
silêncio de Deus, que pode levar à tentação da desconfiança... é grito dilacerado
no ápice da prova: "Pai, por que me abandonaste?".
Na cruz, é preciso perder tudo para
ganhar tudo. Esse é o lugar onde se vende tudo para comprar a pedra preciosa ou
o campo com o tesouro escondido.
Perder tudo: quem perder a sua vida por
mim, encontra-la-á... Ninguém nos obriga, é um convite. Um convite ao
"tudo ou nada". Fonte: www.ihu.unisinos.br
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sexta-feira, 20 de março de 2015
Província Carmelitana de Santo Elias: Encontro Provincial da Ordem Terceira do Carmo em São José dos Campos/SP. 20-22 de março-2015.
PROGRAMA DO ENCONTRO DE PRIORES,
FORMADORES E
CONSELHEIROS-2015
SEXTA-FEIRA – 20
DE MARÇO
CHEGADA
– 16 H
JANTAR
– 19 ÀS 20 H
20.15
H – ORAÇÃO E ABERTURA DO ENCONTRO
21.45
H – DESCANSO
SÁBADO – 21 DE
MARÇO
7
H – EUCARISTIA
8
H – CAFÉ
9
H – TRABALHO – BIBLIOGRAMA DO PROFETA ELIAS
10.30
H – INTERVALO
10.45
H – CONTINUAÇÃO - DINÂMICA
12
H – ALMOÇO
14
H – REINÍCIO – REUNIÃO ESPECÍFICA – PRIORES, FORMADORES E CONSELHEIROS
15.30
– INTERVALO
16
H - REINÍCIO
17.30
– ORAÇÃO
19
H – JANTAR
20
H – OLHAR SOBRE OS SODALÍCIOS
21
H – OFÍCIO E DESCANSO
DOMINGO – 22 DE
MARÇO
7
H– EUCARISTIA
8
H – CAFÉ
9
H – OLHAR SOBRE A JUVENTUDE
10
H – INTERVALO
10.30H
– PLENÁRIA COM AVALIAÇÃO
12
H – ALMOÇO E ENCERRAMENTO
OBS:
COMO A DIÁRIA É ENCERRADA ÀS 16 H, OS PARTICIPANTES PODERÃO FICAR NA CASA ATÉ
ESSE HORÁRIO CASO NECESSITEM.
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quinta-feira, 19 de março de 2015
OLHAR O PASSADO COM OS PÉS NO PRESENTE: A Ordem Terceira do Carmo no Brasil
Frei
Nuno Alves Correia, O. Carm
Aos 7 de outubro
de 1452 (Século XV), o Santo Padre Nicolau V aprovou a Regra elaborada pelo Geral da
Ordem, Beato João Soreth, dando assim forma canônica à Ordem Terceira do Carmo.
Esta instituição secular abrange homens e mulheres que, no mundo, procuram
maior santificação inspirando-se na Regra Carmelitana de Santo Alberto.
No tempo áureo
do Carmo brasileiro houve inúmeras Ordens Terceiras. Quase todos os conventos
tinham anexa uma igreja da Ordem Terceira e também em muitos outros lugares
havia florescentes Ordens Terceiras, sob a direção de Padres Carmelitas.
A decadência,
porém, não só atingiu a vida espiritual da primeira, mas também da Terceira. No
tempo da restauração, quase todas as Ordens Terceiras continuavam a existir,
sob a direção de um Comissário do clero secular. Na realidade, eram simples
Irmandades, cujos membros, por vezes, nem sequer eram católicos, praticantes ou
pertenciam mesmo a seitas secretas proibidas pela Igreja. Os que nela
ingressavam, mediante pagamento de uma joia e recebimento de um belíssimo
Diploma, tinham antes em vista as vantagens materiais do que os benefícios
espirituais.
Nestas tristes
circunstâncias, era praticamente impossível que as Ordens Terceiras existentes
fossem reorganizadas em sua espiritualidade e entregues à direção da Ordem
Primeira. Outro meio não houve senão começar de novo.
Quando os Padres
Carmelitas holandeses chegaram em 1904 encontraram na Igreja do Convento do
Carmo do Rio de Janeiro uma certa Confraria, com o nome respeitável de “Ordem
Terceira”, inteiramente degenerada e entregue às práticas do mais baixo
fetichismo africano. Por ordem do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom
Joaquim Arcoverde de Alburqueque Cavalcante, Frei Tomás Jansen, O. Carm.,
autorizado pelas legitimas autoridades da Ordem, extinguiu essa pseudo- Ordem
Terceira, fundando uma nova, a qual foi oficialmente instalada aos 8 de
dezembro de 1910.
Cumpre aqui
notar que todas as Ordens Terceiras, no Brasil, continuavam a existir
canonicamente e até a promulgação do novo Código do Direito Canônico, aos 19 de
maio de 1918. Desde essa época, podiam ser consideradas como legítimas Ordens
Terceiras somente as que, em conformidade com o Canon 702 do referido Código,
vivesse sob a direção de alguma Ordem. Condição essencial, portanto, da
legítima posição jurídica de uma Ordem Terceira do Carmo é estar sob a
jurisdição da Ordem Primeira do Carmo. Para as Ordens Terceiras antigas,
existentes antes de 1918, e que não haviam satisfeito essas exigências
canônicas, o único meio de legitimar a sua situação jurídica er, pois,
agregar-se a de novo à Ordem Primeira.
Aos 16 de julho de
1948, o Santo Padre Pio XII, aprovou a Nova Regra da Ordem Terceira do Carmo,
elaborada pelo virtuoso Padre Frei Brenninger, assistente Geral e profundo
conhecedor da mística carmelitana. Conforme esta Nova Regra, existe apenas uma Ordem
Terceira do Carmo, dividida no mundo inteiro em muitos Sodalícios, que estão
sob a jurisdição de um sacerdote que não se chama mais “Comissário”,mas sim
“Diretor Espiritual”.
A
Partir de então iniciou-se um período de
vitalização da Ordem Terceira do Carmo. Oportunamente, não sei em que data, a
Província Carmelitana de Santo Elias, a fim de zelar melhor pelos sodalícios,
destacou um de seus membros para, como Delegado Provincial da Ordem Terceira do
Carmo, estabelecer contato com os Sodalícios a fim de manter-lhes vivos na fé,
na religião e no Carisma Carmelitano.
No decorrer dos
anos, exerceram a função de Delegado Provincial da OTC os seguintes religiosos
carmelitas: Frei Policarpo Van Levwen, O. Carm., Frei Antônio Faggiano,
O.Carm., Frei Lamberto Lambooy, O. Carm., Frei Nuno Alves Correia, O. Carm., e
de novo Frei Antônio Faggiano, O. Carm. De 1958 até a sua morte, a 13 de abril de
1967. Em todo esse período, com essas sucessivas assistências, os Sodalícios
que estava a sob a jurisdição da Ordem Primeira, mantiveram-se, na sua maioria,
vivos e outros foram canonicamente criados.
Depois da morte
de Frei Antônio Faggiano, O. Carm0 nova crise abalou a vida dos Sodalícios,
seja por incúria dos superiores seja pelas transformações do Concílio Vaticano
II através do surgimento de novas Associações Religiosas mais enquadradas dentro
do espírito do Vaticano II e a partir de então, a sobrevivência dos Sodalícios
da OTC- os nossos e os de outras Ordens Religiosas- ficaria dependendo do
empenho pelo qual as Ordens Religiosas adaptassem as Ordens Terceiras à
doutrina do Vaticano II. E foi o que as Ordens Religiosas fizeram.
Após inúmeras
reuniões de representantes das Ordens Religiosas realizadas em Roma, na década
de setenta, nasceu uma Regra “Padrão” para todas as Ordens Terceiras, regra
essa adaptada à mente e à doutrina do Concílio Vaticano II. Baseada nessa “Regra-
Padrão”, a nossa Ordem elaborou a mais nova Regra da Ordem Terceira do Carmo que
foi publicada e amplamente divulgada entre os Sodalícios em 1977,
salvaguardo-se assim a sobrevivência da maior da maior parte dos Sodalícios da
Ordem Terceira do Carmo.
Em princípios de
1978, eu assumi como Provincial a direção da Província Carmelitana de Santo Elias
e uma vez investido no cargo, como que para reparar um erro do nosso passado,
determinei-me a mim mesmo voltar a atenção para a Ordem Terceira do Carmo,
dando-lhe a merecida assistência espiritual.
Comecei o trabalho
através de cartas, visitas frequentes, retiros, encontros regionais,
comemorações centenárias, comunicações através do Boletim “Família Carmelitana”
e, finalmente, a criação do Secretariado da OTC. Tudo isso constituiu uma forma
de contato. Sem dúvida, não só para a sobrevivência, como também para a
revitalização dos Sodalícios. Em janeiro de 1986, deixei a presidência da
Província e com a anuência da gestão vigente, foi-me permitido continuar esse
trabalho à frente do Secretariado da Ordem Terceira do Carmo, agora como
Delegado Provincial.
Fraternalmente
no Carmelo. Frei Nuno Alves Corrêa, O. Carm.
Delegado
Provincial da OTC. Convento do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 1992.
NOTA: Frei Nuno Alves Corrêa: uma caminhada longa,
repleta de recordação. * 07/11/1914 – 84 anos – + 03/07/2008
Por Frei
Felisberto Caldeira de Oliveira, O.Carm.
Com Santa Terezinha, ele dizia: “Tudo é Graça”.
-------Há anos Frei Nuno se recolheu no Convento da Lapa, no Rio de
Janeiro, para se dedicar ao acompanhamento das Ordens Terceiras Carmelitas após
9 anos de serviço como Provincial. Esta missão ele a exerceu livre e
carinhosamente. Foi diretor espiritual da OTC da Esplanada em São Paulo,
capital. Tendo Frei Gabriel como vice-diretor dessa OTC, ele pôde assumir a OTC
do Rio de Janeiro e cuidou da Família Carmelitana com disciplina e zelo, quase
eliano.
-------Ultimamente, já ouvindo pouco e afônico, sentiu que seu corpo
não correspondia mais a seu ardor e desejo de trabalhar, mas continuou editando
a Revista da Família Carmelitana e o contato direto com os leigos carmelitas.
-------Em uma cadeira de rodas, dedicou-se a escrever para a Revista
indo até o último número, o de julho de 2008, dedicado à festa de N. Sra do
Carmo que ele queria celebrar aqui na terra, mas a Virgem Maria preferiu que
fosse com ela, no céu, chamando-o para a casa do Pai, no dia 03 de julho de 2008
às 02h:30 min da madrugada.
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BATE PAPO... Dom Vital fala sobre São José
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO, Nº 278. São José.
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO, Nº 831: São José e Santa Teresa.
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO, Nº 830: São José.
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quarta-feira, 18 de março de 2015
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO, Nº 830: Vinheta.
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terça-feira, 17 de março de 2015
A PALAVRA... Nº 829. A Bala Perdida e o Evangelho.
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segunda-feira, 16 de março de 2015
Pensamentos sobre a vocação em geral
Frei Geraldo D’Abadia Pires
Maciel, O. Carm.
Aproveito a
oportunidade deste mês de agosto para partilhar algumas descobertas que a vida
foi me ensinando a respeito da vocação. O que partilho é simples e direto e
fruto do que aprendi com meus formadores, estudantes carmelitas, confrades e o
povo de Deus. Quando a gente escreve assim corre o risco de não ser tão
profundo, mas ganha no acompanhar um pouco mais a nossa própria experiência.
1. A vocação tem a ver com o Mistério.
Com o sentido profundo que buscamos dar à nossa vida. Você não dá conta de tudo
e nem consegue explicar tudo. Nem é responsável por tudo. Num momento da vida
você é interpelado, tem um foguinho que ascende lá dentro do peito, e você se
sente chamado a responder a este Mistério que te envolve. É como se a gente se
sentisse carregado, atraído, em nosso desejo mais profundo. E você se solta
como Maria: “eis aqui a serva do Senhor”.
2. A vocação tem a ver com uma resposta livre.
Você se sente carregado, a iniciativa não é sua, mas, num certo sentido, o
chamado se chama. O convocado se convoca. Nós nos chamamos. Você ganha a
viagem, mas, quem a faz é você. Quem dá sentido e beleza à viagem é a pessoa e
a comunidade.
3. Vocação tem a ver com discernimento.
Você olha a vida, a Igreja, a Vida Religiosa, as necessidades do Povo de Deus,
olha para suas possibilidades, partilha seus sonhos com alguém que caminhou
bastante na vida e escolhe.
4. A vocação tem a ver com escolha e liberdade. A liberdade de uma
vida escolhida é uma das coisas mais encantadoras e atraentes. Quem é livre tem
capacidade de receber e de aceitar uma realidade, mas, arrisca-se na
transformação desta mesma realidade. Tem a liberdade de Jesus que disse: “foi
dito, mas, eu digo”.
5. Vocação tem a ver com adesão e consentimento.
Não adianta só refletir, se perguntar ou só criticar. Tem uma hora que vai ser
exigido uma adesão. Você tem que se envolver. Não é um filme para ser
assistido. E ao aderir você é responsável.
6. No cristianismo vocação tem a ver com Jesus de
Nazaré. Muita gente esquece disto. Jesus tem sonho, tem projeto de
vida concreto. Ele nos convida a segui-lo, a acompanha-lo na sua busca a
envolvermo-nos no mistério de sua pessoa. Ele reintegrou pessoas, teve
companhias, cultura e seus confidentes eram os pobres. Precisa dar uma boa
atenção ao Evangelho para conseguir captar o mistério de Jesus de Nazaré.
7. Vocação tem a ver com servir. Tem que
por a mão na massa. Não tem nada a ver com acomodação e indiferença diante da
realidade e dos apelos concretos que ela nos traz. É como Jesus ensinou. Não dá
para por a mão no arado e voltar atrás.
Como vocês
viram, foram sete pontinhos. Muito simples. Tem muitos outros, quem sabe, até
mais importantes. Você pode enriquecer esta página se você vive com intensidade
o seu chamado. Seja feliz na sua vocação. Se você, por acaso, escolher o
Carmelo nós ficaremos muito felizes em te acolher na família carmelitana.
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ORDEM TERCEIRA DO CARMO DE JUIZ DE FORA: Convite
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Meditar na Lei do Senhor e vigiar em oração.
FORMAÇÃO
E IDENTIDADE CARMELITANA: A identidade carmelitana na atual conjuntura eclesial.
Frei
Bruno Secondim. Clique aqui: https://youtu.be/ioEVQ3h_wXs).
1-Eis
o grande tema carmelita: até as pessoas menos instruídas sabem que o ideal
carmelitano é o da vida de oração. E em torno deste ponto focal deveriam
convergir todas as outras coisas: o horário, a moradia, a formação espiritual,
o sentido da maturidade espiritual, a direção espiritual, o apostolado. Não vou
entrar em toda esta literatura, que muitas vezes é mais apologética do que
útil. Quero tocar neste argumento sob um outro ponto de vista.
-
Uma tradição de conflitos e de hipocrisias: se é grande a glória para o
Carmelo neste campo – e disto ninguém duvida – é preciso também reconhecer que
as hipocrisias não faltam. E também são abundantes as manipulações. A primeira
hipocrisia é a de uma vida real que na verdade não parece dar esta importância
à oração e à meditação assídua da Palavra, da qual nasce o vigiar nas orações.
A solidão da cela era vista – e é vista ainda tantas vezes – como a ocasião
para se rezar um pouco, qualquer que seja a forma de oração. Ao contrário,
segundo a Regra, se está na cela sobretudo para meditar na Palavra, e fazê-la
florir numa resposta orante e perscrutadora (vigilantes: R 10). Sobre a
solidão, o silêncio, a oração mais ou menos intensa forjaram-se tantas
histórias no Carmelo: em nome do espírito primitivo, das não-mitigações, da
perfeição, etc.
- Uma releitura das intenções originais
do carisma nos ajuda a superar razões de polêmica e a reencontrar um sentido
novo para esta característica do Carmelo. Na releitura nova da Regra os
capítulos 10-17 formam um bloco único, e representam o modelo de Jerusalém. E,
por consequência devem ser interpretados numa unidade dinâmica. Se assim
fizermos, veremos bem como a Palavra ouvida e meditada na solidão floresce em
oração vigilante e em louvor sálmico, mas também em partilha dos bens e dos
sentimentos do coração. E tudo encontra o seu vértice na celebração
eucarística, que é plenitude do que a Palavra anuncia e promete, e fermento
para que a vida se transforme em koinonia e seja transfigurada na sobriedade e
na solidariedade em nome da Palavra (cf. a pregação itinerante: R 17).
-
A oração como vigilância: não pode ser interpretada como um tempo noturno
roubado ao sono para rezar. Mas antes como uma gramática do desejo: acende-se
no coração a certeza de uma presença e de um projeto, cujos contornos se
procuram na práxis (louvor, partilha, páscoa diária, reconciliação, luta
espiritual, ascese flexível, etc.). Mas também se propõe fazer de toda a
existência uma espera vigilante, um estar de sentinela, apaixonados e implorantes.
Não é, portanto, a quantidade ou o método que faz do Carmelo uma comunidade
orante. Mas este coração que vibra e espera, perscruta e implora, purifica-se e
põe em prática a Palavra.
-
Orar como Igreja e em nome da Igreja: este é na realidade o verdadeiro
sentido da vocação carmelita à oração. Uma oração não de horários e de tamanho,
mas de coração que ama e que implora, de paixão pelo Reino que trabalhosamente
se faz luz na história. Orar como Igreja é principalmente deixar-se amar e
convocar,. falar ao coração e salvar por meio da Palavra e da mesa eucarística,
da solidão e da corresponsabilidade, do trabalho e do silêncio, da fidelidade à
sabedoria dos séculos e da abertura ao novo que vai chegando. Se relermos os
nossos grandes mestres sob esta perspectiva, encontraremos muitas confirmações,
mas também um convite a mudar de esquema..
-
Uma oração teologal e não só orações: olhando-se bem para a Regra, mas ainda
para a nossa história e a nossa espiritualidade, descobrimos que a oração nunca
se desprende da história, antes está entrelaçada dentro da história, impregnada
de história. Reconhecemos que Deus está fazendo crescer os seus desígnios dentro da história: rezamos
desde dentro da nossa experiência de Filhos, e Cristo primogênito reza conosco
e em nós. Verdadeiramente rezamos antes de tudo com esta consciência, nele
reconhecendo misericórdia, perdão, ternura, fidelidade. A síntese é a oração do
Pai Nosso, que justamente vale tanto quanto o breviário inteiro.
-
Uma oração eclesial:
enquanto fruto do Espírito, que anima a Igreja, conhece os seus gemidos e
aspirações, e os eleva em nosso favor até onde está o Pai (Rm 8,26). Trata-se
certamente de uma experiência pessoal autêntica, que nasce do coração e da
interioridade, mas não se fecha sobre si mesma, exprime ao mesmo tempo a
comunhão dos irmãos, dos filhos de Deus, do edifício espiritual que vai
crescendo sob a guia do Espírito. Não percamos de vista a função central da
capela dedicada a Maria: a oração, que nasce na interioridade de cada um, tende
por sua natureza a se manifestar em expressões compartilhadas por todos, como
expressão coral de uma família , de uma comunidade.
-
Uma oração que é via para crescimento em humanidade: retenhamos que
hoje é muito importante colocar a nossa atenção sobre o dinamismo do
crescimento na autoconsciência cristã através da oração e o orar. Para que
todos nos demos conta de que aqui justamente está uma das grandes dificuldades
da nossa oração: que ela se torne não só um problema de quantidade e de tempo,
de fórmulas e de gestos, mas sobretudo de crescimento dinâmico, de maturidade
global. A Regra propõe-nos uma experiência unificada e unificante com o
mistério da salvação, que se realiza no tempo e caminha para a plenitude do
Reino escatológico. O escopo final é uma existência transfigurada, em que tudo
vem à luz em síntese: é este o sentido dos últimos três capítulos do texto. E
nós devemos ajudar os jovens a se encaminharem até este modelo, dinâmico,
coenvolvente, sem perigosas dicotomias. Se, pelo contrário, a nossa preocupação
é a de ensinar as descrições metodológica e psicológicas dos nossos mestres,
nós nunca formaremos orantes de coração vigilante.
2- A palavra é uma lâmpada para os
nossos passos [cf. Sl 118 (119) 105]. Queremos completar esta nossa exposição
mais uma vez com um texto bíblico, que talvez raramente tenhamos lido. São
alguns versículos do Sirácide 35,9-18. Limito-me a algumas anotações para
ajudar na interpretação.
- A hipocrisia do culto sem justiça: não
se pode separar o culto a Deus do modo de viver, seguindo uma moral dupla. Deus
não se deixa enganar pelas aparências quando se oferece os frutos de ações
perversas. Não basta rezar pessoalmente com intensidade, é preciso saber
distinguir a desonestidade em tantas situações e não concordar com a
hipocrisia.
- O semblante alegre , com ânimo bem
disposto: não há verdadeiro diálogo com Deus se não existe amor e alegria ao
fazê-lo, desejo de encontrá-lo. No constrangimento e no medo não floresce
verdadeira oração. Mas a alegria nasce também da resposta de Deus, gratuita e
generosa. “Bela é a misericórdia no tempo da aflição: é como nuvens que trazem
a chuva no tempo da seca (Sr 35,24)”.
- Deus ouve a prece do oprimido: a
Escritura toda no-lo testemunha. Deus conhece e escuta a súplica e o desabafo. Quer
dizer que é lícito desabafar-se e gritar; mas também que aquele que ama a Deus
deve aguçar os próprios ouvidos e abrir
o próprio coração para escutar como Deus e a reagir como Ele, “restabelecendo a
eqüidade”.
- Rezar com o corpo: notemos a ênfase corpórea
deste modo de orar. Reforça o sentido da luta, da fadiga, da solidão; é também
expressão de uma fé tenaz e confiante. É o corpo todo e a vida que se fazem
oração; não é apenas um dizer orações de qualquer maneira.
- Caminho de crescimento. Seja para quem
implora e desafia as nuvens para se fazer escutar, seja para a história da
humanidade, a oração do humilde torna-se graça que abala as injustiças e faz
realizar a justiça e a misericórdia. Bartolomeu de las Casas foi justamente
lendo este texto que se converteu de clérigo conquistador em profeta dos
oprimidos.
Para
refletir:
1º- Estamos convencidos de que devemos
repensar o sentido da nossa vocação para a oração?
2º-Como tornar-se Igreja orante e não só
fazer orações?
3º- Como crescer em humanidade e
solidariedade rezando?
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domingo, 15 de março de 2015
Jô Soares sobre a atual situação política do Brasil - novembro de 2014
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ORDEM TERCEIRA DO CARMO DA LAPA/RJ: Um olhar
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sábado, 14 de março de 2015
CARMO DE TAUBATÉ/SP: Um olhar.
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SOS ORDEM TERCEIRA DE TAUBATÉ/SP: Convocação para as Missões Carmelitanas.
Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
Nós; Frei
Petrônio de Miranda, Delegado Provincial da Ordem Terceira do Carmo, Paulo
Daher, Coordenador da Comissão Provincial da Ordem Terceira do Carmo e Vicente,
Conselheiro da Comissão Provincial, estivemos neste sábado, 14, visitando o
Sodalício de Taubaté, São Paulo.
Depois de 65
Anos, a Ordem Terceira do Carmo daquela cidade consta apenas de 7 irmãs entre
60 a 90 anos. O que fazer? Deixar morrer a história carmelitana naquela cidade?
Continuar com o grupo das piedosas e santas mulheres devotas de Nossa Senhora
do Carmo até a última a falecer? Estas e
outras perguntas suscitaram uma boa conversa na noite de ontem, sexta-feira, e
na manhã de hoje, sábado.
Na verdade,
mesmo na noite de ontem já podíamos ver a famosa luz no fim do túnel. Luz no
fim do túnel? Isso mesmo meu caro irmão e minha cara irmã que me acompanha no
Olhar Jornalístico. Refiro-me ao jovem, padre Ricardo, da Paróquia de São João
Bosco, local onde fizemos a reunião naquela cidade. Esse padre sonha em ser
Terceiro Carmelita. E mais! Vamos fazer uma Missão Carmelitana do dia 14 a 17
de maio para propagar a Espiritualidade carmelitana naquela Paróquia e no
final, além do padre, que vai entrar para o noviciado, mais 15 irmãos e irmãs vão
começar a caminhada no Sodalício.
Portanto, se
você é da Ordem Terceira e deseja passar 4 dias em Missão na cidade de Taubaté
ou se for o caso, dois ou um dia, entre em contato comigo pelo e-mail: missaodomgabriel@bol.com.br (Frei Petrônio
de Miranda)
Louvo a Deus
através da Virgem do Santo Escapulário que nos mostrou um novo caminho através
da Missão Carmelitana para despertar naquela sodalício a Espiritualidade do
Carmo neste ano dos 500 Anos do nascimento de Santa Teresa de Jesus. Conto com
as orações de todos vocês.
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sexta-feira, 13 de março de 2015
A PALAVRA... Nº 826: Ser Carmelita é Ser Contemplativo- 02.
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quinta-feira, 12 de março de 2015
Os ‘lobos’ retornam ao Vaticano
Setores
da Cúria que atacaram Bento XVI no passado agora buscam impedir que Francisco
ceda às pressões da Itália para que a Santa Sé deixe de ser um paraíso fiscal.
Os lobos do Vaticano – poderosos setores
da Cúria que pressionaram Bento XVI até obter sua renúncia, em fevereiro de
2013 – estão de volta. Eles permaneciam escondidos desde então, contemplando
com certo desgosto as tentativas de abertura feitas por Francisco às novas
formas de família e os pronunciamentos sociais dele, distantes do estilo
acadêmico, que fazem muitos católicos recuperarem a fé na Igreja e muitos
líderes mundiais voltarem seus olhos para Roma. Mas agora, justamente quando o
papa Jorge Mario Bergoglio pretende de uma vez por todas tornar menos opacas as
finanças do Vaticano – aprovando severas leis internas de transparência e
negociando com o Governo italiano para que a Santa Sé deixe de ser um paraíso
fiscal –, esses lobos do poder e do dinheiro estão tentando evitar esse
processo de regularização com as mesmas armas que usaram contra o alemão Joseph
Ratzinger: o vazamento de documentos envenenados, de modo a semear a dúvida e a
divisão entre o Papa e seus colaboradores.
Se, como já denunciou jornal
L'Osservatore Romano, Bento XVI era "um pastor rodeado por lobos",
Francisco é simplesmente um homem sozinho, talvez agora mais do que nunca. Os
milhares de fiéis que todas as quartas e domingos lotam a praça de São Pedro –
nos tempos de Bento XVI, o movimento se limitava a ônibus fretados para
aposentados, com um sanduíche incluído – não imaginam até que ponto Bergoglio
permanece isolado e solitário perante a resistência de poderosos setores da
Cúria. Não se trata mais da oposição manifesta dos conservadores contra a abertura
do Pontífice aos divorciados que voltam a se casar ou aos casais homossexuais,
nem do desconforto dos puristas por sua maneira de se expressar. Agora se trata
de evitar a todo custo que Bergoglio e o homem que ele trouxe de longe para
acabar com o bacanal financeiro, o cardeal australiano George Pell, alcancem
seu objetivo de transformar o IOR (Instituto para as Obras da Religião, nome
oficial do banco do Vaticano) em algo que nunca foi: uma instituição
transparente.
Os vazamentos buscam debilitar Pell,
revelando supostos gastos com voos, alfaiates e salários de colaboradores,
justamente no momento em que tanto o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi,
como o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, admitiram que as negociações
para acabar com o sigilo bancário no Vaticano estão muito avançadas. Renzi, que
nos últimos dias chegou a acordos fiscais com a Suíça, Liechtenstein e Mônaco
para eliminar o sigilo bancário, declarou que "a Santa Sé está interessada
em fazer uma limpeza" no IOR e que a Itália, habituada nos últimos anos a
esbarrar nas grossas muralhas do Vaticano, deseja recuperar "um pouco de
dinheiro" das contas de italianos depositadas no menor país do mundo.
Os
vazamentos de documentos internos buscam debilitar o Papa
Também Lombardi admitiu que as
negociações com a Itália buscam "a transparência mediante a troca de
informação com fins fiscais". Em outras palavras, ainda falta terminar a
grande operação de limpeza que foi iniciada timidamente por Bento XVI em 2011 e
que Francisco prosseguiu, fechando 3.000 contas suspeitas e congelando outras
2.000. E, embora seja possível que o dinheiro mais sujo já tenha fugido como
uma alma levada pelo diabo, certos setores da Cúria relutam em perder essa
opacidade que tornava tão atraente um paraíso fiscal no coração de Roma, mas ao
mesmo tempo tão distante da Itália.
O método de semear a discórdia entre
Francisco e o cardeal Pell é calcado nas manobras que conseguiram isolar e
depois derrubar Bento XVI: o vazamento de documentos sigilosos. "Se você
observar", confidencia um alto funcionário da Secretaria de Estado do
Vaticano, "o vazamento dos documentos por parte de Paolo Gabriele [o então
mordomo de Ratzinger] começou em 2012, justamente quando o papa Bento tentava
reformar o IOR, e os vazamentos interessados de agora coincidem com a aprovação
dos estatutos da nova Secretaria de Economia. Tanto Ratzinger na época como
Bergoglio agora perseguiam o mesmo objetivo: reformar as finanças vaticanas. E
os vazamentos – tanto os de então como os de agora – buscam, pelo contrário,
impedi-lo de fazer isso. Aquele escândalo provocou um grande sofrimento para
Bento XVI e contribuiu para sua abdicação; não acredito que possam fazer o
mesmo com Francisco".
Conta-se que Jorge Mario Bergoglio,
depois de ler no semanário L'Espresso a transcrição de reuniões internas onde
altos prelados se queixavam do grande poder de George Pell e da
"sovietização" do Vaticano, pediu explicações ao cardeal australiano,
a quem pelo menos até agora descrevia como o seu ranger (patrulheiro). Pell
pediu ao Papa que, apesar dos ataques, continue confiando nele. Fonte: http://brasil.elpais.com
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quarta-feira, 11 de março de 2015
CARMELITAS DO SUDESTE: Encontro Vocacional.
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terça-feira, 10 de março de 2015
V Centenário do nascimento de Santa Teresa de Ávila, uma santa apaixonada.
"Para Teresa de Jesus, Deus é o que
há de mais importante na sua vida, um Deus muito próximo e humano. Diz que
podemos encontrá-Lo em toda a parte, especialmente dentro de nós mesmas
(os)", escreve Rita Romio, religiosa da Companhia de Santa Teresa de
Jesus.
Eis
o artigo.
“Nada te perturbe, nada te espante, tudo
passa, Deus não muda,
a paciência tudo alcança. Quem a Deus
tem, nada lhe falta,
só Deus basta” Santa Teresa de Jesus
(Poesias 9).
Feliz aniversário e felizes vésperas
para você, Teresa de Jesus. Estamos em festa, gratidão e júbilo! Trata-se de
nada mais, nada menos que o V Centenário do seu nascimento, 28 de março de
1515.
Teresa Sánchez de Cepeda y Ahumada, sua
luta continua viva entre nós ao recordar a sua força feminina, que marcou
história. Provocou um movimento de mulheres com a meta de viver o espírito
evangélico como pobres, orantes e iguais, as Carmelitas Descalças. E, como se
não bastasse, ao propor isso aos homens, tornou-se um caso raro na história da
Igreja, uma mulher reformadora de uma Ordem masculina, os Carmelitas Descalços.
Quem foi esta mulher, nascida em Ávila,
Espanha, e que num determinado momento da sua vida decide chamar-se Teresa de
Jesus? Qual é o seu segredo que a tornou tão especial que seu nome atravessou
cinco séculos de existência, e que foi proclamada Doutora da Igreja? Por que
sua vida e escritos continuam despertando apaixonado interesse em muitas
seguidoras e seguidores? [1]
Certamente, o que a torna fascinante e
atual é a narração da sua experiência de integração humana em todas as suas
dimensões. Lutou muito para encontrar a verdade. Realizando a descoberta do
Transcendente, sua vida se torna uma contínua paixão por Deus e pela
humanidade. Enfrenta muitas adversidades, mas assume a sua missão com
“determinada determinação”.
A leitura dos seus escritos desperta as
leitoras e leitores, para a aventura da amizade com o Transcendente, como
Alguém que ela encontrou e que deu sentido à sua existência, ao seu agir[2].
Com uma espiritualidade amorosa, libertadora e apaixonada, incentiva a
descoberta de Deus dentro de nós, numa relação de amizade com Alguém que nos
ama e “sempre nos espera”.
Para Teresa de Jesus, Deus é o que há de
mais importante na sua vida, um Deus muito próximo e humano. Diz que podemos
encontrá-Lo em toda a parte, especialmente dentro de nós mesmas (os). Ao
escrever sua experiência espiritual, fruto da sua amizade com Deus e com as
pessoas, nos deixou o legado de uma espiritualidade para o nosso tempo, podendo
encontrá-la em seus vários escritos.
Santa Teresa escreve sobre sua busca e
experiência de amizade com as pessoas e com Deus: “Não direi coisa que não
tenha experimentado muito”(V 18, 8); “o que disser, tenho-o comprovado por
experiência” (V 22, 5; 28, 7).
Trazia consigo a força do amor
apaixonado por Deus, por isso anima a permanecer firme no caminho:
“Aos que desejam seguir sem parar, até o
fim, até chegar a beber desta água viva, direi como devem começar. Muito
importa, e acima de tudo, ter uma grande e firme determinação de não parar até
chegar à meta, surja o que surgir, aconteça o que acontecer, custe o que
custar, murmure quem murmurar, quer chegue ao fim, quer morra no caminho, ou
falte coragem para os trabalhos que nele se encontram. Ainda que o mundo venha
abaixo havemos de prosseguir” (C21,2).
Para Teresa a pessoa é como um castelo
habitado pela Trindade (IM,1-5) à espera do encontro com sua criatura: “A alma
é como um castelo, todo de diamante ou de cristal com muitas moradas. E no
centro, a principal, é onde passam as coisas mais secretas entre Deus e a
alma”. Nele há muitas moradas, que expressam os distintos níveis da relação que
a pessoa tem consigo, com os outros, com Deus e com o mundo. O conhecimento
próprio é essencial para essa viagem interior. “A porta para entrar nesse
castelo é a oração e reflexão” (IM). Nesse processo, Teresa adverte para não
ficar olhando para as misérias humanas, e sim para Jesus Cristo, o grande
amigo. É um dinamismo onde a pessoa reconhece sua identidade e o mistério da
sua liberdade. Teresa adverte que, quando a pessoa se nega ao Amor, está se
fechando em si mesma (IM6-8). E, para fazer frente a uma antropologia
egocêntrica, Teresa propõe um dinamismo de êxodo - a pessoa deve entrar dentro
de si, autoconhecer-se, aceitando a própria realidade, como também a realidade
alheia. A imagem do castelo interior expressa um dinamismo dialético de
integração entre interioridade e exterioridade, levando a pessoa a sair de si
mesma, vivendo numa relação progressiva de entrega, partilhando seus dons,
criando novas relações.
Outra imagem teresiana para expressar o
processo de caminhada da pessoa em relação a Deus, é a do bicho-da-seda.
Através do símbolo da transformação do bicho-da-seda numa formosa borboleta,
Teresa quer expressar o chamado à transformação em Cristo (IIM, 2). Supõe um
caminho de morte vida, ganhos e perdas, segundo a lógica do seguimento,
trilhado com Cristo e em Cristo. É na vivência do amor que a pessoa integra
todas as suas potencialidades. As crises e contradições podem converter-se em
lugar de encontro. A pessoa, sabendo-se amada, responde amando. Sente-se
convidada a “conhecê-Lo, amá-Lo, torná-Lo conhecido e amado”[3].
Na analogia teresiana, a pessoa que
começa a tratar de amizade com Deus “deve fazer de conta que começa a plantar
uma horta em terra muito infrutífera, que tem muitas más ervas, para que nele
se deleite o Senhor. Sua Majestade arranca as más ervas e vai plantando as
boas”(V11,6). A própria pessoa é a horta, exposta às intempéries. Ela mesma deve
cultivar o terreno, preparar a terra para que esteja em condições de acolher a
água da chuva. Essa água é dom de Deus, o Jardineiro. Teresa sabe que o
seguimento de Jesus Cristo é uma opção pessoal, mas também é dom e graça. O
símbolo do cultivo da horta é um convite para a escuta, o silêncio, a acolhida,
a espera e o reconhecimento do dom gratuito de Deus.
A imagem teresiana da amizade talvez
seja a que melhor expressa a experiência teresiana da oração como relação viva
e interpessoal com Deus. Supõe amor, intimidade, reciprocidade, realismo e
capacidade de relação com as pessoas. Sem esses elementos, é muito difícil que
a pessoa possa integrar as suas diversas dimensões. “Para falar com Deus não é
necessário ir ao céu, nem falar em altos brados. Ele está tão perto que ouvirá,
basta pôr-se em solidão e olhar para dentro de si” (C28,2). É uma comunicação
com Deus de coração a coração: “Pensais que ele está calado? Mesmo que não o
ouçamos, Ele nos fala ao coração, quando de coração lhe pedimos”(C24,5). Teresa
anima para contemplar o Mestre na sua humanidade e assim poder conversar com
Ele, não com orações complicadas, mas a partir do coração e da vida, “é isto o
que Ele mais preza”, conclui ela. “Juntos caminhemos, Senhor, por onde fordes
irei eu, por onde passardes, hei de passar”(C26,6).
Teresa também faz analogia com a imagem
da pessoa apaixonada. A vida não é senão entrega e doação apaixonada e
apaixonante. É importante observar que Teresa não se fecha num intimismo. A
máxima união com Deus é ao mesmo tempo compromisso com o mundo, solidariedade
com a humanidade:
“O Senhor quer obras” (M5). “Procurai
ser pregadoras em obras” (C 7,7; 15,6). Na oração, “o importante não está em
pensar muito, senão em amar muito... Talvez não saibamos o que é amar ... não
está no maior gosto, mas na maior determinação de desejar contentar a Deus em
tudo” (IVM7; cf. F5,2). “O amor de Deus não consiste nas lágrimas, nas
delícias, nas ternuras da oração, mas em servir a Deus com humildade, fortaleza
e justiça” (V11,13; IV M1,7). “Se contemplar, ter oração mental, ter oração
vocal, curar enfermos, servir nas coisas da casa e trabalhar – mesmo nas
tarefas mais humildes –, é servir ao Hóspede que vem ter conosco ficando em
nossa companhia, comendo conosco e conosco se recreando, que nos importa
servi-Lo mais de uma maneira do que de outra?” (C 17,6). “Ensinai mais com
obras que com palavras”(R66; C 5,2).
Para Teresa a missão exige ardor
missionário, ou seja, empolgação e ânimo pela causa do Reino.
“Até os pregadores fazem seus sermões de
maneira a não descontentar. A intenção é boa, e também a obra, mas, dessa
maneira, poucos se corrigem. E qual a razão de não serem muitos os que pela
pregação deixam os vícios públicos? Sabe o que me parece? É que os pregadores
tem demasiada prudência. Não estão tomados pelo grande fogo do amor de Deus,
como estavam os Apóstolos. Dão calor brando. Não digo que os iguale em ardor,
mas quisera mais fogo do que agora vejo. ... Os Apóstolos ... não se
incomodavam com perder tudo ou ganhar tudo, já que, quem de fato arrisca tudo
por Deus, não distingue entre essas coisas (V 16,7).
A caminhada ao seguimento a Jesus Cristo
nos pede uma determinação pessoal. Mas não caminhamos sozinhas/os. Para
perseverar e avançar no processo, sentimos a necessidade de partilhar e nos
animar mutuamente. “Gostaria de insistir que procurem não esconder seu talento
(cf. Mt 25,5), pois Deus parece ter querido escolhê-los para beneficiar muitas
outras (pessoas), especialmente nesta época em que são necessários amigos
fortes de Deus para sustentar os fracos” (V15,5).
Teresa, mulher que soube enfrentar
dificuldades, sabia a eficácia de ter um horizonte amplo: “Viste o grande
empreendimento a que desejamos nos dedicar. ... Está claro que precisamos
trabalhar muito, e muito ajuda ter pensamentos elevados, para que as obras
também o sejam” (C 4,1). “É indispensável ter grande confiança. Convém muito
não amesquinhar os desejos, e confiar em Deus” (V13,2).
Para esta mulher, que amou e
experienciou a humanidade de Jesus Cristo, Deus é aquele que está sempre nos
esperando. Não encontrar-se com Ele é “uma pena, muita pena” diz ela.
Certamente, a imensa capacidade de apaixonar-se – por si mesma, pelas pessoas,
por Deus, e pela humanidade – e manter-se viva por meio da capacidade de doar-se
de diversas maneiras, fez com que o nome de Teresa de Ávila chegasse a nós.
NOTAS:
1 - Curiosidades: A francesa Marie
Françoise Thérèse Martin (1873-1897), conhecida como Santa Teresinha do Menino
Jesus, foi discípula de Teresa de Ávila. Juana Fernández Solar (1900-1920),
chilena, hoje conhecida como Santa Teresa dos Andes, ao tornar-se monja
carmelita como Santa Teresinha, também assumiu o nome de Teresa de Jesus. A
albanesa Anjezë Gonxhe Bojaxhiu M.C. (1910-1997), Madre Teresa de Calcutá,
quando se tornou religiosa de Nossa Senhora do Loreto, admiradora da Santa de
Ávila, escolhe ser chamada de Teresa. Por considerar muita pretensão se parecer
com a santa espanhola, contenta-se em ser parecida com a humilde carmelita de
Lisieux, Teresinha do Menino Jesus.
2 - Cf. MOLINS, M.V. “Teresa mudou seu
nome!”, Porto Alegre: Padre Réus, 2012, p.5-6.
3 - Lema do sacerdote espanhol Santo
Enrique de Ossó e Cervelló que, desde muito jovem, se aproximou de Teresa de
Jesus, através da leitura de seus escritos. Cativado pelos ensinamentos da
Santa de Ávila, tornou-se seu incansável divulgador. Entre outras obras fundou
a Companhia de Santa Teresa de Jesus (1876), as Irmãs Teresianas, desejando que
fossem “santas e sábias” como Teresa de Jesus; “outras Teresas de Jesus” na
atualidade, com a missão de “conhecer, amar e tornar Jesus Cristo conhecido e
amado”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
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A PALAVRA... Nº 823: A Praticidade de uma devoção.
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segunda-feira, 9 de março de 2015
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 822: Ter medo...
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domingo, 8 de março de 2015
FREI PETRÔNIO: Homilia do 3º Domingo da Quaresma.
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO-08. (Dia Internacional da mulher)
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CARMO DE JUIZ DE FORA- 75 ANOS: Mensagem da Priora.
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Francisco planeja canonizar os pais de Santa Teresinha durante sínodo da família
Louis
e Marie Zelie Guerin Martin, pais de Santa Teresa de Lisieux (CNS / cortesia do
Santuário de Lisieux)
O Papa Francisco deseja canonizar Louis e Zelie
Martin, pais de Santa Teresa de Lisieux, durante o Sínodo dos Bispos sobre a
família em Outubro.
Cardeal Angelo Amato , prefeito da Congregação para
as Causas dos Santos, líder de uma conferência 27 de fevereiro, sobre o papel
dos santos na vida da Igreja, anunciou que "graças a Deus, em outubro de
ambos os cônjuges, pais de Santa Teresinha de Lisieux , será canonizado. "
Blessed Louis e
Marie Zelie Guerin Martin se casaram em 1858. O casal teve nove filhos, mas
quatro deles morreram na infância. Os cinco que sobreviveram - incluindo St. Therese - tudo entrou na
vida religiosa. Zelie Martin morreu de câncer
em 1877, com a idade de 45 anos; o marido morreu quando ele
tinha 70 anos em 1894.
O casal foi beatificado
em 2008. Acredita-se que os primeiros pais de santo a ser beatificados, com
destaque para os pais papel importante que desempenham na educação humana e
espiritual de seus filhos.
Seguindo normais Vaticano procedimentos, antes de sua
canonização do papa teria de reconhecer um milagre que ocorreu após as orações
para a intercessão do casal diante de Deus. O decreto
deverá ser assinado antes da Páscoa.
O próximo passo seria que o papa para consultar com os
cardeais da Igreja e mantenha um consistório com cardeais presentes em Roma
para anunciar a decisão de prosseguir com a cerimônia durante o Sínodo dos
Bispos sobre a família 04-25 outubro. A autoridade do Vaticano disse
que provavelmente reunião terá lugar em Junho.
De acordo com o site
do santuário Lisieux, um milagre que está sendo estudada para o casal canonização envolve uma menina na diocese
de Valência, na Espanha. Nascido prematuramente e com
múltiplas complicações com risco de vida, Carmen sofreu uma grande hemorragia
cerebral, o que poderia ter causado danos irreversíveis. Seus pais oraram por intercessão do casal. A menina sobreviveu e é saudável.
Papa Francis tem
uma especial devoção a Santa Teresinha. O papa usado para manter uma foto da freira carmelita francesa do
século 19 em sua prateleira da biblioteca quando era arcebispo de Buenos Aires,
Argentina. Ele disse que quando ele tem um problema, ele
pede St. Therese "não para resolvê-lo, mas para levá-la em suas mãos e me
ajude a aceitá-lo." Como um sinal de que ela ouviu
seu pedido, ele disse: "Eu quase sempre receber uma rosa branca."
Antes de abrir a
outubro 2014 reunião do Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a família, o
Papa Francis venerou as relíquias de Santa Teresa, seus pais e um outro casal,
o Beato Luigi e Maria Beltrame Quattrocchi; as relíquias foram levadas a Roma
especificamente para orações durante as discussões dos bispos sobre a vida
familiar.
Tradução: Google
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CARMO DE JUIZ DE FORA- 75 ANOS: Mensagem do Monsenhor Falabella
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sábado, 7 de março de 2015
3º Domingo da Quaresma: Um templo novo ( JO 2, 13-25).
A leitura que a Igreja propõe neste
domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo. João 2, 13-25 que corresponde ao
Terceiro Domingo de Quaresma, Ciclo B, do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol
José Antonio Pagola comenta o texto.
Eis
o texto
Os quatro evangelistas fazem-se eco do
gesto provocador de Jesus expulsando do templo “vendedores” de animais e
“cambistas” de dinheiro. Não pode suportar ver a casa do Seu Pai cheia de
pessoas que vivem do culto. A Deus não se compra com “sacrifícios”.
Mas João, o último evangelista,
acrescenta um diálogo com os judeus em que Jesus afirma de forma solene que,
após a destruição do templo, Ele “o levantará em três dias”. Ninguém pode
entender o que diz. Por isso, o evangelista acrescenta: “Jesus falava do templo
do Seu corpo”.
Não esqueçamos que João escreve o seu
evangelho quando o templo de Jerusalém leva vinte ou trinta anos destruído.
Muitos judeus sentem-se órfãos. O templo era o coração da sua religião. Como
poderão sobreviver sem a presença de Deus no meio do povo?
O evangelista recorda aos seguidores de
Jesus que eles não têm de sentir nostalgia do velho templo. Jesus, “destruído”
pelas autoridades religiosas, mas “ressuscitado” pelo Pai, é o “novo templo”.
Não é uma metáfora atrevida. É uma realidade que irá marcar para sempre a
relação dos cristãos com Deus.
Para quem vê em Jesus o novo templo onde
habita Deus, tudo é diferente. Para encontrar-se com Deus, não basta entrar
numa igreja. É necessário aproximar-se de Jesus, entrar no Seu projeto, seguir
os Seus passos, viver com o Seu espírito.
Neste novo templo que é Jesus, para
adorar a Deus não bastam o incenso, as aclamações nem as liturgias solenes. Os
verdadeiros adoradores são aqueles que vivem ante Deus “em espírito e em
verdade”. A verdadeira adoração consiste em viver com o “Espírito” de Jesus na
“Verdade” do Evangelho. Sem isto, o culto é “adoração vazia”.
As portas deste novo templo que é Jesus
estão abertas a todos. Ninguém está excluído. Podem entrar nele os pecadores,
os impuros e, inclusive, os pagãos. O Deus que habita em Jesus é de todos e
para todos. Neste templo não se faz discriminação alguma. Não há espaços
diferentes para homens e para mulheres. Em Cristo já “não há varão e mulher”.
Não há raças elegidas nem povos excluídos. Os únicos preferidos são os
necessitados de amor e vida. Necessitamos igrejas e templos para celebrar Jesus
como Senhor, mas Ele é o nosso verdadeiro templo.
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Um templo novo
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 821: Jesus chutou o pau na barraca.
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75 ANOS DO SODALÍCIO DE JUIZ DE FORA: Vinheta da Festa.
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A lista do Ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
Se
você votou em um deles, você também está na lista. O quê! Isso mesmo! Se você
votou em um nesta lista, você é o responsável indireto pela corrupção.
Vice-governador
João Leão (PP-BA) – vice-governador da
Bahia
Senadores
Renan Calheiros
(PMDB-AL) – presidente do Senado e do Congresso Nacional
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Benedito de Lira (PP-AL)
Ciro Nogueira (PP-PI) – senador pelo Piauí e presidente nacional do PP
Edison Lobão (PMDB-MA) – senador pelo Maranhão e ex-ministro de Minas e Energia
Fernando Collor (PTB-AL) – senador por Alagoas e ex-presidente da República
Gladison Cameli (PP-AC)
Gleisi Hoffmann (PT-PR) – senadora pelo Paraná e ex-ministra da Casa Civil
Humberto Costa (PT-PE) – senador por Pernambuco e ex-ministro da Saúde
Lindberg Farias (PT-RJ) – senador pelo Rio de Janeiro e ex-candidato ao governo do Estado
Romero Jucá (PMDB-RR) – senador por Roraima e ex-líder do governo no Senado
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Deputados
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Benedito de Lira (PP-AL)
Ciro Nogueira (PP-PI) – senador pelo Piauí e presidente nacional do PP
Edison Lobão (PMDB-MA) – senador pelo Maranhão e ex-ministro de Minas e Energia
Fernando Collor (PTB-AL) – senador por Alagoas e ex-presidente da República
Gladison Cameli (PP-AC)
Gleisi Hoffmann (PT-PR) – senadora pelo Paraná e ex-ministra da Casa Civil
Humberto Costa (PT-PE) – senador por Pernambuco e ex-ministro da Saúde
Lindberg Farias (PT-RJ) – senador pelo Rio de Janeiro e ex-candidato ao governo do Estado
Romero Jucá (PMDB-RR) – senador por Roraima e ex-líder do governo no Senado
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Deputados
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – presidente da
Câmara e ex-líder do PMDB na Câmara
Afonso Hamm (PP-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Arthur Lira (PP-AL)
Dilceu Sperafico (PP-PR)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
José Mentor (PT-SP)
José Otávio Germano (PP-RS)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Luís Carlos Heinze (PP-RS)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Missionário José Olimpio (PP-SP)
Nelson Meurer (PP-PR)
Renato Molling (PP-RS)
Roberto Balestra (PP-GO)
Roberto Britto (PP-BA)
Sandes Júnior (PP-GO)
Simão Sessim (PP-RJ)
Vander Loubet (PT-MS)
Waldir Maranhão PP-MA)
Afonso Hamm (PP-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Arthur Lira (PP-AL)
Dilceu Sperafico (PP-PR)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
José Mentor (PT-SP)
José Otávio Germano (PP-RS)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Luís Carlos Heinze (PP-RS)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Missionário José Olimpio (PP-SP)
Nelson Meurer (PP-PR)
Renato Molling (PP-RS)
Roberto Balestra (PP-GO)
Roberto Britto (PP-BA)
Sandes Júnior (PP-GO)
Simão Sessim (PP-RJ)
Vander Loubet (PT-MS)
Waldir Maranhão PP-MA)
Políticos sem mandato
Mário Negromonte (PP-BA) – ex-ministro
das Cidades, atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia
Roseana Sarney (PMDB-MA) – ex-governadora do Maranhão e ex-senadora
Aline Corrêa (PP-SP)
Carlos Magno (PP-RO)
Cândido Vaccareza (PT-SP)
João Pizzolatti – (PP-SC)
José Linhares (PP-CE)
Luiz Argôlo (ex-PP, atual SD-BA)
Pedro Corrêa (PP-PE)
Pedro Henry (PP-MT)
Roberto Teixeira (PP-PE)
Vilson Covatti (PP-RS)
Roseana Sarney (PMDB-MA) – ex-governadora do Maranhão e ex-senadora
Aline Corrêa (PP-SP)
Carlos Magno (PP-RO)
Cândido Vaccareza (PT-SP)
João Pizzolatti – (PP-SC)
José Linhares (PP-CE)
Luiz Argôlo (ex-PP, atual SD-BA)
Pedro Corrêa (PP-PE)
Pedro Henry (PP-MT)
Roberto Teixeira (PP-PE)
Vilson Covatti (PP-RS)
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