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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
ELIAS PEREGRINO EM ALAGOAS: Convite.
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Artigos do Frei Petrônio de Miranda
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
OUTRO OLHAR: O vírus Zika e a “pílula congolesa”
No voo de retorno
do México, no diálogo
com os jornalistas, Francisco,
respondendo a uma pergunta sobre o vírusZika e sobre as
ações que se querem ativar para freá-lo, falou de aberto e contracepção.
O Papa
distinguiu o aborto, que “não é um mal menor”, mas “um crime”, do evitar a
gravidez, que “não é um mal absoluto”. E citou o caso da admissibilidade da pílula anticoncepcional estabelecida
nos anos Sessenta para as irmãs em risco de violência. A reportagem de Andrea Tornielli, publicado
por Vatican Insider, 21-02-2016.
A tradução é de Benno Dischinger.
A querela da Humanae vitae
Como é sabido, aos
25 de julho de 1968, em pleno verão, no ano que marcará a história do século
vinte e será recordado para o início da contestação estudantil, o Papa Montini tornava conhecida a “Humanae vitae” a
encíclica com a qual reafirmava a doutrina tradicional da Igreja sobre o controle dos nascimentos, declarando ilícito
o uso dos meios anticoncepcionais.
Será sua última
encíclica. Nos dez anos subsequentes de pontificado não publicará mais, após a
ondada de críticas, contestações e ataques pessoais aos quais foi submetido
também em muitíssimos ambientes católicos. O problema da planificação
demográfica e da eventual abertura para a utilização dos contraceptivos da
parte dos esposos cristãos já tinha levando João XXIII a instituir, em março de 1963, uma comissão de
estudo.
La "pílula congolesa"
A questão já tinha
sido debatida pelos teólogos em 1961, quando explodiu o caso da assim dita “pílula congolesa”. No
decurso das desordens e das violências da guerra no ex Congo belga, muitas
religiosas católicas tinham sidoviolentadas.
Naqueles casos de estupro era lícito ou não o uso da pílula anticoncepcional? O tema foi
enfrentado por “Estudos Católicos”, a revista próxima ao Opus Dei, que confiou
a resposta a três estudiosos de teologia moral: monsenhor Pietro Palazzini, então secretário da Sagrada Congregação do
Concílio e futuro cardeal; Francisco Hürt, professor de Moral na Gregoriana e Ferdinando Lambruschini, docente da mesma
disciplina na Lateranense.
Todos os três
religiosos justificaram a utilização da pílula contraceptiva no
caso das Irmãs que haviam sofrido violência. Aquela discussão, ligada a um
episódio específico, marcou de certo modo um divisor de águas: os moralistas de
fato tinham recorrido a princípios e distinções (o princípio de totalidade, para o qual
uma mutilação é lícita para o bem total da pessoa, ou o princípio do conflito entre dois
males) que depois se teriam tornado argumentos para os defensores do abandono
da tradicional posição católica. Os argumentos usados para o caso-limite foram
imediatamente estendidos a outras situações e, de caso em caso, se começou a
por em discussão o princípio da intrínseca negatividade da prática anticoncepcional.
O efeito dominó
O debate é muito
bem narrado por dom Ambrogio Valsechi,
teólogo moralista que foi afastado de sua cátedra no seminário de Venegono, no
livro “Regolazione delle nascite” [Regulação dos nascimentos] (Queriniana, 1967): os argumentos
usados para a pílula congolesa “abriam
também a estrada ao emprego de pílulas para
regula a fecundidade. Pode-se perguntar: por que o que era lícito para uma Irmã do Congo em vista do seu bem pessoal-espiritual,
não podia ser permitido também à mulher desposada, quando a inibição ovulatória
mirava um bem igualmente grande (regulação dos nascimentos) sem as graves
dificuldades e riscos de uma completa abstinência? E não era possível que se
restringisse também na família o direito-dever de procriar e, por isso, também
neste caso a “esterilização” tivesse significado simplesmente biológico?”.
Dois anos após o
debate sobre a pílula congolesa por
primeira vez um católico, o ginecologista inglês John Rock, negava num livro seu o
caráter da ilícita esterilização ao emprego da pílula para o controle dos nascimentos. “Começou tudo dali,
foi o caso congolês que abriu a questão – recordará Guido Gatti, docente de Moral no
Pontifício Ateneu Salesiano – Começou-se a falar de legítima defesa, depois outros ampliaram
a novos casos, sempre mais distantes, até que se chegou àquela que foi chamada
a pílula católica. Depois se acenou
ao Concílio e, enfim,
se chegou ao pronunciamento do Papa”.
A “Humanae vitae” não se pronuncia sobre os casos-limite.
O Magistério da Igreja não
se pronunciará sobre o caso específico da violência e do estupro. “A Humanae vitae não
entrou no mérito destes casos – explicou Palazzini – A encíclica proibia o uso da pílula, mas no caso que temos
enfrentado se tratava de pessoas que eram constrangidas contra a própria
vontade a uniões sexuais. A diferença com respeito aos casos aos quais a
encíclica se referia é evidente”. Palazzini desmentirá
também a quantos afirmam que aquele parecer de 1961 sobre a “pílula congolesa”
tenha lesado a posição tradicional da Igreja sobre osanticoncepcionais.
“Contrariamente a
quanto pensam muitos, a pílula não
é condenada pela Igreja em absoluto. Ela o é somente em relação à intenção com
que é assumida. No caso por nós considerado, a intenção é a “legítima defesa”, e não vejo como não
deva ser considerado lícito o recurso à pílula da parte da mulher em perigo iminente de ser
agredida... AHumanae vitae, ao
invés, se refere à intenção de ter relações sexuais artificialmente fechadas à
hipótese da procriação em âmbito conjugal. É bem outra coisa...”.
Zika e o precedente da AIDS
Algumas das
motivações postas em campo pelos teólogos moralistas no caso da “pílula congolesa”
podem ser aplicadas ao caso do vírus Zika e da
concreta ameaça de graves malformações para o bebê? O Papa, citando o exemplo
africano, após ter rebatido que aborto e
contracepção não podem ser postos no mesmo plano, deixou entender que sim. Em
novembro passado, no voo de retorno da África Central, tinha sido perguntado a Francisco se
ante a difusão epidêmica da AIDS não seria o
caso para a Igreja mudar de posição sobre o não ao preservativo.
O Papa tinha
definido a pergunta como “parcial”, comparando-a àquelas que eram postas por Jesus aos doutores da lei: “É
lícito ou não curar num sábado?” Francisco havia
recordado que sim, o condon “é
um dos métodos” para limitar a difusão da infecção e que “a moral” da Igreja se
encontra sobre este ponto ante uma perplexidade”, devendo ter presente tanto a
necessidade de preservar a vida das pessoas evitando que sejam infectadas, como
de defender o exercício de uma sexualidade aberta à transmissão da vida.
“Mas, este não é o
problema – acrescentou o Papa – o problema é maior”. ‘É obrigatório curar”,
explicou, tornando própria a resposta de Jesus que curou o doente de hidropisia não
obstante fosse sábado, convidando porém a olhar aos grandes problemas da África: “A desnutrição, a exploração,
o trabalho em escravidão, a falta de água potável, estes são os problemas. Não
falamos se se pode usar tal emplastro para tal feria. A grande injustiça é uma injustiça social, a
grande injustiça é a desnutrição. Não me
agrada descer a reflexões casuísticas quando o povo morre pela falta de água e
pela fome”.
A resposta de Bento XVI
As aberturas à
utilização do profilático, em
particular para categorias em risco ou nas relações de casal em caso de um
cônjuge soropositivo, não são novas na Igreja: neste sentido tinham se
expressado, nas últimas décadas, os cardeaisCarlo Maria Martini, Dionigi Tettamanzi, Javier Lozano Barragán, Georges Cottier. A dizer o mesmo, provocando reações variadas e
também alguma dor de barriga, em 2010 tinha sido também Bento XVI, no
livro-entrevista com Peter Seewald “Luz
do mundo”.
“Concentrando-nos
somente no profilático – havia respondido o Papa Ratzinger – quer
dizer banalizar a sexualidade, e esta banalização representa precisamente a perigosa razão pela
qual tantas e tantas pessoas não vêm mais nasexualidade a expressão do seu amor, mas somente uma espécie de droga, que se
subministram por si.”
O Papa, porém,
acrescentava: “Podem existir casos singulares justificados, por exemplo quando”
quem se prostitui “utiliza um profilático, e isto
pode ser o primeiro passo para uma moralização, um primeiro ato de
responsabilidade para desenvolver de novo a consciência do fato de que nem tudo
é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer”. Neste caso se estava
falando da responsabilidade de não infectar e, portanto, de não por em risco a
vida do outro. No caso do vírus Zika se
trata de evitar a concepção de bebês com gravíssimas malformações cerebrais.
Aquelas palavras sobre a "Humanae vitae"
De resto, Bento XVI, precisamente no
livro-entrevista “Luz do mundo” havia falado em termos muito realistas
dacontracepção, confirmando-se
uma vez mais como teólogo e pastor fora dos clichês nos quais tantos
“ratzingerianos” procuraram e procuram enquadrá-lo. “As perspectivas da “Humanae vitae”
continuam válidas, mas outra coisa é encontrar caminhos humanamente
percorríveis.
Creio que sempre
haverá minorias intimamente persuadidas da justeza daquelas perspectivas e que,
vivendo-as, ficarão plenamente apagadas, assim, de se tornar para outros um
fascinante modelo a seguir. Somos pecadores. Mas
não deveremos assumir este fato como instância contra a verdade, quando não é
vivenciada aquela alta moral. Deveremos procurar fazer todo o bem possível, e
apoiar-nos e suportar-nos mutuamente”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
A CIDADE DAS OLIMPÍADAS ALAGADA- 01.
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RECORDAÇÃO DO OLHAR: Encontro Carmelita em Mogi Mirim- 01.
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BIBLIOGRAMA DO PROFETA ELIAS NA LAPA: 5ª Parte.
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BIBLIOGRAMA DO PROFETA ELIAS NA LAPA: 4ª Parte.
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domingo, 21 de fevereiro de 2016
BIBLIOGRAMA DO PROFETA ELIAS NA LAPA: 3ª Parte.
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BIBLIOGRAMA DO PROFETA ELIAS NA LAPA: 2ª Parte.
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BIBLIOGRAMA DO PROFETA ELIAS NA LAPA: 1ª Parte.
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2º DOMINGO DO QUARESMA: Homilia do Frei Petrônio.
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