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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
A PALAVRA... Nº 489. São João da Cruz, Carmelita.
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17:47
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Noite Escura
São João da Cruz, Carmelita.
Numa noite escura,
Ansiosa, ardente de amor,
Ó, feliz ventura!
Sai sem ser vista,
Estando minha alma sossegada.
Na escuridão e em segurança,
Pela secreta escada disfarçada,
Ó, feliz ventura!
Na escuridão e às ocultas,
Estando minha morada sossegada.
Na noite ditosa,
Em segredo ninguém me via,
Não vendo outra coisa,
Sem outro guia nem luz
Que aquele que em meu coração
brilhava.
Esta me guiava
Mais segura que a do meio dia,
Lá onde me esperava
Quem eu bem sabia
Em lugar o qual ninguém aparecia.
Ó noite que me guiastes,
Ó noite mais amável que a aurora!
Ó noite que reuniste
O Amado com a amada
A amada no Amado transformada!
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São João da Cruz
NOITE ESCURA: São João da Cruz, Carmelita-02.
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A PALAVRA... Nº 488. Santa Luzia.
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
NAS TUAS MÃOS Ó IMACULADA.
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PÉS TROCADOS: Convite.
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E NÃO ACREDITO NO NATAL: Mensagem do Frei Petrônio.
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Santa Luzia, o olhar da esperança que salva
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz, Bispo Diocesano
de Campos (RJ)
Celebramos junto a
memória de Santa Luzia, Virgem e mártir, o dia de nossos irmãos cegos e dos que
padecem doenças ou deficiências visuais. A eles nossa oração e
solidariedade, unindo-nos a suas lutas pelo reconhecimento dos seus direitos.
Lembramos a vida
de José Alvares de Azevedo, jovem cego que introduziu o sistema braille no Brasil
em1850, sendo sinal de um testemunho generoso e altruísta em favor de aqueles
que como ele precisavam de ser integrados no aprendizado e na participação da
cultura, superando as deficiências visuais. Mas Santa Luzia nos ajuda a
viver e preparar o Natal, purificando nosso olhar, desembaçando-o de
tantas luzes falsas ou traves que nos impedem ver a realidade com amor e
esperança.
Ficamos como que
aturdidos por uma propaganda mercantil que apela para o consumismo natalino.
As pressões sociais de eventos de encerramento do ano, distraem nossa
visão do verdadeiro foco. Com um coração puro e virginal é importante
concentrar nosso olhar fixo em Cristo que vem para nos salvar.
Ele que é o
verdadeiro e único presente como dom do Pai que é capaz de dar-nos a
felicidade. Renunciemos como Santa Luzia as idolatrias que nos consomem
e escravizam, para com Jesus tornar a nossa vida e história num presépio
acolhedor, onde brilhe a luz da fé que transforma e liberta.
Que tenhamos a
coragem de Santa Luzia de libertar-nos daquelas programações ou roteiros que
outros querem impor para nossas vidas, aceitando com alegria o custo da opção
radical por Cristo. Inspirados com o olhar límpido dos pastores ou a visão dos
santos reis que desejavam encontrar o Messias e a sabedoria, possamos ver Jesus
para adorá-lo e glorificá-lo, construindo com os pobres e os oprimidos um Novo
Reino de justiça, paz e fraternidade, pois, como afirma Santo Irineu a Gloria
de Deus é a vida plena da pessoa humana. Deus seja louvado!
Fonte: http://www.cnbb.org.br
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
A EXPERIÊNCIA DE DEUS NO DESERTO
Muita coisa tem sido dita sobre deserto espiritual
no nosso meio, mesmo assim fica a dúvida sobre o lugar dessa experiência na
vida cristã. O deserto é uma exceção na vida com Deus ou algo que todos teremos
de passar? Antes de responder esta pergunta, vamos olhar o deserto na Bíblia:
não foram poucos os personagens bíblicos que passaram pela experiência de Deus
no deserto, muitos homens e mulheres viveram a terrível sensação de ausência ou
do silêncio de Deus: Elias viveu a amargura do medo e da frustração no deserto;
Moisés passou 40 anos acreditando que nada mais iria acontecer na sua
trajetória como libertador; Jó viveu na carne a experiência de se sentir
abandonado por Deus; e Jesus, do alto da cruz, deu um brado: “Deus meu, Deus
meu, por que me desamparaste?”. Além desses relatos, na nossa própria caminhada
cristã, passamos, muitas vezes, por essa sensação de abandono, perdemos o sabor
da vida, o que nos alegrava passa a não alegrar mais, a música, o sermão, a
leitura da palavra e a oração, tudo parece sem sentido e estafante. Esses
sintomas podem surgir em vários momentos da nossa vida, talvez por causa do
cansaço físico e mental, uma doença, o fim de um relacionamento amoroso,
estresse e tantos outros motivos. Mas o deserto espiritual tem algumas particularidades.
Na solidão do deserto o nosso coração de pedra se transforma em carne, o coração fechado se abre a todos os sofredores num gesto de amor e solidariedade . Mas, olhando de longe os inúmeros acontecimentos que atingem uma pessoa no deserto, sentimo-nos compelidos a fugir dele. Vivemos com se nenhum mal fosse nos atingir, e incorporamos palavras de ordem, que dizem: “somos filhos do Rei”, “ora que melhora”, e falamos com a força dos nossos pulmões: “tudo posso naquele que me fortalece”. Nada disso é mentira, no entanto, quando nos vemos em apuros, essas frases passam a não fazer mais sentido e algumas coisas acontecem: ou nos sentimos abandonados por Deus ou pensamos que os nossos pecados nos afastaram dele. Lembremos de Jó: não foi o seu pecado o responsável pelo seu sofrimento. Mas parece que a experiência do patriarca nos traz ainda mais angústias: não nos sentimos à altura dele e por isso achamos que todo o nosso sofrimento é resultado dos nossos pecados. Perguntamo-nos: onde eu errei? O que eu fiz para merecer tamanho castigo? Sentimo-nos abandonados. Achamos que nos perdemos de Deus e que já não somos mais objeto do seu amor.
Na solidão do deserto o nosso coração de pedra se transforma em carne, o coração fechado se abre a todos os sofredores num gesto de amor e solidariedade . Mas, olhando de longe os inúmeros acontecimentos que atingem uma pessoa no deserto, sentimo-nos compelidos a fugir dele. Vivemos com se nenhum mal fosse nos atingir, e incorporamos palavras de ordem, que dizem: “somos filhos do Rei”, “ora que melhora”, e falamos com a força dos nossos pulmões: “tudo posso naquele que me fortalece”. Nada disso é mentira, no entanto, quando nos vemos em apuros, essas frases passam a não fazer mais sentido e algumas coisas acontecem: ou nos sentimos abandonados por Deus ou pensamos que os nossos pecados nos afastaram dele. Lembremos de Jó: não foi o seu pecado o responsável pelo seu sofrimento. Mas parece que a experiência do patriarca nos traz ainda mais angústias: não nos sentimos à altura dele e por isso achamos que todo o nosso sofrimento é resultado dos nossos pecados. Perguntamo-nos: onde eu errei? O que eu fiz para merecer tamanho castigo? Sentimo-nos abandonados. Achamos que nos perdemos de Deus e que já não somos mais objeto do seu amor.
Queremos viver somente alegrias, mas não podemos
evitar, quando menos esperamos experimentamos uma aridez espiritual e concluímos
que o que está nos acontecendo é o que muitos chamam de deserto. Os pais do
deserto, pelo menos, fizeram esta escolha livremente, mas a nós parece que essa
opção não é dada. Para os contemplativos, no entanto, a experiência do deserto
deve ser recebida com agrado, do mesmo modo que uma pessoa enferma receberia
com bons olhos a noticia de uma cirurgia que promete saúde e bem-estar . Isso
não que dizer que o cristão deva ser alguém que sai pelo mundo em busca do
desprazer e de desgraças, não é sobre isso que estamos falamos. O que queremos
dizer é que na caminhada com Deus vamos experimentar sensações de abandono,
dores e fracassos, e isso não tem nada a ver com os nossos pecados. Não foi
assim com Ana, Jó, Paulo e tantos outros? Mas, como conciliar o deserto com um
conceito de espiritualidade que não tem lugar para dor e o sofrimento? Como
conciliar a imagem de uma vida próspera e abençoada com a experiência do
silêncio de Deus?
Na vida contemplativa, o deserto sempre teve o seu lugar. Nos primeiros séculos da Era Cristã, muitos homens e mulheres foram literalmente para o deserto em busca de um encontro com Deus através da solidão, do silêncio e da oração. Antão, Agatão, Macário, Poemem, Teodora, Sara e Sinclética foram líderes espirituais no deserto . “Sem esse deserto, perdemos nossa alma enquanto pregamos o evangelho”. Todos os contemplativos viveram a realidade do Deus Absconditus*, mas foi João da Cruz, monge carmelita do século XVI, quem desenvolveu uma tradição contemplativa sobre a noite escura da alma, ou noite dos sentidos. Quando vires teus desejos apagados, tuas afeições na aridez e angústias, e tuas faculdades incapazes de qualquer exercício interior, não sofras por isso; considera-te feliz por estares assim. É Deus que te vai livrando de ti mesmo, e tirando-te das mãos todas as coisas que possuis.
Na vida contemplativa, o deserto sempre teve o seu lugar. Nos primeiros séculos da Era Cristã, muitos homens e mulheres foram literalmente para o deserto em busca de um encontro com Deus através da solidão, do silêncio e da oração. Antão, Agatão, Macário, Poemem, Teodora, Sara e Sinclética foram líderes espirituais no deserto . “Sem esse deserto, perdemos nossa alma enquanto pregamos o evangelho”. Todos os contemplativos viveram a realidade do Deus Absconditus*, mas foi João da Cruz, monge carmelita do século XVI, quem desenvolveu uma tradição contemplativa sobre a noite escura da alma, ou noite dos sentidos. Quando vires teus desejos apagados, tuas afeições na aridez e angústias, e tuas faculdades incapazes de qualquer exercício interior, não sofras por isso; considera-te feliz por estares assim. É Deus que te vai livrando de ti mesmo, e tirando-te das mãos todas as coisas que possuis.
Na noite dos sentidos, somos convidados a sermos
todos de Deus. Nesta vida, o homem não se une a Deus por meio daquilo que entende,
goza ou imagina, nem por alguma coisa que os sentidos ofereçam; mas unicamente
pela fé.... Somos chamados a experimentar o silêncio de amor, a nos calarmos
diante do inefável, e a pormos a atenção amorosamente em Deus, sem ambição de
querer sentir ou entender coisa alguma particular a seu respeito. Na noite escura dos sentidos, somos convidados à comunhão da dor de
Cristo. De acordo com o teólogo alemão Jürgen Moltmann, no centro da fé cristã
está a história da Paixão de Cristo. No centro dessa paixão está a experiência
de Cristo abandonado por Deus. Pare ele, ou isso representa a ruína da fé
humana no criador, ou o surgimento de uma Fé em Deus que não é possível de ser
destruída por nada. Não mais uma fé que dependa de resultados, de sentir
calafrios, que dependa da emoção, não mais uma fé que precisa de formulações
inquestionáveis, mas uma fé descansada, porque o amor não cansa e nem se cansa.
Uma fé que se abandona nas mãos de Deus e se deixa levar por ele. A experiência
de Deus no deserto é a experiência do despojamento que nos leva a amar a Deus
sobre todas as coisas, mesmo diante da dor e do sofrimento. Por que Deus
permite o sofrimento não sabemos, mas, para Multmann, mesmo que soubéssemos
isso não nos ajudaria a viver. Se descobrirmos, no entanto, onde está Deus e
experimentarmos sua presença no nosso sofrer, encontrar-nos-emos na fonte de
onde brota a vida novamente.
O sofrimento e a dor não devem ser entendidos,
neste sentido, como resultado do nosso afastamento de Deus, muito pelo
contrário, podemos nos sentir amados mesmo diante da dor e da aflição. Mas é
muito difícil perceber o amor de Deus diante do sofrimento e da aridez
espiritual, porque estamos comprometidos com uma falsa ilusão do que seja esse
amor por nós. Coisificamos o nosso amor por Deus, só nos sentimos amados quando
a nossa vontade é satisfeita. Se as nossas orações não são respondidas,
pensamos que Deus não nos ama. Se não nos emocionamos no culto é porque falta
unção, dependemos dos resultados para experimentamos Deus. No deserto, somos privados
de tudo, dos resultados e da emoção, só restam dúvidas, é aí, que o conceito de
Hebreus, começa a fazer sentido, a Fé é o firme fundamento das coisas que se
esperam, e a prova das coisas que se não vêem (Hebreus 11:1). Na noite escura,
ficamos livres da nossa excessiva dependência de resultados interiores e
exteriores, lá nada acontece, . Na noite escura, aprendemos a amar a Deus por
ele mesmo, não por=só Deus basta aquilo que ele pode fazer ou deixar de fazer
por nós. Lá, nada faz sentido, e é no sem sentido que encontramos a verdadeira
paz. Profunda é a luta na noite contemplativa, mas é igualmente muito
profunda a paz que se espera. E, se a dor espiritual é intima e penetrante, o
amor que se há de alcançar é também íntimo e puro.
Nesta noite escura, aprendemos a nos despojar de
uma falsa imagem de Deus, o Deus que era o nosso provedor, passa ser também o
consolador, o Deus que servia apenas de alívio para as nossas neuroses do
cotidiano, passa ser o nosso companheiro de amor. Na noite escura, tudo muda.
Aqui temos um verdadeiro encontro de amor, onde nada mais é importante. Se
formos abandonados, amamos assim mesmo, se nossas orações não são respondidas,
não deixamos de amar por causa disso. Nesta noite dos sentidos, mesmo sem
sentir, somos transformados. O progresso da pessoa é maior quando ela
caminha às escuras e sem saber. Aprendemos a amar a Deus como ele deseja
ser amado. É amar sem querer possuir o objeto do nosso amor, é amar sem reduzir
a Deus a uma idéia ou a uma lâmpada de Aladim. É amar uma pessoa, que
misteriosamente é três.
Sobre a pergunta: o Deserto é uma exceção na vida
com Deus ou algo que todos teremos de passar? Podemos respondê-la da seguinte
maneira: talvez, nem todos os cristãos passem pelo deserto, mas todos aqueles
que passarem irão experimentar a purificação dos sentidos. Para a pessoa
crescer na contemplação até chegar á união com Deus, deverão ficar de lado, em
silêncio, todos os meios e exercícios sensíveis das faculdades humanas. Só
assim poderá o Senhor infundir nelas o sobrenatural, pois a capacidade natural
não consegue chegar tão alto. Aqui entendemos que só podemos encontrar Deus
no silêncio, na solidão e na oração. O nosso objeto de desejo é livre para ir e
vir, quando desejar. Não ficamos tão dependentes de sentir a sua presença. Já
sabemos onde ele está.
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
A PALAVRA... Nº 484. A importância do trabalho.
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domingo, 8 de dezembro de 2013
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO: Obrigado
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NAS TUAS MÃOS Ó IMACULADA.
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