Total de visualizações de página

Seguidores

sábado, 20 de dezembro de 2014

A CAMINHO DE ALAGOAS: Chegando a Lagoa da Canoa.

A CAMINHO DE ALAGOAS: Onde está a água do Rio?

4º- Domingo do Advento: Um anúncio surpreendente.

A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1, 26-38 que corresponde ao 4º Domingo de Advento, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Eis o texto
Lucas narra o anúncio do nascimento de Jesus em estreito paralelismo com o de João Baptista. O contraste entre ambos os episódios é tão surpreendente que nos permite entrever com luzes novas o Mistério de Deus encarnado em Jesus.
O anúncio do nascimento de João Baptista ocorre em “Jerusalém”, a grandiosa capital de Israel, centro político e religioso do povo judeu.
O nascimento de Jesus anuncia-se numa terra desconhecida das montanhas da Galileia. Uma aldeia sem relevo algum, chamada “Nazaré”, donde ninguém espera que possa sair nada bom. Anos mais tarde, estas povoações humildes acolherão a mensagem de Jesus anunciando a bondade de Deus. Jerusalém, pelo contrário, rejeitá-Lo-á. Quase sempre, são os pequenos e insignificantes os que melhor entendem e acolhem a Deus encarnado em Jesus.
O anúncio do nascimento de João Baptista tem lugar no espaço sagrado do “templo”. O de Jesus, numa casa pobre de uma “aldeia”. Jesus faz-se presente aí onde as pessoas vivem, trabalham, se alegram e sofrem. Vive entre eles aliviando o sofrimento e oferecendo o perdão do Pai. Deus fez-se carne, não para permanecer nos templos, mas para “colocar a Sua morada entre os homens” e compartir a nossa vida.
O anúncio do nascimento de João Baptista é escutado por um homem venerável, o sacerdote Zacarias, durante uma solene celebração ritual. O de Jesus, é feito a Maria por uma “jovem” de uns doze anos. Não se indica donde está nem o que está a fazer. A quem pode interessar o trabalho de uma mulher? No entanto, Jesus, o Filho de Deus encarnado, verá as mulheres de forma diferente, defenderá a sua dignidade e as acolherá entre os Seus discípulos.
Por último, de João Baptista anuncia-se que nascerá de Zacarias e Isabel, um casal estéril, abençoado por Deus. De Jesus diz-se algo absolutamente novo. O Messias nascerá de Maria, uma jovem virgem. O Espírito de Deus estará na origem da Sua aparição no mundo. Por isso, “será chamado Filho de Deus”. O Salvador do mundo não nasce como fruto do amor de esposos que se querem mutuamente. Nasce como fruto do Amor de Deus por toda a humanidade. Jesus não é uma prenda que nos faz Maria e José. É uma prenda que nos faz Deus.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A mística nupcial. Teresa de Ávila e Thomas Merton, dois centenários


Em 2015, comemoram-se os 500 anos do nascimento de Teresa de Ávila (1515-1582) e o centenário de Thomas Merton (1915-1968) duas grandes referências da mística cristã.
Reconhecidos pela busca da interioridade e pelo amor a Deus e ao próximo, evidenciar o legado teológico de ambos os místicos, sua trajetória, sentido e atualidade de suas vivências é o que pretende esta edição da revista IHU On-Line.
Para o teólogo Faustino Teixeira, professor e pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, há uma relação “evidente” entre as trajetórias de Teresa de Ávila e Thomas Merton, já que ambos se inserem numa tradição de mística nupcial — aquela cujo tema central é o do amor, que se insere no coração mesmo da divindade.
Marco Vannini, reconhecido como um dos maiores especialistas sobre mística especulativa no mundo, afirma que a experiência comum entre esses dois místicos é “aquela da interioridade mais profunda, aquele ‘local místico’ que é a essência do ser humano em geral, sem conhecer o que se perdeu na ‘região da desigualdade’ da memória agostiniana”.
O teólogo espanhol Secundino Castro Sánchez, da Universidad Pontificia Comillas, de Madri, reflete sobre a cristologia de Teresa de Ávila, relacionando Jesus — em sua corporeidade — como lugar definitivo de revelação de Deus.
Frei Betto, escritor, acredita que a grande novidade que Teresa de Ávila realizou, à sua época, foi ter percorrido o caminho inverso ao de Copérnico, o qual havia deslocado o eixo da Terra para o Sol. Segundo ele, “talvez seja a santa mais estudada por psicanalistas e filósofos. Sobre ela há uma infinidade de obras de arte: filmes, peças de teatro, romances, etc. Ela chega a ser um fenômeno midiático”.
No ponto de vista de Giselle Gómez, da Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, Teresa “foi capaz de ouvir a si mesma, de aprender a confrontar-se com aquilo que supõe a mudança e de ir construindo outra maneira de ser mulher”.
Para Lúcia Pedrosa-Pádua, professora e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio, Teresa rompeu com o estereótipo submisso e piedoso esperado das mulheres.
Analisando suas visões e êxtases, o psiquiatra espanhol Jesús Sanchez-Caro frisa que as experiências místicas de Teresa de Ávila de modo algum têm a ver com psicopatologias, e que a vida dessa mística é um exemplo paradigmático daquilo que na psicologia moderna se denomina de “resiliência”.
Luciana Barbosa, doutoranda em Ciência da Religião pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, observa que o corpo, para Teresa, se torna uma extensão de sua experiência mística. E que é nele que a demonstração do que é vivenciado com Deus pode se apresentar.
Já para o editor espanhol das obras teresianas, Maximiliano Herraiz, “a ponte entre verdade e amor, inteligência e afetividade, adquire em Teresa uma harmonia perfeita”.
Cristiana Dobner, irmã carmelita descalça, escritora, estudiosa e pesquisadora de teologia, que vive no mosteiro de Santa Maria do Monte Carmelo, Itália, analisa a aproximação da espiritualidade de Teresa com Inácio de Loyola, já que o magis de Inácio “ressoa em todas as suas obras”.
Norma Nasser, doutoranda em Ciência da Religião pelo Programa de Pós-graduação da UFJF, reflete acerca da aproximação entre a mística de Merton e o zen-budismo como caminho para alcançar o cristianismo.
Por fim, para Sibelius Cefas Pereira, professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUCMG, a obra de Merton transcende em muito o universo religioso, e defende a contemplação como uma resposta à vida contemporânea.
Complementam essa edição as entrevistas com José Eduardo Franco (Universidade de Lisboa), sobre as obras completas e a vida do padre Antônio Vieira, Tshepo Madlingozi (Universidade de Pretória, África do Sul) que aborda a derrocada dos movimentos sociais na África pós-Apartheid e com o filósofo norte-americano Timothy Lenoir (Universidade de Duke), que acentua que a visão e a postura antropocêntrica que constituem a modernidade estão transformando a natureza em algo que controlamos e que podemos usar para nossos próprios fins.

“A rigidez é sinal de um coração fraco”, disse o Papa Francisco.

“Jesus nunca negociava seu coração de Filho do Pai, mas estava tão aberto às pessoas, buscando caminhos para ajudar...”. A afirmação foi feita pelo Papa Francisco durante a homilia matutina na Capela da Residência de Santa Marta, de acordo com a Rádio Vaticano, recordando que o cristão é misericordioso e que a rigidez é sinal de um coração fraco. A reportagem é de Andrea Tornielli e publicada no sítio Vatican Insider, 15-12-2014. A tradução é de André Langer.
O Papa comentou o Evangelho do dia no qual são relatadas as perguntas dos sacerdotes que perguntavam a Jesus com que autoridade era realizava as suas obras. Uma pergunta, explica Bergoglio, que demonstra o “coração hipócrita” desta gente: “A eles não interessava a verdade”, se deixavam levar pelo vento, agiam como ‘bandeiras, ora para cá, ora para lá’; todos sem consistência. Corações sem consistência: negociavam tudo: a liberdade interior, a fé, a pátria; menos as aparências. A eles importava apenas sair bem das situações”. Eram oportunistas, “tiravam proveito das situações”.
Francisco continuou citando uma possível objeção: “Alguém de vocês pode me dizer: ‘Mas, padre, aquele povo era observante da lei. Aos sábados não caminhavam muito, nunca iam à mesa sem lavar as mãos, eram pessoas muito seguras de seus hábitos’. Sim, é verdade, mas nas aparências. Eram fortes, mas eram ‘engessados’. Seu coração era fraco, não sabiam no que acreditavam. E por isso, sua vida era toda regrada por fora, mas seu coração ia para o outro lado: tinham o coração fraco e a pele engessada, forte, dura. Jesus, ao contrário, nos ensina que o cristão deve ter o coração forte, o coração sólido, o coração que cresce sobre a rocha que é Cristo, e caminha com prudência. Com o coração, com a rocha, não se negocia!”
“Este é o drama da hipocrisia daquele povo, e Jesus nunca negociava seu coração de Filho do Pai. Era muito aberto às pessoas, procurava caminhos para ajudar. ‘Isto não se pode fazer, a nossa disciplina, a nossa doutrina diz que não se pode fazer!’, diziam aquelas elas. ‘Por que teus discípulos comem o trigo nos campos, quando caminham, aos sábados? Não se pode fazer. Eram muito rígidos em sua disciplina: a disciplina não se toca, é sagrada’”.
O Papa Francisco recordou quando “Pio XII nos libertou daquela cruz tão pesada que era o jejum eucarístico”: “Mas alguns de vocês talvez se lembrem. Não se podia beber nem mesmo uma gota d’água. Nem isso! E para escovar os dentes, a água não deveria ser engolida. Mas eu mesmo, quando jovem, fui me confessar porque acreditava que tivesse engolido uma gota d’água. É verdade ou não? É verdade. Quando Pio XII mudou a disciplina – ‘Ah, heresia! Não! Tocou a disciplina da Igreja!’ – muitos fariseus se escandalizaram. Muitos. Porque Pio XII fez como Jesus: viu as necessidades das pessoas. ‘Mas coitados, com tanto calor!’ Esses padres que celebravam três missas, a última à uma da tarde, depois do meio-dia, em jejum. A disciplina da Igreja. E esses fariseus eram assim – ‘a nossa disciplina’ – rígidos na pele, mas, como Jesus lhes diz, ‘podres no coração’, fracos, fracos até a podridão. Tenebrosos no coração”.
“Também a nossa vida pode se tornar assim – disse Francisco –, inclusive a nossa vida. E algumas vezes, lhes confesso, quando vi um cristão, uma cristã assim, com o coração fraco, não firme sobre a rocha – Jesus – e com tanta rigidez fora, pedi ao Senhor: ‘Mas Senhor, jogue uma casca de banana para que dê uma bela escorregada, se envergonhe de ser pecador e assim encontre a Você, que é o Salvador’. Eh, muitas vezes um pecado nos faz envergonhar tanto e encontrar o Senhor, que nos perdoa, como esses doentes que estavam aqui e iam ao Senhor para se curar”.
Na sequência, o Papa observou que “as pessoas simples não se equivocam”, não obstante as palavras desses doutores da lei, “porque as pessoas sabiam, tinham aquele faro da fé”. O Papa conclui a homilia com esta oração: “Peço ao Senhor a graça que o nosso coração seja simples, luminoso com a verdade que Ele nos dá, e assim possamos ser amáveis, perdoadores, compreensíveis com os outros, de coração magnânimo com as pessoas, misericordiosos. Jamais condenar, jamais condenar. Se você tem vontade de condenar, condene a si mesmo, que algum motivo terá, eh?”
“Peçamos ao Senhor a graça que nos dê esta luz interior, que nos convença que a rocha é somente Ele e não tantas histórias que inventamos como coisas importantes; e que Ele nos diga – Ele nos mostre! – o caminho, Ele nos acompanhe na estrada, Ele nos alargue o coração, para que possam entrar os problemas de muitas pessoas e Ele nos dê uma graça que elas não tinham: a graça de sentir-nos pecadores”.


FREI PETRÔNIO EM ALAGOAS: Um convite para você

FREI SÍLVIO FERRARI: 22 Anos de Padre (4ª Parte)

A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 755. Colher Frutos...

domingo, 14 de dezembro de 2014

3º DOMINGO DO ADVENTO: Homilia do Frei Petrônio.

FREI SÍLVIO FERRARI: 22 Anos de Padre (3ª Parte)

OLHAR DO DIA: Turista de uma vida

Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- "Onde estão seus móveis?" - perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa, perguntou  também:
- "E onde estão os seus...?"
- "Os meus?!" - surpreendeu-se o turista - "Mas eu estou aqui só de passagem!"
- "Eu também..." - concluiu o sábio.

OLHAR SOBRE A VIDA.

"A VIDA NA TERRA É SOMENTE UMA PASSAGEM... NO ENTANTO, ALGUNS VIVEM COMO SE FOSSEM FICAR AQUI ETERNAMENTE E ESQUECEM DE SER FELIZ." www.olharjornalistico.com.br

NOITE ESCURA: Poema de São João da Cruz, Carmelita-01.

Frei Jerry, Carmelita. Entrevista.

“Tornei-me tudo para todos".  1Cor 9,22

Por: Maria Lúcia Menezes

Com esta citação da carta de São Paulo aos Coríntios será ordenado a presbítero da Igreja Frei Jerry de Souza, OCarm no dia 01 de novembro em nossa paróquia.
Frei Jerry foi um paroquiano muito atuante em nossa comunidade paroquial em especial na Igreja filial Santa Clara que fica no bairro Jacaré onde ali morou durante muito tempo com sua mãe Gonçala e seus irmãos. Além de ter sido membro atuante da Renovação Católica, foi Mesc e Acólito.
Conversando com Frei Jerry, ele lembrou de um dos trechos do hino da cidade de Cabo Frio composto pelo Poeta Vitorino Carriço. "Forasteiro, não há forasteiro, pois nesta terra todos são iguais". Também nos falou de família, vocação e sobre sua escolha para a Ordem Carmelita.

Conheça um pouco de sua história.
PnsAssunção: Frei Jerry, como viu crescer dentro de si a sua vocação?

Frei Jerry: A vocação é dom de Deus, que é Mistério de Amor. Desde pequeno, tinha muito gosto com as coisas de Deus, a oração, que aprendi com meus pais, a Missa aos domingos. Desejava imensamente ser todo de Deus e para Deus. Servir a Deus na Igreja, ajudar as pessoas, os doentes, os desanimados. Mas eu era extremamente tímido, medroso, cheio de escrúpulos. Não falava com ninguém do que sentia, nem mesmo em casa. Um dia tomei coragem e procurei a Pastoral vocacional da arquidiocese do Rio de Janeiro. Fiz acompanhamento vocacional durante 1 ano. Fui convidado a ingressar no seminário São José. Porém, naquela ocasião, meu pai ficou desempregado, nós pagávamos aluguel, dois dos meus irmãos eram ainda pequenos... Decidi permanecer em casa e ajudar meus pais. Não foi nada fácil. Depois disso, resolvi esquecer esta história de vocação. Os anos foram se passando e meu pai veio a Cabo Frio para trabalhar de porteiro num condomínio, também eu vim para cá. De imediato, procurei a Igreja mais próxima e comecei a participar. Era a Capela Santa Clara, no Jacaré. Então, engajei-me mais ainda em diversas pastorais e movimentos. E a vocação... Não adianta, quando Deus chama, só há um caminho: ir ao encontro de sua vontade. Quando o coração sabe que somente será realizado num caminho, numa entrega, numa resposta a Deus, é preciso ir. Ainda que haja receio, temores, é preciso ir ao encontro do Deus que chama! Quando se responde a Deus com fé e coragem, é possível tudo superar. É possível ser feliz, ainda que num caminho marcado por espinhos. Deus é nossa única motivação!

PnsAssunção: Por Carmelita?

Frei Jerry: Por que frade carmelita? Bom, um dia saberemos com mais certeza. No dia ressurreição vamos esclarecer muitas coisas, perguntando ao próprio Jesus. Creio que ele ficará feliz em nos dizer como agiu em nossas vidas e nos conduziu. Mas é claro que houve uma identificação com o carisma carmelitano. Lembremos de Dom Carlos Alberto Navarro, que sempre nos falava de Santa Teresinha do Menino Jesus e de sua devoção especial a ela. Também de Dom Eliseu, Bispo Carmelita, que morou em nossa cidade, tanto ajudou nossa comunidade paroquial e difundiu a devoção a Nossa Senhora do Carmo, através do Escapulário. De fato, a figura de Santa Teresinha foi decisiva para que eu tomasse a decisão de ir ao encontro da vontade de Deus na vida consagrada. Na verdade, a devoção a esta grande santa não me atraía tanto. Talvez, porque as pessoas me falavam de Santa Teresinha de um modo muito infantil, meloso. Mas eis que, estando numa vigília na Capela Santa Isabel, tomei em mãos as cartas que Santa Teresinha mandava aos padres e seminaristas que ela acompanhava. Fiquei imensamente surpreendido. Ela era uma grande santa, corajosa, totalmente entregue, nada tinha de melosa, mas empreendeu um caminho de confiança absoluta no Amor Misericordioso de Deus. Deu-se toda para Deus e toda para a Igreja. Era incansável em fazer Deus amado, através dos pequenos gestos de caridade fraterna no mosteiro de Lisieux, das orações e pequenos sacrifícios em favor de quem precisasse, seja que fosse! Tinha um coração que não lhe cabia no peito de tanta confiança na Misericórdia de Deus e no amor às suas irmãs de comunidade, à Igreja. Em especial, aos padres e religiosos.

PnsAssunção: A comunidade paroquial ficou feliz com a sua escolha sendo ordenado ao sacerdócio na comunidade que o acolheu, dando exemplo a juventude que hoje em nossa cidade muitos estão sendo ceifados pelas drogas e violência. O que o você diz a esses jovens que ainda não encontraram o Cristo? Qual o caminho?

Frei Jerry: Também eu fiquei muito feliz em poder ser ordenado presbítero nesta cidade, em nossa paróquia Nossa Senhora da Assunção. Afinal, aqui caminhei durante anos e tenho verdadeiros irmãos na fé, amigos e amigas. Quanto aos jovens, como é bom ser jovem! A vida passa rápido e é preciso fazer as escolhas certas, estar com as pessoas que realmente valem a pena, a família, os verdadeiros amigos. Cristo é nosso grande amigo, nosso Salvador, nosso Irmão. Como diz o Papa, Cristo não nos tira nada. Ao contrário, tudo Ele nos dá, tudo se fez para nós. O jovem busca viver algo autêntico, profundo, radical. São muitas as ilusões mundanas. Nossa vida de cristãos precisa ser mais atraente aos jovens. Precisamos revelar Deus em nossas ações, em nossas comunidades. Dar mais espaço e confiar mais nos jovens. Saber compreender, aceitar os jovens, ajuda-los com paciência, dá-lhes amor! Muitos jovens nem sabem o que é ser amado. Cristo os ama, Cristo quer estar com ele através da Igreja.


PnsAssunção: Frei Jerry obrigada pela entrevista deixe aqui o seu convite especial para todos nós.
Frey Jerry: Fico muito agradecido à comunidade paroquial de Nossa Senhora da Assunção, ao Pe. Marcelo Chelles, que acolheu meu pedido de ser ordenado aqui. À equipe de comunicação da paróquia e a todos os irmãos em Cristo. Convido-os a rezarem por mim, para que seja fiel ao convido-os, particularmente, a estarem na Celebração Eucarística do dia 01 de novembro, às 10h00, na Matriz Auxiliar, na qual serei ordenado presbítero para o serviço de Deus e da Igreja. E a todos, deixo minha bênção. Que o Deus da paz e de toda consolação os abençoe em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.  E que a Virgem da Assunção os acompanhe sempre.