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sexta-feira, 30 de maio de 2014
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 595. Visitação de Maria.
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FREI PETRÔNIO EM NITERÓI/ RJ: Bênção da Família.
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 594. Convite.
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 594. Convite.
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48º Dia Mundial das Comunicações Sociais: Mensagem do Papa Francisco.
Mensagem do Papa Francisco para o 48º Dia
Mundial das Comunicações Sociais
“Comunicação ao serviço de uma autêntica
cultura do encontro”
Queridos irmãos e irmãs,
Hoje
vivemos num mundo que está a tornar-se cada vez menor, parecendo, por isso
mesmo, que deveria ser mais fácil fazer-se próximo uns dos outros. Os
progressos dos transportes e das tecnologias de comunicação deixam-nos mais
próximo, interligando-nos sempre mais, e a globalização faz-nos mais
interdependentes. Todavia, dentro da humanidade, permanecem divisões, e às
vezes muito acentuadas. A nível global, vemos a distância escandalosa que
existe entre o luxo dos mais ricos e a miséria dos mais pobres. Frequentemente,
basta passar pelas estradas duma cidade para ver o contraste entre os que vivem
nos passeios e as luzes brilhantes das lojas. Estamos já tão habituados a tudo
isso que nem nos impressiona. O mundo sofre de múltiplas formas de exclusão,
marginalização e pobreza, como também de conflitos para os quais convergem
causas econômicas, políticas, ideológicas e até mesmo, infelizmente,
religiosas.
Neste
mundo, os mass-media podem ajudar a sentir-nos mais próximo uns dos outros; a
fazer-nos perceber um renovado sentido de unidade da família humana, que impele
à solidariedade e a um compromisso sério para uma vida mais digna. Uma boa
comunicação ajuda-nos a estar mais perto e a conhecer-nos melhor entre nós, a
ser mais unidos. Os muros que nos dividem só podem ser superados, se estivermos
prontos a ouvir e a aprender uns dos outros. Precisamos de harmonizar as
diferenças por meio de formas de diálogo, que nos permitam crescer na
compreensão e no respeito. A cultura do encontro requer que estejamos dispostos
não só a dar, mas também a receber de outros. Os mass-media podem ajudar-nos
nisso, especialmente nos nossos dias em que as redes da comunicação humana
atingiram progressos sem precedentes. Particularmente a internet pode oferecer maiores
possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos; e isto é uma coisa
boa, é um dom de Deus.
No
entanto, existem aspectos problemáticos: a velocidade da informação supera a
nossa capacidade de reflexão e discernimento, e não permite uma expressão
equilibrada e correcta de si mesmo. A variedade das opiniões expressas pode ser
sentida como riqueza, mas é possível também fechar-se numa esfera de
informações que correspondem apenas às nossas expectativas e às nossas ideias,
ou mesmo a determinados interesses políticos e econômicos. O ambiente de
comunicação pode ajudar-nos a crescer ou, pelo contrário, desorientar-nos. O
desejo de conexão digital pode acabar por nos isolar do nosso próximo, de quem
está mais perto de nós. Sem esquecer que a pessoa que, pelas mais diversas
razões, não tem acesso aos meios de comunicação social corre o risco de ser
excluído.
Estes
limites são reais, mas não justificam uma rejeição dos mass-media; antes,
recordam-nos que, em última análise, a comunicação é uma conquista mais humana
que tecnológica. Portanto haverá alguma coisa, no ambiente digital, que nos
ajuda a crescer em humanidade e na compreensão recíproca? Devemos, por exemplo,
recuperar um certo sentido de pausa e calma. Isto requer tempo e capacidade de
fazer silêncio para escutar. Temos necessidade também de ser pacientes, se
quisermos compreender aqueles que são diferentes de nós: uma pessoa expressa-se
plenamente a si mesma, não quando é simplesmente tolerada, mas quando sabe que
é verdadeiramente acolhida. Se estamos verdadeiramente desejosos de escutar os
outros, então aprenderemos a ver o mundo com olhos diferentes e a apreciar a
experiência humana tal como se manifesta nas várias culturas e tradições.
Entretanto saberemos apreciar melhor também os grandes valores inspirados pelo
Cristianismo, como, por exemplo, a visão do ser humano como pessoa, o matrimonio
e a família, a distinção entre esfera religiosa e esfera política, os
princípios de solidariedade e subsidiariedade, entre outros.
Então,
como pode a comunicação estar ao serviço de uma autêntica cultura do encontro?
E – para nós, discípulos do Senhor – que significa, segundo o Evangelho,
encontrar uma pessoa? Como é possível, apesar de todas as nossas limitações e
pecados, ser verdadeiramente próximo aos outros? Estas perguntas resumem-se
naquela que, um dia, um escriba – isto é, um comunicador – pôs a Jesus: «E quem
é o meu próximo?» (Lc 10, 29). Esta pergunta ajuda-nos a compreender a
comunicação em termos de proximidade. Poderíamos traduzi-la assim: Como se
manifesta a «proximidade» no uso dos meios de comunicação e no novo ambiente
criado pelas tecnologias digitais? Encontro resposta na parábola do bom
samaritano, que é também uma parábola do comunicador. Na realidade, quem
comunica faz-se próximo. E o bom samaritano não só se faz próximo, mas cuida do
homem que encontra quase morto ao lado da estrada. Jesus inverte a perspectiva:
não se trata de reconhecer o outro como um meu semelhante, mas da minha
capacidade para me fazer semelhante ao outro. Por isso, comunicar significa
tomar consciência de que somos humanos, filhos de Deus. Apraz-me definir este
poder da comunicação como «proximidade».
Quando
a comunicação tem como fim predominante induzir ao consumo ou à manipulação das
pessoas, encontramo-nos perante uma agressão violenta como a que sofreu o homem
espancado pelos assaltantes e abandonado na estrada, como lemos na parábola.
Naquele homem, o levita e o sacerdote não veem um seu próximo, mas um estranho
de quem era melhor manter a distância. Naquele tempo, eram condicionados pelas
regras da pureza ritual. Hoje, corremos o risco de que alguns mass-media nos
condicionem até ao ponto de fazer-nos ignorar o nosso próximo real.
Não
basta circular pelas «estradas» digitais, isto é, simplesmente estar conectados:
é necessário que a conexão seja acompanhada pelo encontro verdadeiro. Não
podemos viver sozinhos, fechados em nós mesmos. Precisamos de amar e ser
amados. Precisamos de ternura. Não são as estratégias comunicativas que
garantem a beleza, a bondade e a verdade da comunicação. O próprio mundo dos
mass-media não pode alhear-se da solicitude pela humanidade, chamado como é a
exprimir ternura. A rede digital pode ser um lugar rico de humanidade: não uma
rede de fios, mas de pessoas humanas. A neutralidade dos mass-media é só
aparente: só pode constituir um ponto de referimento quem comunica colocando-se
a si mesmo em jogo. O envolvimento pessoal é a própria raiz da fiabilidade dum
comunicador. É por isso mesmo que o testemunho cristão pode, graças à rede,
alcançar as periferias existenciais.
Tenho-o
repetido já diversas vezes: entre uma Igreja acidentada que sai pela estrada e
uma Igreja doente de auto-referencialidade, não hesito em preferir a primeira.
E quando falo de estrada penso nas estradas do mundo onde as pessoas vivem: é
lá que as podemos, efectiva e afectivamente, alcançar. Entre estas estradas
estão também as digitais, congestionadas de humanidade, muitas vezes ferida:
homens e mulheres que procuram uma salvação ou uma esperança. Também graças à
rede, pode a mensagem cristã viajar «até aos confins do mundo» (Act 1, 8).
Abrir as portas das igrejas significa também abri-las no ambiente digital, seja
para que as pessoas entrem, independentemente da condição de vida em que se
encontrem, seja para que o Evangelho possa cruzar o limiar do templo e sair ao
encontro de todos. Somos chamados a testemunhar uma Igreja que seja casa de
todos. Seremos nós capazes de comunicar o rosto duma Igreja assim? A
comunicação concorre para dar forma à vocação missionária de toda a Igreja, e
as redes sociais são, hoje, um dos lugares onde viver esta vocação de
redescobrir a beleza da fé, a beleza do encontro com Cristo. Inclusive no
contexto da comunicação, é precisa uma Igreja que consiga levar calor, inflamar
o coração.
O
testemunho cristão não se faz com o bombardeio de mensagens religiosas, mas com
a vontade de se doar aos outros «através da disponibilidade para se deixar
envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas,
no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana (Bento XVI,
Mensagem para o XLVII Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2013). Pensemos no
episódio dos discípulos de Emaús. É preciso saber-se inserir no diálogo com os
homens e mulheres de hoje, para compreender os seus anseios, dúvidas,
esperanças, e oferecer-lhes o Evangelho, isto é, Jesus Cristo, Deus feito
homem, que morreu e ressuscitou para nos libertar do pecado e da morte. O
desafio requer profundidade, atenção à vida, sensibilidade espiritual. Dialogar
significa estar convencido de que o outro tem algo de bom para dizer, dar
espaço ao seu ponto de vista, às suas propostas. Dialogar não significa
renunciar às próprias ideias e tradições, mas à pretensão de que sejam únicas e
absolutas.
Possa
servir-nos de guia o ícone do bom samaritano, que liga as feridas do homem
espancado, deitando nelas azeite e vinho. A nossa comunicação seja azeite
perfumado pela dor e vinho bom pela alegria. A nossa luminosidade não derive de
truques ou efeitos especiais, mas de nos fazermos próximo, com amor, com
ternura, de quem encontramos ferido pelo caminho. Não tenhais medo de vos
fazerdes cidadãos do ambiente digital. É importante a atenção e a presença da
Igreja no mundo da comunicação, para dialogar com o homem de hoje e levá-lo ao
encontro com Cristo: uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a caminho
com todos. Neste contexto, a revolução nos meios de comunicação e de informação
são um grande e apaixonante desafio que requer energias frescas e uma
imaginação nova para transmitir aos outros a beleza de Deus.
Vaticano, 24 de
Janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano 2014.
FRANCISCUS
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A Voz do Pastor - Ascensão do Senhor -- Domingo 01/06/2014
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"A Teologia da Libertação está muito velha ou mesmo morta", atesta presidente do CELAM
Os membros da
presidência do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) encerraram
a sua tradicional visita anual à Santa Sé, cuja finalidade é encontrar-se com o
papa e tratar de assuntos relacionados com a vida e missão da Igreja na América
Latina. Nesta terça-feira, 27, eles ofereceram uma entrevista coletiva na sede
da Pontifícia Comissão para a América Latina, abordando uma série de temas.
A reportagem
é de Sergio Mora, publicada pela agência Zenit, 28-05-2014.
Perguntado
sobre a teologia da libertação: o que pensam hoje, a este
respeito, os sacerdotes e seminaristas, considerando que os expoentes da
teologia da libertação são já idosos?
O presidente
do CELAM, dom Carlos Aguiar Retes, respondeu: “De fato, as figuras
relevantes da teologia da libertação são pessoas idosas, e a expressão do que
ela já foi está muito velha, se não é que já está morta”.
“Hoje em dia
não temos mais essa questão da teologia da
libertação, que tinha sido colocada com uma base sociológica que não
se encaixava na base teológica. Esse foi o motivo da quebra”.
No entanto, Retes reconheceu
que “houve esforços dos teólogos da libertação que tentaram de alguma forma
iluminar a teologia. Foi nos anos 1970, 1980, talvez no começo dos anos 1990”.
“Hoje, graças
a Deus, temos uma reflexão teológica muito mais sapiencial, que não deixa de
lado a necessária libertação do homem integral. Não é mais por meio luta de
classes, com a confrontação entre ricos e pobres, porque, como sabemos, para a
Igreja, esse não é o caminho para uma libertação social”.
Citando o
bispo auxiliar de Valparaíso, dom Santiago Silva, também presente na
conferência, Retes declarou: “A questão é mostrar o rosto
misericordioso de Deus Pai, a ternura de Deus entre nós, que faça crescer a
condição humana, a humanidade da pessoa; que faça crescer a família como o
núcleo onde se educa e se faz a pessoa crescer; e ter muito cuidado para
preparar as novas gerações, para que, no futuro, elas possam ter essa
consciência, sendo líderes em todos os campos, social, econômico e político”.
O presidente
do CELAM no período 2011-2015 precisou ainda que a tarefa “é de médio prazo e o
papa Francisco a descreveu perfeitamente na exortação apostólica
Evangelii Gaudium. É uma atitude crítica, de discernimento e de ação pastoral,
da dimensão social da fé”.
A fé tem como
consequência, se for autêntica, um desenvolvimento positivo da humanidade,
concluiu o presidente do CELAM.
Fonte:
http://www.ihu.unisinos.br
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quinta-feira, 29 de maio de 2014
A PALAVRA... Nº 593. Uma Prece para São Sebastião.
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quarta-feira, 28 de maio de 2014
ORDEM TERCEIRA DO CARMO: 36º Sodalício.
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36º Sodalício da Ordem Terceira do Carmo: Carta do Prior Geral.
DIPLOMA DE
CRIAÇÃO DO SODALÍCIO DA ORDEM TERCEIRA SECULAR DA BEATÍSSIMA VIRGEM MARIA DO MONTE
CARMELO.
PRIOR GERAL DA
ORDEM DOS IRMÃOS DA BEM AVENTURADA VIRGEM MARIA DO MONTE CARMELO.
PREZADO
EM CRISTO.
Como a nossa
Ordem Religiosa carmelitana entre outros privilégios com os quais a Sé
Apostólica a enriqueceu tem a faculdade de criar os sodalícios da Ordem
Terceira Secular da Beatíssima Virgem Maria do Monte Carmelo e conceder-lhes
não só as graças espirituais, privilégios e indulgências, mas também o hábito e
a regra da nossa Ordem Carmelitana de tal modo adaptados aos associados que
cada um conforme seu estado secular de vida seja inspirado a buscar perfeição
cristã segundo o espírito e o costume da nossa Ordem.
Do mesmo modo
nós, que temos o cuidado geral de toda a nossa Ordem Carmelitana, desejando
todos os benefícios salutares para as almas dos fiéis que sejam mais
incentivados a devoção e a piedade pela rica participação nos mesmos bens
espirituais, pela nossa autoridade criamos e instituímos o Sodalício da Ordem
Terceira Secular da Beatíssima Virgem Maria do Monte Carmelo para fiéis de
ambos os sexos na Igreja e local supra citados, com o consentimento do
Ordinário local, o qual nos pediu por escrito a mesma associação com todos os
direitos, obrigações, indulgências, privilégios e prerrogativas concedidas
legitimamente e estabelecidas na Ordem Terceira e oportunamente para os membros
existentes de ambos os sexos nossa regra carmelitana adaptada conforme o modo
de vida secular junto com o elenco das indulgências a forma de usar o hábito e
outras nossas normas oportunas, cuidadosamente também observadas livremente
remetemos ao respectivo manual.
A ti pois, de cuja
prudência, integridade de costumes, conhecimento da religião e zelo pelas
almas, muito confiamos, nomeamos e constituímos comissário ou diretor com todas
as faculdades, prerrogativas, direitos e obrigações inerentes ao mesmo ofício
conforme a norma da regra e o direito comum.
Declaramos ser a
nossa intenção que, se no futuro nosso sodalício no mesmo local e cidade
adquirir ou fundar igreja, este sodalício dos terceiros então seja transferida
para a nossa igreja.
Dado em Roma, na
nossa sede Generalícia. Data 30 de outubro de 2013.
Padre Fernando
Millán Romeral, Prior Geral.
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terça-feira, 27 de maio de 2014
A PALAVRA... Nº 592. O Silêncio fala.
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RECORDAÇÃO DO OLHAR-05: Carmelitas em Jacobina-BA.
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RECORDAÇÃO DO OLHAR-04: Carmelitas em Jacobina-BA.
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segunda-feira, 26 de maio de 2014
A PALAVRA... Nº 590. O Desafio de viver a fé.
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domingo, 25 de maio de 2014
A VIDA CONTEMPLATIVA: Deus sempre presente
Frei John Welch, O. Carm
Whitefriars
Hall , Washington
Uma das mensagens mais
impressionantes de nossos santos carmelitas tem sido a compreensão de que Deus
nos ama como somos. Pensando que buscavam a um Deus ausente e que a vida era a
procura desse Deus, eles regressavam de seus esforços testemunhando que Deus os
procurava ao longo de todo caminho. Que
a história de nossas vidas não seja a procura de Deus, mas sim o desejo e a
procura de Deus por nós. A fome do
nosso coração, o desejo do que somos, é o fruto de Deus nos ter desejado e
amado primeiro. Com o tempo, nossa
transformação pode ser tão grande que viveremos numa consonância de desejo: nosso
desejo humano participando plenamente do desejo de Deus.
Certa vez Teresa
de Ávila escutou estas palavras enquanto orava: “Procura-te em mim”. Ela perguntou
a muitos de seus amigos e diretores em Ávila o significado dessas palavras;
“Procura-te em mim”. Entre os
consultados estavam Francisco de Salcedo, um diretor espiritual leigo, seu
irmão Lorenzo de Cepeda e João da Cruz. Estes cavalheiros se reuniram para
discutir suas respostas, mas Teresa não estava presente. Por isso decidiram enviar-lhe suas respostas.
Imitando a moderação acadêmica
praticada em algumas escolas, Teresa alegremente decidiu encontrar falta em
cada resposta e muito sutilmente se livrou de cada uma. Não temos suas
respostas, mas sim, temos as rejeições de Teresa a essas respostas. Um dos que
respondeu foi Francisco de Salcedo que com frequência citava a São Paulo e
termina sua resposta dizendo que tem “escrito estupidez”. Teresa o repreende
por considerar as palavras de São Paulo “estupidez”. Disse-lhe que tinha em
mente denunciá-lo à Inquisição.
João da Cruz
respondeu que o significado de “Procura-te em mim” requer estar morto para o
mundo para poder procurar Deus. Teresa respondeu com uma oração na qual pedia
para ser libertada de pessoas tão espirituais como João da Cruz. Além do mais
lhe disse, sua resposta era boa para os membros da Companhia de Jesus, mas não
para aqueles a quem ela tinha em mente. A vida não é tão longa que nos permita
morrer ao mundo antes de encontrar a Deus. Teresa lembrou os Evangelhos e
observou que Maria Madalena não estava morta ao mundo antes de encontrar-se com
Jesus; a mulher cananéia também não estava
morta ao mundo antes de pedir as migalhas da mesa. E a mulher samaritana
também não morreu ao mundo antes de encontrar-se com Jesus no poço. Ela era
quem era e Jesus a aceitou. Teresa termina sua resposta a João da Cruz
agradecendo-lhe por responder ao que ela não havia perguntado.
A experiência de Teresa é que Deus se
encontra conosco e nos aceita tal como
somos e nos acolhe no lugar que
estamos em nossas vidas. Somos aceitos por
Ele ao longo de todo o caminho. O
desafio para nós é aceitar a aceitação, e permitir a essa presença que nos
transforme. A realidade desse abraço é à base de nossa oração. Orar, portanto, é entrar nessa relação com confiança
sentindo-a como o fundamento de nossas vidas. É muito fácil falar sobre
isto, mas muito difícil vivê-lo no dia-a-dia.
Um teólogo resumiu a mensagem de Teresa desta maneira: a
melhor cooperação que podemos oferecer a Deus que reorienta nossas vidas, é
prestar uma fiel e duradoura atenção a
nossas profundidades e ao nosso centro.
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FREI PETRÔNIO EM ANGRA: Canto de Comunhão.
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Santa Teresinha do Menino Jesus- A Carmelita do amor.
Os pais de Santa Teresinha
foram Luís e Zélia Martin, que se
casaram em 1858. Ambos haviam aspirado entrar para a vida religiosa. De
caráter contemplativo, mais silencioso Não eram pessoas muito alegres. Luís
tinha um temperamento dado à melancolia. Zélia afirmará que sua infância foi
“triste como uma mortalha”. Após o casamento, permaneceram convivendo como se
fossem monges. Um confessor convenceu Zélia a ter filhos e, assim preparar
almas para o céu. Luís e Zélia vivem profundamente a espiritualidade católica
de sua época, que lhes faz ver a vida terrestre e a história como um momento
penoso a atravessar, antes de alcançar o
céu. Eles não acreditam na felicidade; e a prosperidade em que viviam, parece-lhes
um mau sinal. Eis pois, como era o casal Martin: ele, um sonhador austero e
melancólico. Ela, uma pessoa angustiada.
Quando Teresa nasceu, no dia 2
de janeiro de 1873, Maria, a primogênita das meninas Martin, tem doze
anos. Paulina, a segunda filha. A
terceira, Lêonia. Celina tem quatro anos mais do que Teresa.
Teresa, quando nasce, é uma
criança frágil. Desde o nascimento, exige cuidados, pois é vítima de crises de
enterites. Confia-se então Teresa a uma ama-de-leite, chamada Rosa Taillé e que
todos chamam “Rosinha”; a ama, que tem quatro filhos, mora em Semallé, a 8 km
de Alençon, onde vivia a família de Teresa. Eis, pois, Teresa fora da casa
paterna, com apenas seis meses de vida, nas mãos de uma ama-de-leite; e sem
demora, ela recupera as forças, engorda, dá mostras de uma saúde maravilhosa.
Volta para casa em abril de 1874.
Em agosto de 1876, Teresa tem
três anos e meio, o médico anuncia à Sra. Martin que ela tem um câncer
incurável que a levaria à morte. Sabendo estar condenada, a Sra. Martin faz
suas recomendações; a Isidoro, seu irmão, e sua esposa, ela confia as filhas. O
Sr. Martin fecha-se no próprio sofrimento. No dia 26 de agosto, dão-lhe a
extrema-unção, cerimônia que impressiona profundamente Teresa. Zélia falece no
dia 27 de agosto, à meia-noite. A Sra. Martin quisera que, depois de sua morte,
o marido e as filhas fossem morar em Lisieux, onde o irmão Isidoro é
farmacêutico. Receia que o marido não seja capaz de cuidar das cinco filhas.
Doze dias depois da morte da Sra. Martin, o pai cumpriu o desejo da falecida:
descobrir em Lisieux uma casa com jardim.
A 15 de novembro de 1877,
depois duma última visita ao cemitério de Alençon, Luís Martin e as filhas
partem para Lisieux. Esta cidade está situada no coração da Normandia. A
residência, uma casa encantadora dominada por um mirante, conhecida como “Os
Buissonnets”. Teresa morará mais de dez anos nesse ambiente aprazível.
Para a caçula convergem as
ternuras das irmãs mais velhas, que se fizeram suas “mãezinhas”; e,
especialmente, as do pai, seu “rei querido”, que demonstra um “amor
verdadeiramente maternal”.
No início de janeiro de 1878,
Leônia e Celina são entregues às beneditinas da cidade. Paulina desdobra-se,
então, para a pequena Teresa, em professora firme e afetuosa. A aluna se mostra
muito aplicada em aprender a escrever sozinha antes dos 7 anos.
Em outubro de 1881, quando
está com oito anos e meio, Teresa ingressa como semi-interna na abadia das
beneditinas. Porém, a menina mimada e solitária dos Buissonnnets não consegue
integrar-se ao grupo. Apesar dos bons resultados escolares, e, sobretudo, do
afeto das religiosas, Teresa designará esses cinco anos de internato como “os
mais tristes anos da sua vida”.
Nessa época, seu grande sonho
era ir um dia, com Paulina, “para um deserto remoto”. De fato, Paulina, que
está com 21 anos, dirige o olhar para o “deserto” do Carmelo. Sua partida é
rapidamente decidida. Teresa fica sabendo, com surpresa, durante o verão de
1882. O golpe é brutal. Paulina explica-lhe o que é o Carmelo e Teresa pensa
que o Carmelo é o “deserto” onde Deus quer que ela vá se esconder. Ela o diz a
Paulina e, algum tempo depois, à própria priora do Carmelo.
A reação de Teresa não poderia
ser pior. Adoece, procurando provocar atenções maternais da sua tia Guérin e da
irmã, Maria, a quem chama incessantemente: “Mamãe, mamãe”, forçando-a a
permanecer junto dela.
No dia 23 de março de 1883, o
Sr. Martin leva Maria e Leônia a Paris para as cerimônias da Semana Santa. Já
aflita, entregue a seu tio e sua tia, Teresa não consegue superar esta breve
separação. Algumas horas mais tarde, a menina é tomada por tremores nervosos
aos quais sucedem crises de medo e alucinações. Chama-se com urgência o Sr.
Martin e suas filhas. Maria instala-se à cabeceira da menina, na casa dos Guérin,
pois ela não pode ser transportada.
O desejo de abraçar Pauline,
mais uma vez, por ocasião da tomada de hábito, provoca uma melhora, em 6 de
abril. No dia seguinte, há recaída, nos Buissonnets. Manifestações desoladoras
multiplicam-se. A “estranha doença” desnorteia o Dr. Notta, que, por um
momento, fala de “dança de São Guido”, mas exclui formalmente a histeria.
Após cinco semanas de
angústias, a fé da família Martin consegue finalmente a cura da doença diante
da qual a ciência fora impotente. No domingo, 13 de maio de 1883, dia de
Pentecostes, a menina sente-se repentinamente curada pelo “encantador sorriso
da Santíssima Virgem”.
Em maio de 1885, durante o
retiro preparatório à comunhão solene, um sermão frenético dum padre que
pregava sobre o medo do inferno fez despertar nela o que denominou “a doença
terrível dos escrúpulos”, doença esta que só findaria no Natal de 1886.
No Natal de 1886, Teresa é
ainda uma criança, que retorna da missa do galo toda apressada para procurar
seus presentes. Mas Luís Martin está farto dessas atitudes infantis. Teresa
dá-se conta de que, cedo ou tarde, precisará renunciar à infância, abrir mão de
todas as criancices. Chama este Natal de “Noite de luz”, “Noite da minha
conversão”, quando deixa de lado os “ defeitos da infância”. Insistirá muito na
importância desta noite de Natal: “Desde esta noite abençoada, eu não fui
vencida em nenhum combate, pelo contrário, caminhei de vitória em vitória”. O
que ela recebe é um Dom de força e de coragem.
No dia de Pentecostes de 1887,
seis meses depois de sua conversão, Teresa comunica ao pai que quer entrar para
o Carmelo. Mas tem apenas 14 anos! O pai
abençoa sua vocação e a conduz ao bispo de Bayeux. O vigário da paróquia de
Saint-Jacques, superior canônico do Carmelo, nem sequer aceitava falar de
tamanha loucura. E é a este padre que Mons. Hugonin remete a questão de Teresa.
O Sr. Luís, que tanto gostava
de peregrinações, resolveu levar Teresa a Roma e sobretudo permitiu à filha
falar de sua vocação ao Papa para conseguir autorização para ingressar no
Carmelo aos 14 anos. Na audiência do Papa, a 20 de novembro de 1887, Teresa fez
o seu pedido. Leão XIII deixa nas mãos dos Superiores a decisão. Na realidade,
quem tinha a chave de sua entrada para o Carmelo era Mons. Hugonin. Ele dissera
que lhe daria a resposta por escrito. Começa para Teresa uma longa espera. A
resposta chegou a 28 de dezembro: o bispo escreve à priora do Carmelo de
Lisieux confiando-lhe a decisão. Madre Maria de Gonzaga comunica esta resposta
a Teresa no dia 1º de janeiro, véspera dos seus quinze anos.
As portas do Carmelo
abrir-se-iam para Teresa na Segunda-feira, 9 de abril de 1888. No dia 10 de
janeiro de 1889 recebe o hábito de
carmelita. Ela acabara de completar dezesseis anos. Depois de um ano, a jovem religiosa poderá
emitir os votos perpétuos. Em janeiro de 1890, alcançaria os exatos 17 anos
exigidos pelas Constituições para o compromisso definitivo. Os superiores
julgam mais prudente adiar: uma prolongação lhe é imposta.
A cerimônia de 10 de janeiro
foi, para o Senhor Martin, “seu triunfo, sua última festa neste mundo”. O drama
do pai começa no dia 12 de fevereiro: ele, doente, vê “coisas horríveis,
carnificinas, batalhas”. Teresa é atingida bem no coração e não ignroa que em
Lisieux muitos a consideram responsável pela doença do pai, abalado pela
partida sucessiva de suas filhas para o convento. Os meses se sucedem. A
esperança de uma melhora para o sr. Martin enfraquece.
Na manhã do dia 24 de setembro
de 1890 Teresa recebe o véu negro. Não há mais comunicação possível com seu
pai, internado desde fevereiro de 1889. Porém,
anos depois, uma surpresa: no dia 12 de maio de 1892, o tio Isidoro
chega ao Carmelo trazendo o Sr. Luís Martin. Fora buscá-lo no manicômio de
Caen. Em momento de lucidez, queria ver as filhas. Quanto a Teresinha, teve
apenas forças para rezar: “Muito obrigada, ó Deus, pelo bom pai que nos destes.
Pudemos ver nele uma imagem do amor que tens por todos os homens”. Celina
continuava com Leônia a cuidar do pai na casa dos Guérins.
Quando Paulina, Irmã Inês, foi
eleita priora, resolveu nomear a ex-priora Madre Maria de Gonzaga como Mestra
das Noviças. Teresinha foi nomeada sua ajudante. Além de ser ajudante de
mestra, foi encarregada de pinturas, da confecção de imagens e das festas
conventuais. Nessa ocasião estreou compondo versos e poesias.
No verão de 1893, Leônia, após
um retiro na visitação de Caen, voltou com o firme propósito de fazer uma nova
tentativa para a vida religiosa.
No dia 14 de setembro de 1894
entra para o Carmelo de Lisieux mais uma Martin, Celina. Desde o tempo de
Teresa de Ávila nunca um Carmelo acolhera quatro irmãs da mesma família.
Teresinha não sabia como agradecer a Deus.
As dores de garganta de
Teresinha já causavam sérias apreensões. Os remédios não surtiam nenhum efeito.
Não obstante, ela não diminuía as suas atividades. Antes, seus trabalhos
aumentaram com a entrada de mais quatro postulantes, entre elas, Celina.
Em fins de 1894, Teresinha
começou a se questionar. Há seis anos entrara para o Carmelo e jamais abrira
mão do desejo de se tornar santa. A leitura da vida dos grandes santos deixou-a
meio confusa. Todos esses santos distinguiram-se por uma vida de grandes
mortificações, praticaram em alto grau toda as virtudes e Deus dotou-os dos
mais extraordinários dons e carismas. Perto deles, ela se julga um “obscuro
grão de areia”. Mas não desanima. Não se sente apta a “subir a rude escada da
perfeição”, mas há que se santificar por outro caminho. Lembrou-se então de que
ouvira, num retiro, o Pe. Prou falar de um caminho pequeno e reto,
completamente novo para se chegar ao amor total. Teresinha descobre esta
“Pequena Via”, que se tornará a essência de sua espiritualidade. Já que não
consegue, através de férreas disciplinas e sacrifícios, alcançar a santidade,
Jesus mesmo será sua santidade. Ele irá conduzi-la nos braços até a Montanha do
Amor. O seu pequeno caminho será o do abandono, da entrega confiante nas mãos
do Pai.
Teresinha
descobre a alegria de ser pequena. Se ela não ensinou nada de novo, ensinou um
novo modo de fazer-se pequeno. Significa reconhecer que somos pequenos diante
de Deus; significa acreditar que Deus se agrada de quem se faz pequeno na
humildade.
Numa noite de inverno de 1895,
as irmãs Martin conversavam na sala aquecida. A mais nova, Teresinha, com seu
jeito desembaraçado, contava às irmãs lembranças do passado, nos Buissonnets.
Maria volta-se para Paulina, a priora, e sugeriu-lhe para pedir a Teresinha
para escrever suas lembranças da infância. A conversa terminou com uma ordem de
Paulina para que escrevesse suas memórias. Teresinha obedeceu e em pouco tempo
encheu o primeiro caderno. Celina foi sua primeira leitora. Estava começando a
escrever a “História de uma Alma”.
Um dia, após a missa da
Santíssima Trindade, Teresa quis oferecer-se como vítima de holocausto ao Amor
Misericordioso. Pediu e obteve permissão da Priora. Quis que Celina também o
fizesse. Foi diante da imagem de Nossa Senhora das Vitórias que fez sua
consagração, ela e a irmã.
Um dia Teresa foi chamada pela
Priora. Paulina disse-lhe logo do que se tratava. Um futuro sacerdote e
missionário pedia orações ao Carmelo. Chamava-se Maurice Bellière, de 22 anos.
Teresinha aceitou ser sua “irmã” espiritual, fazendo pequenos sacrifícios por
ele. Mais tarde foi-lhe confiado outro sacerdote e missionário: Adolfo
Roulland, que depois de ordenado seria enviado para as missões na China. Sem
sair do Carmelo, ela foi irmã de caminhada dos sacerdotes e missionários.
Acreditava que podia estar sempre “unida às obras de um missionário pelos laços
da oração, do sofrimento e do amor”.
Era a Semana Santa de 1896. Na
noite de Quinta-feira Santa, 3 de abril, Teresinha estava no coro fazendo
adoração. Fica aí até meia-noite. Depois vai repousar. Mal se deita, sente uma
golfada, como vômito, que lhe sobe até os lábios. Como a lâmpada já estava
apagada, ela não quis verificar. Só no dia seguinte pôde constatar. O vômito
era sangue. Não teve medo. Era um anúncio do Bem Amado de seu coração. No dia
seguinte, conta o ocorrido à Priora, completando: “Estou passando bem, e
suplico-lhe que não me conceda nada de especial”. A Priora, sem se dar conta do
estado real de Teresinha, concorda. Durante o dia Teresinha se entrega aos
trabalhos na forma de sempre.
Na noite seguinte, o mal se
repete. Teresinha é socorrida e atendida pelo Dr. Néele. O diagnóstico do
médico e os remédios não surtiram o mínimo efeito de alício para Teresinha. Ela
só podia sonhar de em breve estar junto do Bem Amado!
O sexto aniversário de sua
profissão religiosa Teresa preferiu passá-lo na solidão. Nesse dia um raio de
luz iluminou-a, e ela pôde escrever: “Ó meu Bem Amado, no sexto aniversário de
nossa união, perdoa se te digo disparates. Peço que concedas a minha alma o que
ela espera”.
Teresa fez questão de não se
dispensar de nada. Ninguém a ouvia tossir durante a noite. Costurava, pintava,
escrevia versos e cartas enquanto havia luz em seu quarto. Quando estava só é
que tudo mudava. As energias lhe fugiam. Passava as noites com febre e frio;
tossia sangue. É simplesmente incompreensível que durante todo o tempo do
inverno ninguém tivesse notado a gravidade de sua doença. Ela queria morrer em
atividade. Enquanto isso a doença progredia. Permaneceu fiel em não pedir
nenhuma isenção.
Só depois que o estado de
Teresinha se complicou é que Madre Gonzaga resolveu desvelar-se mais do que uma
mãe. Desde abril Paulina não saía de perto da irmã enferma, para anotar tudo o
que ela podia dizer. O período de maio a
30 de setembro de 1897, dia de sua morte, foi uma longa agonia. Desenganada
pelos médicos, Teresa esperava morrer. Mas, apenas viu adiar-se sempre mais a
sua agonia.
No dia 3 de junho, por
sugestão de Madre Gonzaga, começa a escrever suas memórias. Suas relações com a Priora haviam melhorado
muito. A partir deste dia as irmãs de Teresinha crivam-na de mil perguntas como
se quisessem arrancar-lhe todos os segredos e mistérios de seu coração. As três
irmãs estavam absolutamente convencidas que Teresa era uma santa. Por isso
queriam recolher cada uma de suas palavras para transmiti-las depois à
posteridade.
Em julho vê pela última vez
seus familiares. Neste mesmo mês já não consegue retomar a pena para escrever.
Pede a unção dos enfermos. Com fervor diz: “Eu creio! Eu amo para crer mais
firmemente!” Até agosto as hemoptises repetem-se. No dia 8 de julho tem de ser
levada para a enfermaria onde inicia uma longa agonia de doze semanas. Leva consigo a imagem de Nossa Senhora das
Vitórias. Em tudo depende dos outros. Os sofrimentos físicos vêm todos juntos:
febre, suores, falta de ar, insônia.
As religiosas, em particular
suas três irmãs, velam-na noite e dia. Compreende-se que ela repetisse: “oh!
como se deve rezar pelos agonizantes!” Os dois meses derradeiros passam-se
inteiramente nas trevas. No dia 29 de setembro, questiona: “Como é que vou
fazer para morrer? Eu nunca vou saber morrer”.
Dia 30, na manhã de sua morte,
diz: “Eu não me arrependo de me ter abandonado ao Amor”. Às horas finais, as
mãos ficam geladas, o rosto se congestiona. De quando em quando, Teresa solta
breves gemidos de sofrimento. Às sete da noite, ela fita o Cristo crucificado e
diz: “Eu vos amo”, inclina a cabeça e expira.
O corpo ficou exposto no coro,
atrás das grades, de sexta a domingo, para a visitação dos parentes e amigos.
Todos queriam vê-la e tocá-la com terços e medalhas, como se já quisessem
pedir-lhe graças e favores.
No dia 4 de outubro, dia de
São Francisco de Assis, foi sepultada no cemitério de Lisieux a Irmã Teresa do
Menino Jesus da Santa Face, falecida aos 24 anos. Quem dirige o cortejo fúnebre
é sua irmã Leônia; de coração despedaçado. Havia muito pouca gente no pequeno
cemitério. Depois do enterro o Carmelo voltou à rotina.
Quando Teresinha já estava na
enfermaria, ouviu uma Irmã dizer: “Eu não sei porque falar tanto de Irmã
Teresinha; ela não faz nada de nota; ninguém a vê praticar a virtude, nem
sequer se pode dizer que ela seja uma boa religiosa”.
Paulina assumira o compromisso
de publicar os escritos da irmã. Por isso pôs logo mãos à obra. Em pouco tempo
transformou-os num volume de 474 páginas. Assim, um ano depois, em 1898,
aparece a “História de uma Alma”, com uma tiragem de dois mil exemplares. Em
1899 foi preciso fazer uma nova edição. Em 1900 tinham sido vendidos seis mil
exemplares. Nos anos seguintes saem as traduções para o inglês, alemão,
italiano, espanhol, português, japonês e russo.
Chegam ao Carmelo de Lisieux
milhares de cartas e pedidos de lembranças e relíquias. As romarias e visitas
ao túmulo foram-se somando. Chegaram notícias de graças alcançadas, de
conversões, etc. As próprias irmãs não sonhavam tamanho sucesso. O certo é que
de uma fagulha fez-se um incêndio.
Em 1906 o Pe. Prévost
encarrega-se de dar os primeiros passos na causa da beatificação e canonização
de Teresinha. O processo foi mais rápido do que se podia esperar. O Papa Pio X,
antecipando-se, chamou Teresinha “a maior santa dos tempos modernos”.
Em 1921 o papa Bento XV
promulgou o decreto de heroicidade de suas virtudes. Depois, seu sucessor, Pio
XI, fez dela a “estrela de seu pontificado”. No dia de sua beatificação, 23 de
abril de 1923, sua vida foi considerada uma “Palavra de Deus” para o nosso
século. Finalmente, no dia 17 de maio de 1925, o papa Pio XI, contrariando as
leis canônicas, diante de cinqüenta mil pessoas dentro da Basílica de São Pedro
e diante de mais de quinhentas mil pessoas reunidas na Praça de São Pedro, em
Roma, canoniza Teresinha. A cerimônia contou com a presença de 33 cardeais e
250 bispos do mundo inteiro. Dois anos depois o mesmo Pio XI proclama Santa
Teresinha “padroeira principal das missões”, pondo-a em pé de igualdade com o
grande missionário São Francisco Xavier.
Quando visitou a França, o
papa João Paulo II quis visitar também Lisieux. Na ocasião, ele falou diante de
uma multidão de mais de cem mil pessoas: De Teresinha pode-se dizer com
convicção que o Espírito de Deus permitiu ao seu coração revelar diretamente
aos homens do nosso tempo o mistério fundamental, a realidade fundamental do
Evangelho: o fato de termos recebido realmente ‘um espírito de filhos adotivos
que nos faz exclamar: Abba! Pai!’’.
O papa Pio XII, em 1944,
declarou-a padroeira da França em pé de igualdade com Santa Joana d’Arc.
No dia das Missões de 1997,
ano do centenário de sua morte, Teresinha foi proclamada Doutora da Igreja pelo
papa João Paulo II, na Basílica de São Pedro em Roma.
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FREI PETRÔNIO EM ANGRA: Homilia do Frei
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FREI PETRÔNIO EM ANGRA: Coroação.
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