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sábado, 26 de outubro de 2013
A PALAVRA, Nº 442. 30º Domingo do Tempo Comum. Ano- C.
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Artigos do Frei Petrônio de Miranda
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O Papa Francisco estaria trazendo o relativismo à Igreja?
Apesar de muitas más interpretações, as
pessoas que realmente se dedicam à missão entendem muito bem o Papa Francisco
Algumas
pessoas ou grupos católicos manifestaram sua desorientação sobre alguns
enfoques que o Papa apresenta sobre aspectos do magistério da Igreja. Há quem
pense que o Papa vai "minar" a situação da Igreja, "em uma época
em que ela já se encontra marginalizada pela cultura, cada vez mais
laica". Outros acham que o Papa é uma pessoa notável, mas talvez
imprudente.
O
superior da Fraternidade de São Pio X, Dom Bernard Fellay, comentou que
Francisco "é um verdadeiro modernista"; disse que "a situação da
Igreja é um verdadeiro desastre, e o Papa atual está piorando dez mil vezes
esta situação".
"Se
o atual Papa continuar como começou – afirmou Fellay –, ele dividirá a Igreja.
Está explodindo tudo." O líder lefebvrista também disse que "Deus é
muito maior que nós e muito maior que o trabalho destes ministros
imperfeitos", e acrescentou que é preciso segui-los "quando dizem a
verdade", não quando "oferecem lixo".
Vale
a pena refletir sobre este fenômeno provocado pelo estilo direto e próximo que
o Papa Francisco está expressando em seu pontificado.
Cada
papa tem o seu estilo, e o de Francisco está demonstrando que toca as pessoas e
as interpela. É evidente que os papas são diferentes, assim como as formas de
viver a fé. A Igreja teve recentemente um Papa evangelizador, João Paulo II;
outro teólogo, que foi Bento XVI; e agora tem um Papa missionário, com um forte
conteúdo profético. E os profetas costumam ser incômodos.
Em
uma coluna de opinião do "El País", Anastasio Gil, diretor das
Pontifícias Obras Missionárias (POM) na Espanha, observou um fato revelador:
"A chave do Papa Francisco radica no método missionário do primeiro
anúncio. Daí que, como podemos testemunhar na sede das POM, o entusiasmo com o
qual os missionários estão vivendo este momento da Igreja não tem a ver com o
Papa, mas com eles mesmos".
Segundo
o representante das POM, o Papa Francisco "está conferindo ao papado a
forma missionária de entender e de praticar o Evangelho na história".
Ele
explica: "O conceito de missão do Bispo de Roma procede da sua experiência
em situações de extremos antropológicos, da sua compreensão da relação entre o
Evangelho e os pobres, da sua proposta radical de um cristianismo que olha para
cada homem e para cada mulher sem preconceitos, ao mesmo tempo em que fica em silêncio
para ouvir as batidas do seu coração".
"É
um silêncio que não pergunta, só escuta e acompanha, já que a distância entre
cada coração e o Evangelho, entre cada coração e a possibilidade de encontro
com Jesus de Nazaré já não é medida com conceitos e com palavras, mas com a
experiência", completa.
Anastasio
Gil comenta que "nós, que fazemos missões, entendemos bem o Papa", já
que o espírito missionário não coloca a norma acima de tudo: atende-se as
pessoas, sejam elas quem forem, sem julgá-las, sem questioná-las. Só depois
desse processo é que se extrai um resultado.
Os
"progressistas" sempre discordaram dos papas que não lhes agradavam,
por considerá-los conservadores demais. Esta atitude significou, em geral,
romper a comunhão com o Papa e com a Igreja.
Agora
este fenômeno ocorre no outro extremo: as pessoas ou grupos que se declaram
partidários da ortodoxia católica podem cair em uma contradição muito grande se
romperem sua comunhão com o Papa.
O
cristão não escolhe o Papa porque gosta mais ou menos do seu estilo; sua figura
vai muito além disso, apesar dos erros que, como ser humano, ele possa cometer.
A infalibilidade é dogma.
Este
fenômeno – mínimo, por enquanto – não deixa de revelar a evidência de que a
cultura da desvinculação e a mentalidade relativista, que situam a
subjetividade acima de tudo, são contaminações que afetam tudo e todos, também
a Igreja e os cristãos. A principal proteção contra este risco é ter uma
consciência suficientemente sólida para não se afastar dos fundamentos.
Cabe
recordar o precedente do Papa Leão XIII, tradicionalmente incompreendido pelos
seus contemporâneos. Na Espanha, por exemplo, chegaram a rezar Missas pelas sua
conversão. Mas ele finalmente entrou para a história como um grande e
visionário Sucessor de Pedro, que deixou uma grande herança para o
cristianismo.
As
reservas com relação a Leão XIII tiveram a ver com sua encíclica "Rerum
novarum", primeira encíclica social da Igreja Católica, que não foi compreendida
naquela época. Foi promulgada em 15 de maio de 1891 e versava sobre as
condições da classe trabalhadora.
Nela,
o Papa deixava claro o seu apoio ao direito trabalhista de formar uniões ou
sindicatos, mas também reafirmava seu apoio ao direito à propriedade privada.
Além disso, discutia sobre as relações entre o governo, as empresas, os
trabalhadores e a Igreja, propondo uma organização socioeconômica que mais
tarde seria chamada de corporativismo.
Foi
toda uma mudança de perspectiva, em pleno desenvolvimento da Revolução
Industrial. Uma mudança que fez de Leão XVIII um papa incompreendido. Cabe
esperar que Francisco possa ser profeta (e Papa) em sua terra.
Fonte: http://www.aleteia.org
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013
SANTO DO DIA: Santo Antônio de Sant Anna Galvão
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO, Nº 437. A Vigilância às 24 horas.
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Festa de N. Senhora Aparecida: Homenagem dos Zabumbeiros.
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013
30º Domingo do Tempo Comum: A espiritualidade do último lugar
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz. Bispo
Diocesano de Campos (RJ)
Dize-me
como rezas e te direi quem eres. Neste Domingo somos convidados a luz da oração
autêntica do publicano examinar a forma e a prática de nossa oração. Não raro
nos colocamos diante de Deus como se fosse um Prefeito para atender nossas
reivindicações ou pior reconhecer nossas virtudes e planilha de serviços.
Outras
vezes recorremos ao subterfúgio de mostrar-nos mais cumpridores que os outros e
por tanto como o fariseu da parábola, merecedores dos favores e dos milagres de
Deus. A oração é antes que nada relacionamento gratuito e espontâneo com o Pai
dos Céus, brota de um coração grato e reconhecedor das faltas, erros,
imperfeições que temos e também na confiança plena na misericórdia divina.
Devemos apresentar-nos como pecadores, réus confessos, filhos pródigos
necessitados do perdão e da compaixão do nosso Deus.
Quando
o cônego Havelin na Igreja de Mont Martre em Paris, discorria como Jesus para
salvar-nos tinha assumido por inteiro a figura do servo que opta pelo último
lugar para resgatar-nos, um jovem arrogante e por certo insuportável chamado
Charles de Foucauld, sentiu que seu coração tinha um estremecimento e o
sufocava. Mais tarde converteu-se devido ao impacto desta pregação que tinha
desnudado a sua alma.
O
irmão Charles de Foucauld se tornou eremita, foi viver no deserto entre os
tuaregs sendo considerado justo e benigno pelos muçulmanos, morrendo
assassinado. Mahatma Ghandi o profeta da não violência e da firmeza da verdade
afirmava: "Devo reduzir-me a zero. Enquanto um homem não se considera
espontaneamente o último, não há para ele salvação". Ou ainda São
Francisco de Sales: "Só se sobe quando se desce".
Num
tempo que a visibilidade e o marketing vendem tudo, é importante não perder a
alma, recordando sempre que a humildade é o chão de todas as virtudes e o
caminho mais seguro para o Reino. Que Nossa Senhora do Rosário mestra da oração
simples, humilde e autêntica, nos ensine a não caírmos nas armadilhas da auto
suficiência na oração mas entregar confiantes nosso coração ao Pai Clemente e Misericordioso.
Deus seja louvado!
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Festa de Nossa Senhora Aparecida: Agradecimento do Elialdo.
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO, Nº 438. Suicídio no Seminário.
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013
O homem que colocou o Papa na rede
O
espanhol Gustavo Entrala, 43, não se considera um bom católico, mas isso não
impediu que sua agência 101 fosse contratada pelo Vaticano. Sua equipe é
responsável pela entrada do primeiro papa, Bento XVI, nas redes sociais. Hoje,
o Twitter do papa Francisco (@pontifex) contabiliza cerca de dez milhões de
seguidores. Entrala, que visitou o Brasil para encontros e palestras, falou à
coluna sobre o seu trabalho. A entrevista é da coluna de Mônica Bergamo e
publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 21-10-2013.
Eis a entrevista.
Como você entrou em contato com o
Vaticano?
Vi
uma carta publicada por Bento XVI, em que ele dizia que algumas crises da
igreja poderiam ter sido evitadas se eles aumentassem a comunicação pela
internet. Escrevi oferecendo nossos serviços, mas não achei que alguém fosse
ler. Quando Federico Lombardi (diretor de imprensa do Vaticano) me ligou,
pensei que fosse brincadeira. Apresentamos um plano de comunicação e eles
gostaram.
Você conheceu os dois últimos papas,
Bento XVI e também o papa Francisco. Como eles lidam com a tecnologia?
Nesse
ponto são iguais: muito pouco tecnológicos. Bento XVI nunca tinha visto um iPad
na época em que criamos o aplicativo The Pope app. Coloquei fotos dele
adolescente, com os irmãos e os pais. Ele ficou maravilhado. Francisco também
não sabia muita coisa. Um bispo auxiliar de Buenos Aires fez até uma piada na
época e disse que a última tecnologia que o papa havia usado era uma máquina
Olivetti. Insistimos e deu certo.
O papa cria os tuítes da conta?
Francisco
escreve mais ou menos 50% do conteúdo. O resto é da equipe, que posta frases
ditas por ele. O papa entende muito bem o processo e a finalidade das redes
sociais, que é alcançar as pessoas. Ele é naturalmente aberto, diferente do
Bento, que, apesar de ser afetuoso no trato pessoal, ficava mais retraído ao se
comunicar com multidões.
O atual papa é bem mais pop.
Na
época de Bento XVI, o Twitter papal tinha cerca de três milhões de seguidores.
Hoje, tem dez milhões. A palavra que mais acompanha tuítes sobre o atual papa
em inglês e espanhol é "cool" e "mola", o equivalente a
legal.
Qual é a estratégia usada?
Vejo
a igreja católica como uma marca. Uma marca tem que emocionar. Nós nos apoiamos
no carinho que as pessoas sentem pelo papa. Apesar de crises como a questão da
pedofilia e a opinião sobre os homossexuais, ainda não existe ninguém tão
querido quanto o papa. Nós trabalhamos com isso. As pessoas estão encantadas em
poder falar com o Vaticano pelo Facebook.
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO, Nº 432. A Morte e a Riqueza.
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BASÍLICA DO CARMO/SP: Ordem Terceira.
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domingo, 20 de outubro de 2013
Festa de N. Senhora Aparecida: Ministério de canto do Pau-D`Arco.
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