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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

DIA DE FINADOS: Eu quero morrer...

Mensagens dos internautas...

Frei Petrônio. Com muita alegria recebi a sua mensagem, que nos faz mergulhar na dor do próximo nos tornando mais humanos. Adorei Frei Petrônio. Sempre leio a Palavra de DEUS e nela encontro conforto em certos momentos.
Paz e Luz em seu lindo coração.

Grande amigo Petrônio colega de faculdade... Legal vc ter um blog, eu tenho também, dá uma olhada para ver se vc curte também. Gostei das suas mensagens !
Victor Von Serran

Belíssimo texto!
(Sobre o texto: Eu não quero este Jesus Cristo)  

Pensamento para este dia 28 de outubro-2011...

“Quando rezamos demais, Deus desconfia”. Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita da Ordem do Carmo.
VAMOS JUNTOS EVANGELIZAR! DIVULGUE ESTAS PÁGINAS...
                                                                             www.youtube.com/petros637

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Pensamento para este dia 24 de outubro-2011...



“Não precisamos de missionários marqueteiros, com o dom da oratória, homens e mulheres devoto e devotas, equespert em Bíblia, história da igreja, espiritualidade e missiologia. Precisamos sim, de evangelizadores que respeitem a diversidade cultural, religiosa, social, política, sexual e étnica”.  Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita da Ordem do Carmo.



domingo, 23 de outubro de 2011

Era uma vez um ano eleitoral.

Frei Petrônio de Miranda, 0.Carm. (Jacobina-BA. 26 de dezembro-2008)
(Artigo do Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita da Ordem do Carmo, São Paulo, SP, sobre as eleições municipais de 2008 da cidade de Jacobina-BA).

         Era uma vez um ano eleitoral onde mais de 50 candidatos a vereadores e vereadoras prometiam milagres para resolver todos os problemas daquela pobre cidade. Por sua vez, muitos eleitores se deixaram seduzir pelas promessas faraônicas e, fascinados pela oratória dos maquiavélicos políticos, acabaram votando nas promessas “sem pé e sem cabeça”. Mas a eleição passou, e agora José?
            Era uma vez um ano eleitoral onde cinco candidatos fizeram “das tripas o coração”, para conseguir o precioso voto. Mais uma vez prometeram construir o matadouro público, aliás, teve até o lançamento da pedra fundamental com direito a churrasco e tudo mais! Alguns prometeram leite para a população, outros prometeram fabricas de lingüiças, incluindo um festival de “linguiçada” para alegrar a cidade. Outros juraram de pé juntos que, se eleitos fossem, a zona rural teria água e a chamada seca verde estaria com os dias contados. Já outros juraram perante Deus e o povo que, se necessário fosse, iria até Brasília falar com o homem. Tiveram até músicas religiosas para emocionar os cobiçados eleitores. Mas a eleição passou, e agora José?
            Era uma vez um ano eleitoral recheado de números, de cores e de disse que me disse. “A cidade saiu ganhando”. Sim, ganharam as gráficas com as plotagens, ganharam as rádios e os jornais com os anúncios dos “santos candidatos”, ganharam os cabos eleitorais que, enfrentando o sol e aos gritos, sustentavam as bandeiras partidárias em nossas pontes e ruas, ganharam os pequenos empresários de carro de som, ganharam os empresários de fogos, aliás, por que ligaram para a Rádio Clube Rio Ouro reclamando dos fogos? Ganharam alguns radialistas e jornalistas que viraram garoto propaganda de alguns candidatos em Jacobina e cidades vizinhas, ganharam vários moto taxistas e motoristas que tiveram que buzinar para lembrar um determinado partido através das carreatas intermináveis com o único objetivo de mostrar poder econômico, força política e assim coagir o voto dos pobres que se deixam levar pela emoção. Mas a eleição passou, e agora José?   
            Era uma vez um ano eleitoral onde a pacata cidade ficou agitada. Todos se transformavam em pesquisadores, juízes, detetives e comentarista político. O chamado “parlamento” nunca esteve tão movimentado, virando cenário de filme de ação para as grandes produções de Spielberg, com direito a choro, gritos de revolta, guarda municipal em ação e tapioca proibida. Mas a eleição passou, e agora José?   
            Era uma vez um ano eleitoral onde o lobo mal se transformou em cordeiro, a fera em bela, o estulto em uma criança inocente e a princesa em Madre Teresa de Calcutá. Os empresários da política jacobinense saíram de suas fortificadas mansões e foram abraçar os maltrapilhos pobres nos distritos, nos povoados, nos sítios, nas vilas e nas ruas. Alguns foram mais além, chegando a comer feijoada e sarapateu junto aos pobres. Mas a eleição passou, e agora José?   
            Era uma vez um ano eleitoral onde todos eram valorizados porque todos votavam. A madame abraçava os doentes, o advogado ouvia o sem teto, o médico estendia a mão para os trabalhadores rurais e desempregados com direito a homenagem no horário eleitoral e tudo!.  Mas a eleição passou, e agora José?   
            Era uma vez o ano eleitoral onde os santos da matriz não precisaram se preocupar com os problemas da cidade, porque os candidatos das eternas promessas estavam de plantão às 24 horas. Por sua vez, São Benedito quebrou o Record recebendo centenas de santinhos dos político em seu cofre de doação para os pobres. Mas a eleição passou, e agora José? 
            Era uma vez um ano eleitoral  onde algumas beatas esqueceram os ensinamentos de misericórdia e do diálogo, o sacristão confundia o sino com os fogos do seu partido, o padre ficava de “saia justa” diante do assédio dos candidatos e candidatas. O Bispo diocesano nunca recebeu tanta caravana de Jacobina tentando silenciar o “Frade político”. Mas a eleição passou, e agora José?   
            E agora, o que vamos fazer José? Se não tem eleição, se não tem candidato, se não tem comício, se não tem Gedel, se não tem ACM Neto, se não tem Paulo Souto, se não tem Lula, se não tem  Wagner, se não tem partido, se não tem programa eleitoral, se não  tem processo, se não tem choro, se não tem tapioca no “parlamento”, se não tem fanatismo, se não tem bandeira nas ruas, se não tem carro de som do 15, 15, 15... Desespero, desespero, desespero...  Sem não tem mais o som do  25, do 45, do 13 ou do 50, se não tem espiões com máquinas fotográficas e câmaras filmadoras em seus carros com vidros fumê nas ruas e becos para flagrar a compra de votos, se não tem mais ingrediente político, o que fazer? Há já sei... Eleição para Deputado daqui a dois anos, quantos candidatos Jacobina vai ter? Quais serão? O Dr. Ivanildo Dourado? O Dr. Rui Macedo? O Dr. João Cléber? Algum Pastor ou Padre? As conversas nas praças e ruas voltarão e os “empresários da política” que não sabem fazer outra coisa, a não ser roubar os votos dos pobres, também continuarão de plantão, enquanto as muriçocas voltarão para nos atormentar e, como sempre, haverá um Frei para gritar quando vidas forem podadas e votos roubados.    

Pensamento para este dia 23 de outubro-2011, Dia Mundial das Missões...