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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
RETIRO EM CARMO DE MINAS/MG- 09.
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RETIRO EM CARMO DE MINAS/MG- 07.
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
RETIRO EM CARMO DE MINAS/MG- 08.
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Milagre de Nossa Senhora do Carmo: Mãe e irmã compreensiva...
Cido
Antunes (Ex- Frade Carmelita), São José dos Campos, São Paulo.
Em Janeiro de
2008, mais um fato marca a minha vida, e pode crê como é forte pertencer a uma
família.
Neste período,
passei a sofrer de uma terrível dor de cabeça, ida e vindas do hospital e nada
de descobrir o que havia de errado. A dor passou também a afetar meus olhos,
uma dor insuportável. Até que um médico decidiu me internar para uma avalição
mais profunda.
No dia seguinte
os médicos desconfiavam que fosse dengue ou sarampo, pois começaram aparecer
manchas pelo meu corpo e nesta época morávamos em Aparecida- SP e por ser uma cidade turística existia
sempre a possibilidade de doenças trazidas de outras regiões.
Terminados os
exames não era nenhuma nem outra. Mas a dúvida persistia. Que doença seria?
Então chamaram um infectologista para fazer sua análise. Ele me examinou,
consultou livros e chegou a um veredicto: Um tipo de Rubéola bem agressiva.
Naquele
instante, as preocupações mudaram de foco, há poucos dias tínhamos descoberto
que minha esposa estava grávida e que o contato dela com essa doença não seria
bom para o feto, podendo trazer graves consequências.
Após essa
tempestade, só restava saber qual seria o resultados dos exames que minha
esposa estaria realizando, para descobrir se seu organismo era imune a esse
vírus.
Voltei para o quarto, sozinho, um
isolamento, pois não se tinha ainda muitas certezas e pensando em tudo aquilo
passei a olhar a vista da janela do meu quarto, entre um prédio e outro vi a
torre de uma Igreja, e o mais surpreendente que no topo dessa torre havia uma
imagem de Nossa Senhora do Carmo, lá de braços aberto com seu escapulário.
Quando entrou uma enfermeira eu perguntei: Que igreja é aquela? É o colégio do
Carmo, das irmãs salesianas. Então
pensei: “Ó minha irmã, olhai por mim e minha esposa neste momento de angústia,
não desamparai e nem nos desprezai”.
Na manhã
seguinte, nunca que chagava o resultado dos exames e a angústia só aumentava.
Às onze horas, chegou o resultado: Minha esposa era imune ao vírus. Graças a
Deus!
Um grande alívio
chegou, agora era só aguardar minha melhora e retornar para casa. Eu ficava
todo dia olhando para minha irmã- Digo, Nossa Senhora do Carmo na torre da igreja,
que de longe me olhava e acompanhava.
No último dia,
quando fui ter alta, passei na capela do hospital para agradecer a Deus e a
Nossa Senhora.
Peguei uma
bíblia que estava ali e abri no livro de Salmos. Abri num salmo sem pretensão
alguma e este salmo era o de numero 16 e dizia o seguinte no verso 16. “Sou ter
servo, Senhor, filho de tua serva”. Sl 16,16.
Ali, mais uma vez pode testemunhar a
presença de Maria, Irmã que caminha conosco e sempre pronta em nos socorrer.
Vale apena ser carmelita!
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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
*MÍSTICA E MÍSTICOS. MÍSTICA: PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO (5ª Parte)
Dom Frei Vital João Wilderink, O. Carm.
Perceber a realidade tal como ela é chama-se experiência.
Em qualquer experiência a pessoa se capta em relação com a realidade do mundo,
da natureza, de si mesma, de Deus. Muitas vezes trata-se de contatos
rotineiros, às vezes de uma descoberta de algo novo que atrai e convida, como
acontece com pessoas que vão ver várias vezes o mesmo filme, o mesmo quadro, a
mesma paisagem. A experiência é sempre acompanhada de sentimentos e emoções, de
pensamentos e, mesmo, de ações. O que importa, porém, é a consciência da
relação. Sem ela não se pode falar de experiência pessoal. A experiência trata e carrega, veicula a
realidade tal como dela o homem pode tomar consciência. Consciência que varia
de acordo com o nosso jeito de ser, a nossa personalidade caracterizada por
certos traços psicológicos cuja estruturação depende de diversos fatores,
aspirações, critérios, etc. que ao longo dos anos interiorizamos. O que faz a
pessoa situar-se frente às coisas que a rodeiam. É algo normal e até necessário
para alguém poder tomar posição nos seus relacionamentos.[1]
Em tudo isso, porém, não deixa de haver uma certa ambiguidade
porque a pessoa ao tomar posição, define a realidade que vem ao seu encontro.
Em outras palavras: quem diz “eu” facilmente cria distância e isolamento.
Transferimos o nosso eu para os outros, as coisas, o mundo, etc. O nosso eu
classifica as coisas. Quanto mais trabalhamos com categorias do próprio eu, tanto
menos somos capazes de um verdadeiro encontro. O nosso eu é o melhor vigia da
sua própria prisão. Como acontece ao que se posiciona numa perspectiva
neo-liberal: só é real o que promove o mercado. Aos poucos pode surgir uma
alienação que impede o reconhecimento de outras dimensões importantes da vida
humana. A mística oferece nesta época-do-eu valiosos contra-modelos, como
Francisco de Assis que na sua pobreza se reconcilia com tudo e com todos,
O que dizer da nossa relação com Deus? Por vezes recebo folders de casas de retiro com o convite: venha fazer uma
experiência de Deus! Penso que o êxito de um retiro depende da descoberta de
que só Deus pode se mover para que o homem o encontre, pois se é Mistério,
pertence a Ele estabelecer a modalidade de meu encontro com Ele. É doloroso
descobrir que temos a tendência de reduzir Deus ao nosso tamanho. Mesmo
querendo assumir a nossa condição de “peregrinos do Absoluto” carregamos na
mochila os nossos “ídolos domésticos”, como fez Raquel quando partiu com Jacó,
seu marido, para a Terra prometida a Abraão: “colocou-os na sela do camelo e
sentou-se em cima”(Gn 31,34). O próprio
Jacó, apesar da sua “teologia” mais
ortodoxa que a da sua esposa, lutou com Deus a noite inteira até a aurora. Luta
que deixou uma lembrança: Jacó ficou mancando. Mas não conseguiu que o
“Adversário” lhe revelasse sua identidade (Gn 32,23-33). São imagens que
ilustram o itinerário dos místicos. No século XIV, o autor inglês anônimo do
tratado A nuvem do não-saber, utiliza
uma linguagem que pode estranhar por uma aparente agressividade em relação às
criaturas. Na realidade, o autor visa o eu que se apropria as criaturas e o
próprio Deus, o que impede a verdadeira união com Ele. Só no despojamento do
eu, descobre-se que não existe competição entre Deus e as criaturas.
Não
permita que nada influa em sua mente ou em sua vontade, a não ser Deus. Tente
destruir todo e qualquer conhecimento e experiência de qualquer coisa abaixo de
Deus e reprimir, e arremesse tudo bem abaixo sob a nuvem do esquecimento.
Entenda que neste exercício você deve esquecer não só todas as criaturas fora
de você - e o que elas fazem e o que você faz - mas também deve esquecer você
mesmo, até o que fez por causa de Deus. Porque é próprio do amante perfeito não
apenas amar acima de si mesmo aquilo que ele ama, mas também em certo sentido
detestar a si mesmo por causa daquilo que ele ama. É assim que deve fazer em
relação a si mesmo. Todo objeto que influencie a sua compreensão e a sua
vontade, você deve considerar como abominável e enfadonho... Esta massa
disforme nada mais é do que você mesmo; isto deverá parecer-lhe como uma coisa
única, só e solidificada com a substância do seu ser, como se não houvesse
divisão entre eles. Portanto, você tem que destruir todo conhecimento e
sentimento de todo tipo de criatura, porém muito especialmente de você mesmo.
Pois é do seu próprio conhecimento e experiência que dependem o conhecimento e
a experiência de todas as demais criaturas.[2]
O eu só admite o que lhe é conhecido. É um terreno
cercado, propriedade particular onde o estranho, o desconhecido não entra. O
Outro que é Deus também o deixa constrangido se não se assentar na cadeira que
lhe reservamos. Quando a sua Presença se anuncia, tão diferente das visitas
programadas pelo eu, este não sabe mais o que fazer. Perplexo, perdido, vai
percebendo a sua situação de alienação no relacionamento com Deus. A casa do eu
fica toda desarrumada. Já não se sente à vontade na sua casa “religiosa”, mas
não encontra uma saída porque no vazio que se criou não há indicação do rumo a
seguir. Mas a noite é necessária para encontrar a luz. João da Cruz descreve esta
aventura mística no poema da Noite escura da subida do Monte Carmelo. No
desenho que fez desse itinerário da subida, escreveu numa certa altura: Quanto
mas tenerlo queria, com tanto menos me hallé. Há uma experiência da própria impotência diante do Mistério de
Deus. E no outro flanco da montanha: Quanto menos lo queria, tengolo todo sin
querer. A manifestação do Mistério pertence à iniciativa gratuita do Absoluto.
Descobrir a Realidade última que está por baixo de todas as realidades
visíveis, exige um desentulhamento da casa do eu.
Em
uma noite escura
com
ânsias, em amores inflamada,
ó
ditosa ventura!
saí
sem ser notada,
estando
já minha casa sossegada.
Às
escuras, segura,
pela
secreta escada disfarçada,
ó
ditosa ventura!
em
trevas, às escondidas,
estando
já minha casa sossegada.
Nessa
noite ditosa,
em
segredo, porque ninguém me via,
nem
via eu qualquer coisa,
exceto
a que no coração ardia.
Fiquei-me
e esqueci-me,
o
rosto inclinado sobre o Amado,
cessou
tudo e rendi-me
em
meio de açucenas olvidado.
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