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sábado, 21 de dezembro de 2013

4º Domingo do Advento: O sonho de José e a chegada do Messias (Mt 1,18-25).

Marcelo Barros

 
Enquanto Lucas conta que o anjo anunciou a Maria, a comunidade de Mateus conta que o anjo apareceu em sonhos a José. O fato de ser “em sonhos” se liga à tradição dos patriarcas: o próprio José, filho de Jacó. Quem aparece não é um anjo como em Lucas. É o próprio “Anjo do Senhor”, expressão para dizer “a Palavra do Senhor”, “a Glória do Senhor”, uma visibilidade do próprio Deus. José é apresentado como um justo que percebe na mulher a obra de Deus e quer se retirar para não atrapalhar uma obra de Deus que ele não pode compreender.
O sonho não é apenas o momento no qual as frustrações do inconsciente se soltam. Através do sono, a pessoa convive com uma dimensão interior mais profunda de si mesma e pode ouvir de modo mais puro a sua vocação.
Na sociedade do tempo de Jesus, havia uma prática cultural chamada do desposório.Através dela, se dava inicio ao contrato de casamento no qual as famílias ingressavam. O casal era considerado marido mulher. Mas, durante um tempo, ela permanecia na casa de sua família e eles não tinham ainda relações sexuais. Quando o texto diz: “antes de coabitarem, ela engravidou”, está dizendo que eles ainda não moravam juntos e nem tinham tido relações sexuais. Seria, então, compreensível que José concluísse que ela teve relações com outro homem. Na época, isso seria um adultério, porque eles dois (Maria e José) já estavam comprometido em casamento. Assim, segundo padrões culturais convencionais, Maria está exposta à marginalização social, econômica e religiosa. (Existe na Bíblia maldições para mulheres em situações como esta e para seus filhos. Ver Eclo 23, 22- 26 e Sb 3, 16- 19 e 4, 3- 6)
“Ao dizer que ela concebeu “através do Espírito Santo” (ou do sopro divino”, o evangelho fala de uma forma estranha para a sua geração e para todos os tempos. Seja qual for a interpretação que se dê a esta tradição, o fato é que, ao falar assim, o evangelho mostra: Deus rompe com a genealogia patriarcal. (A geração se dá sem ser por um homem macho. Isso naquela cultura era considerado ainda pior do que seria hoje em dia. Jesus e a comunidade dele começam rompendo com o patriarcalismo.
José ouve do anjo em seu sonho que tem um papel próprio nesta obra da salvação. O Senhor lhe pede que assuma essa função. José deve dar a Jesus o seu nome para que Jesus possa ser reconhecido como “Filho de Davi”. É José que ligará Jesus à tradição messiânica davídica.
O filho que nascerá de Maria será a realização das mais profundas promessas de Deus ao seu povo. Será a visibilidade da presença do Senhor que virá morar com o seu povo (Emanuel). Que forma bonita de falar da ressurreição de Jesus, o que já lemos no capítulo final do Evangelho. 
Seria bom nós cristãos ouvirmos a interpretação que as comunidades judaicas fazem dessa promessa de Deus em Isaías 7. Historicamente, referia-se a que o rei Acaz, sem descendente e ameaçado pela Síria e pela Samaria teria como sinal de Deus o fato de que uma moça engravidou e lhe daria um filho. Seria Ezequias: um rei justo e bom, sinal da presença de Deus junto ao seu povo. É claro que, mais tarde, as comunidades judaicas releram esse texto, dando-lhe sentido messiânico. Mas, o fato de interpretar que essa palavra se referia ao Messias que virá não nega que ela tenha tido um primeiro cumprimento no nascimento de Ezequias. Ele não foi o Messias, mas foi uma figura do Cristo.
Cristãos e Judeus esperamos juntos a plenitude dos tempos
Nós, cristãos, cremos que Jesus é o Messias que devia vir. Mas, como ele mesmo deixou claro: aquela não era ainda a sua vinda na glória. Nesse sentido, os cristãos também esperam com Israel a vinda do Messias.
No tempo de Jesus, havia muitas correntes messiânicas em Israel. Jesus sempre se ligou à tradição profética. Ele se revelou como “Servo do Senhor”. Ao menos, é assim que vocês, comunidade de Mateus, o mostram no batismo, como no capítulo 12 e no relato da Paixão. Por que, então, nesse primeiro capítulo, frisar esse título de “Filho de Davi”? 
De qualquer maneira, vocês deixam uma luz sobre isso quando encerram o capítulo dizendo: “José, despertando do sono, fez como o anjo lhe ordenara e recebeu a sua mulher. E o evangelho salienta que José não a conheceu até que deu à luz a seu filho, o primogênito, ao qual lhe deu o nome de Jesus” (1, 25).
Uma leitura deste texto a partir da tradição simbólica da Cabala veria José como aquele que trabalha a madeira ou a obra de suas mãos. Isto significa: trabalha para desenvolver o mais profundo do seu ser. E essa dimensão mais profunda de si é fazer aparecer ao Senhor como único esposo. Ele é o único verdadeiro esposo de Maria, símbolo da comunidade nova. É pela força do Espírito que ela concebe e dá a luz ao seu filho Jesus.
Como nos livros antigos, o prólogo resume todo o livro. Aqui, vocês deixam claro: Jesus é o herdeiro verdadeiro das promessas de Deus a Davi, mas veio ao mundo por obra direta de Deus. Assim ele recebeu o nome que resume sua missão. É o mesmo nome de Josué, o patriarca que introduz o povo hebreu na terra prometida. Jesus (ou Ioshuá) é a expressão humana de que Deus é Salvador. O menino que nasce assim é o verdadeiro Messias de Israel. Vocês não sublinham o que outros textos cristãos dizem:  Que Ele ainda virá como Messias. De fato, cremos que desde que ressuscitou, Ele está conosco todos os dias até a consumação dos séculos. Mas, tanto nós, cristãos, como também, de outra forma, nossos irmãos judeus, esperamos unidos essa “plenitude dos tempos prometida por Deus”. 

EU NÃO ACREDITO NO NATAL: Mensagem do Frei Petrônio.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A "RENASCENÇA" ENTRE OS CARMELITAS

 
     Entre os Carmelitas houve também muitos que foram cativados pela grandiosidade da "Renascença", na Itália, na Espanha, na França, nos países nórdicos: miniaturistas, pintores, poetas, beletristas, escritores, oradores, lingüistas, epistológrafos, astrônomos, cientistas, músicos. Os próprios textos oficiais foram compostos num latim mais puro. E tudo isto, graças a Deus, não deixou de cantar as glórias de Maria, Mãe de Deus.
 
     Florença foi o centro cultural deste período e, em Florença, o Carmo, com a sua Companhia das Laudes e de Santa Inês, não foi dos menores pontos de reunião de artistas que se iam tornando famosos, entre os quais o carmelita Filipe Lippi.

     O Carmo teve a felicidade de ter tido Masaccio como pintor da Capela Brancacci, aonde vinham para deslumbrar-se e aprender pintores que se tornaram grandes, como Miguelângelo, Leonardo, Rafael e Botticelli.
 
Filipe Lippi (1406-1469) - Pintor e Mestre de pintores. Quando tinha oito anos foi entregue aos Carmelitas pela tia e tutora dos dois órfãos, Filipe e João, que foi carmelita também e organista. Foi discípulo de Masaccio e teve como discípulos Botticelli, Fra Diamante (ex-carmelita e depois camaldulense) e o próprio filho, Filipino Lippi, além de muitos seguidores. Entre as suas obras é maravilhosa a "Adoração do Menino pela Mãe": está em Berlim, no "Kaiser Friedrich Museum".

Beato Batista Mantuano (1447-1516) - Foi poeta, escritor, orador e epistológrafo. As suas obras espalharam-se por toda a Europa, mas não tanto na Itália. Teve muitos imitadores e admiradores. Os seus escritos foram livros de texto em escolas da Inglaterra, da França, da Espanha e da Alemanha. As poesias da juventude são melhores. Foi muitas vezes Vigário Geral da Congregação de Mântua como também Geral de toda a Ordem. Não esconde a sua fé nem o seu amor à Virgem Mãe de Deus.

Arnoldo (ou Arnaldo) Bóstio (1475-1525) - Grande humanista, poeta, escritor, teólogo e principalmente epistológrafo. Usou do seu profundo conhecimento do latim e, num latim bonito, correspondia-se com os humanistas do seu tempo, da Ordem ou fora da Ordem, na sua Bélgica, na França, na Alemanha, na Itália, aconselhando, animando, exigindo o que fosse para o bem da Igreja e da Ordem, para a glória da Imaculada Conceição de Maria que, como Carmelitas, era preciso defender e, por causa dela, propagar o conhecimento e louvor dos seus pais, São Joaquim e Sant'Ana. Com esta finalidade exigia poemas, escritos e tratados; até lhes aconselhava que também se correspondessem com este ou com aquele, para formarem uma só corrente. Se exigia, fazia também. Se os "antigos" do paganismo mereceram admiração, muito mais os da Ordem, sobre os quais escreveu um De Illustribus Viris. Entre outros correspondeu-se com o Beato Batista Mantuano, com João Paleonidoro (carmelitas), com Erasmo e Tritêmio, que admiravam e elogiavam o seu entusiasmo e ardor sempre juvenil pelas coisas da Ordem e de Maria. Tritêmio, que não era carmelita, por estímulo e insistência de Bóstio, escreveu dois trabalhos de exaltação da Ordem do Carmo.
 
     No livro citado de Balbino Velasco Bayón (também nas páginas 220-281) constam, no século XV, 72: entre Mestres (12), Bacharéis (3), Bíblicos (4), Leitores (13), Sentenciário (1), Doutores (6), Escritores (2), Estudantes (31).

     Na lista de Leo van Wijmen acima citada constam 71 carmelitas licenciados por Paris de 1401-1500, entre eles o Beato João Soreth (20/12/1437).

     Nos países da Escandinávia prevaleceram os Sinceriora studia (não desprezavam o progresso na cultura, mas se apegavam mais à leitura e meditação das Escrituras e dos Santos Padres: a qualquer outro mestre, novo ou antigo; dos gregos ou da escolástica sistemática, preferiram "Cristo ou Pedro ou Paulo").     Entre todos os da Escandinávia o mais valente e sincero foi Paulo Elias (Eliesen), nascido entre 1480/85 e falecido, mais ou menos em 1534, no cerco da sua cidade natal, Varberg, por Gustavo Vasa. Mas Paulo Elias pertence mais ao século seguinte (sec.XVI).

 

REMAPEAMENTO DA CAMINHADA DOS CARMELITAS


NOVIÇOS-Turma 1933 (segundo explanações de Frei José Fragoso e uma palestra de Frei Jesus Castellano OCD na reunião da USG (União dos Superiores Gerais).

 
ONTEM
1) De eremitas a cenobitas (vida comunitária)
 
            É impossível situarmos o nascimento dos Carmelitas sem termos em mente o contexto sócio-político-religioso da época: uma sociedade em crise. Nesse contexto histórico surgem formas de contestação da Sociedade e da Igreja.
            Surgem na Igreja os peregrinos que adotam uma vida errante e pobre em contestação ao luxo e aos poderes da época.
            Com as Cruzadas e a reconquista da Terra Santa, os lugares de peregrinação mais procurados passam a ser os "Lugares Santos" da terra de Jesus. Muitos desses peregrinos/cruzados passaram a residir na Terra Santa como eremitas.
            No Monte Carmelo, um grupo de eremitas vive em solidão, oração e contemplação; o que os anima a viver este estilo de vida é a forte tradição do lugar: o Monte Carmelo de forte tradição Eliana e de forte tradição Mariana. Esse grupo procura imitar Elias nessa busca de Deus, que se encontra na solidão.
            Tiveram como inspiração principal a primeira comunidade cristã:
            "Todos os que tinham abraçado a fé viviam juntos e punham tudo em comum: vendiam as suas propriedades e bens e condividiam com todos, segundo as necessidades de cada um" (At 2,44-45). A presença e a celebração do Cristo Eucarístico direcionava a vida do grupo e o Espírito Santo animava-os através da vida comunitária.
            Esse grupo de eremitas, que já viviam em comunidade (cenobitas) pedem ao Patriarca de Jerusalém, Alberto, que aprove o seu modo de vida e Alberto lhes dá a aprovação da sua Vitæ Formula entre 1206 e 1214 (a duração do Patriarcado de Alberto).
            No entender nosso, é Jesus o polo principal da vida do grupo, que é animado pelo Espírito Santo e tem como embasamento a vida comunitária. 
 
2) Do Monte Carmelo à Europa
            Retomar, em sentido contrário, o caminho que antes tinha sido percorrido: este era o desafio para os carmelitas expulsos pelos Sarracenos. Como viver a Forma de Vida em um ambiente totalmente diferente? Na sua chegada à Europa encontram bastantes dificuldades para sobreviver, pois na Europa já habitavam como "donos" os franciscanos e os dominicanos.
            Além de enfrentarem problemas com relação à sua própria identidade (na época, eremitas fora do eremitério eram vistos como hereges) os frades têm que enfrentar problemas de ordem econômica e religiosa.
 
3) Do reconhecimento aos nossos dias
            Depois de reconhecidos oficialmente pela Igreja, após algumas modificações na sua Norma de Vida que passa a ser Regra de Vida com a aprovação de Inocêncio IV, que lhes concede o "status de Ordem",  os Carmelitas se expandem e cresce o número de conventos.
            Com o passar dos tempos surgem movimentos dentro da Ordem, que buscam viver com mais profundidade a "regra primitiva": a Reforma de Mântua, de Albi, dos Priores Gerais, de Santa Teresa e da mais estrita Observância (de Touraine). Todas na tentativa de viver mais intensamente os valores da Vida Carmelitana: contemplação, oração, fraternidade e profetismo.
 
HOJE
            A Ordem do Carmo articula-se hoje em 21 Províncias, 3 Comissariados Gerais e 7 Comissariados Provinciais(que são Províncias em formação) e 2 Delegações Gerais; há também os diversos grupos operativos, subdivididos em Regiões e em outras estruturas administrativas chamadas Assistências.
            Segundo data de 31 de dezembro de 1989, eram 2032 religiosos, sendo 10 bispos, 1448 presbíteros, em 308 conventos e 57 residências.
            O Carmelo Feminino (Ordem II e Ordem III Regular) tinha 872 monjas em 65 mosteiros e 2909 religiosas de 14 congregações afiliadas residentes em 362 casas.
            Quanto aos Irmãos Terceiros Seculares são em número considerável e não se pode oferecer senão um dado estimativo, próximo de 10.000 ou mais. E há inúmeros grupos de leigos atraídos pelo nosso carisma.
            Os Religiosos, ordenados ou não, desenvolvem suas atividades apostólicas em países diversos. Em primeiro lugar, com a atualização nascida das diretrizes pós-conciliares, existe o trabalho pastoral em 231 paróquias (dados de 1984) e, depois, aquelas tradicionais atividades, como ensino, pregação, exercícios espirituais, culto mariano, assistência às associações ligadas ao Carmelo etc.
 
AMANHÃ
            Com certeza o nosso amanhã depende do nosso ontem e do nosso hoje.
            O mundo evolui, as pessoas evoluem e, naturalmente, também evolui a Igreja formada por pessoas.
            Neste final de século e de milênio somos chamados a confrontar-nos com a Eclesiologia de Comunhão. 
            No mundo atual ninguém consegue jamais isolar-se ou mesmo cercar-se com barreiras. Não existem fronteiras, que a comunicação de massa não atinja; assim todos participam da vida de todos. Por isso é necessário e natural que esse processo aconteça na vida da Igreja.
            A universalidade e a diversidade de igrejas dentro de uma mesma Igreja e ainda a diversidade de carismas e congregações diferentes devem fazer com que aconteça a Comunhão Eclesial.
            Deve haver um empenho urgente para fazer acontecer essa Comunhão, porque a evolução nos faz refletir sobre a Igreja e a Vida Religiosa do amanhã, principalmente quando se tem por meta a "Nova Evangelização".
            Não raro observamos a Não-Comunhão na Igreja, principalmente no relacionamento entre bispos e religiosos, hierarquia e laicato.
            Tudo isto deve ser superado no nosso amanhã.
            Porém será superado se os religiosos abraçarem a Pastoral de Conjunto, se se colocarem ao serviço da igreja local. Mas também será superado se o valor da Vida Religiosa for reconhecido no seu carisma como algo que dá vida à vida da Igreja e que aproxima a Igreja das periferias da sociedade.
            Sem dúvida, se a Igreja hoje está mais próxima do Povo, é graças aos religiosos com os seus carismas que são acima de tudo "mundanos", no sentido de terem sido dados para serem postos "no mundo" a serviço dos marginalizados.
            Deverá ser superada na Vida Religiosa do amanhã a tendência natural das congregações de valorizarem exacerbadamente o seu carisma, enquanto deveriam estar atraídas para o bem comum da Igreja e do Povo.
            Para a Vida Religiosa do amanhã não serve o pensamento de alguns pastores de igrejas particulares, que dizem: "Não servem os operários especializados neste ou naquele ramo, mas sim a mão-de-obra comum". Esse comentário não valoriza a rica diversidade de carismas, que não necessitam de ser homogêneos, e sim de ter o mesmo objetivo.
            É necessário conscientizar-se de que a Igreja do amanhã será eficaz enquanto todos convergirem em torno da pessoa de Jesus Cristo e da sua missão como fragmentos do todo, reciprocamente unidos, de maneira que não possam existir uns sem os outros: hierarquia, diversidade de congregações e de carismas e leigos.
            Cada carisma contribui com a sua riqueza específica. Isto é inegável.
            Na Vida Religiosa do amanhã deverá haver uma Comunhão entre os carismas, mesmo porque todos têm raiz cristológica e evangélica, como aspectos do único mistério do Cristo, como palavras vivas do único Evangelho.
            Assim para a Eclesiologia de Comunhão, na Igreja do amanhã, os religiosos deverão exercer o papel de peritos, de intérpretes e de animadores, podendo ser mediadores de um diálogo entre o laicato e o ministério hierárquico, justamente porque muitos carismas conduzem os religiosos para as periferias.

            Segundo o Pe.Fábio Ciardi, «a comunidade religiosa se redescobre como uma das grandes expressões da grande "Koinonia Eclesial"   (comunhão eclesial) e será sempre mais ela mesma enquanto nascida da Koinonia, vivida na Koinonia e para a Koinonia».
            Assim podemos pensar o futuro do Carmelo e chegar à conclusão de que o Carmelo do amanhã só será Carmelo, se procurar sempre acompanhar a evolução da vida, sem perder o que de mais rico tem, que é a sua história, o seu carisma, e sim atualizá-los; se estiver disposto a se fazer mais uma família religiosa com as outras famílias religiosas, reconhecendo o valor de cada uma; se estiver preparado para assumir em Comunhão com a Igreja e com as igrejas a Fraternidade Universal.

A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 492. Religião Sem Frescura.