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sexta-feira, 2 de maio de 2014
A PALAVRA... Nº 578. Um olhar sobre Unaí- MG.
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Artigos do Frei Petrônio de Miranda
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quinta-feira, 1 de maio de 2014
3º Domingo da Páscoa: No Caminho de Emaús - Ele está no meio de nós! (Lucas 24,14-31) Frei Carlos Mesters e Mercedes Lopes
1. De que estavam falando pelo caminho?
Duas pessoas andando pela estrada. Desanimadas.
Tristes! Estavam indo na direção contrária. Fugindo. Buscando. Imagem de ontem
e de hoje. Imagem de todos nós. No ano de 85, muitos discípulos e discípulas
andavam pelo caminho, tristes, desanimados, sem saber se estavam no caminho
certo. Parece que a cruz ficou maior e mais pesada. O desemprego, a violência,
a droga, a falta de atenção séria à saúde e à educação, a falta de dinheiro, as
dívidas... o desespero. Sentimo-nos impotentes frente à corrupção que desvia
fundos dos cofres públicos, ou frente à má administração que deixa o povo no
desamparo. O sistema neoliberal vai gerando cada dia mais exclusões de
indivíduos, grupos e países. Parece que vivemos em um caos, em uma situação sem
saída. Temos a impressão de estarmos caminhando ladeira abaixo, para o pior.
2. Tinham os olhos vendados
2. Tinham os olhos vendados
A experiência da morte de Jesus tinha sido tão
dolorosa que eles perderam o sentido de viver em comunidade, abandonaram o
grupo de discípulos e discípulas. Sentiram-se impotentes diante do poder que
matou Jesus e procuraram salvar pelo menos a própria pele. Sua frustração era
tão grande, que nem reconheceram Jesus, quando este se aproximou e passou a
caminhar com eles (24,15). Tinham um esquema rígido de interpretação sobre o
Messias, e não puderam ver a salvação de Deus entrando em suas vidas. Algumas
discípulas tentaram ajudar os companheiros a perceber que Jesus estava vivo
(24,22-23). Mas eles se recusaram a acreditar (24,24). Esta notícia era por
demais surpreendente. Era o mesmo que dizer que Jesus era o vencedor do caos e
da morte. Só podia ser fantasia, sonho, delírio de mulheres (24,11). Impossível
acreditar! Quando a dor e a indignação pegam forte, há pessoas que ficam
depressivas, desesperadas. Outras se tornam coléricas e amargas. Algumas
invocam o fim do mundo com catástrofes que vão tirar os maus da face da terra.
Outras buscam evadir-se numa oração sem compromisso social e político. Mas
nenhuma dessas posturas ajuda a abrir os olhos e analisar a situação com fé lúcida
e responsável, capaz de inventar saídas para esta situação aparentemente sem
saída.
3. A Bíblia esquentou o coração, mas não abriu os olhos
Caminhando com eles, sem eles se darem conta, Jesus
fazia perguntas. Escutava as respostas com interesse. Dessa maneira,
obrigava-os a irem fundo no motivo da sua tristeza e fuga. Procurava fazê-los
expressar a frustração que sentiam. Depois, ia iluminando a situação com
palavras da Escritura. Procurava situar os discípulos na história do povo, para
que pudessem entender o momento que estavam vivendo. Foi uma experiência
apaixonante. Mais tarde, eles iriam fazer uma reflexão e perceber que o coração
deles ardia, quando Jesus lhes explicava as Escrituras pelo caminho (24,32).
Mas a explicação que Jesus dava a partir das Escrituras não conseguiu abrir os
olhos dos discípulos.
4. Eles o reconheceram na partilha do pão
4. Eles o reconheceram na partilha do pão
Caminhando com Jesus, os discípulos sentiram o
coração arder. Cresceu dentro deles uma atitude de acolhida: "Fica
conosco! Cai a tarde e o dia já declina!" (24,29). Foi só então que a
partilha aconteceu. Partilha de vida, de oração e de pão. Partilha que abriu os
olhos e provocou a mais importante descoberta da fé: ele está vivo, no meio de
nós! (24,30-31). Esta descoberta lhes deu forças para voltar a Jerusalém, mesmo
de noite. Tinham pressa de partilhar com os outros a descoberta que os fez
renascer e ter coragem para enfrentar o poder da morte. Sim, Jesus era de fato
o vencedor do caos e da morte! Não era fantasia das mulheres. Era uma realidade
escondida, misteriosa, que só pode ser descoberta por quem aprende a partilhar,
a se entregar, a sair do círculo vicioso dos interesses egoístas, para lutar
junto com os outros pela vida de todos. Quando seus olhos se abriram, livres
das trevas e travas por poder dominante, puderam descobrir a morte de Jesus
como expressão máxima de um amor sem limites. Amor que tem sua origem no Pai
cheio de ternura, gerador incansável da vida. Amor que tomou carne em Jesus de
Nazaré para visitar e redimir a humanidade. Amor que se mantém fiel até ao
extremo de dar a própria vida, para que todos tenham vida (Jo 10,10). Amor que
foi confirmado pelo Pai, quando ressuscitou Jesus da morte.
5. Renascer para uma nova esperança
Esta experiência fez os discípulos renascerem para
uma nova esperança. Ao redor de Jesus vivo, eles se uniram de novo e assumiram
o projeto de vida para todos. A esperança é como um motor que leva a acreditar
nos outros e a inventar práticas de fé. Com a esperança renovada, aquilo que
parecia uma total impossibilidade passou a ter um novo significado para eles.
Perderam o medo, superaram a experiência de incapacidade e de impotência.
Deixaram de lado o negativismo derrotista e voltaram, em plena noite, como se
fosse de dia. Voltaram para recomeçar, para reconstruir a comunidade,
expressão, sinal e sacramento da presença de Jesus Ressuscitado.
6. Refazer hoje a experiência do caminho de Emaús
6. Refazer hoje a experiência do caminho de Emaús
Desafiados pela atual conjuntura, somos chamados a
viver hoje a experiência de Emaús e descobrir, na partilha solidária, a
presença de Deus no meio de nós. Como comunidade de fé, somos chamados a
reconstruir, no diálogo, na abertura e na acolhida, o projeto de Jesus, pelo
qual ele entregou sua própria vida. A solidariedade leva à descoberta da força
libertadora de Deus na história. Com olhar lúcido e criativo procuraremos
expressar esta fé numa solidariedade bem concreta e articulada, seja a nível de
grupo, de bairro ou de cidade. Dizer articulada quer dizer que esta ação
solidária deve ser comunitária. Só assim será de fato sinal do Reino e poderá
intervir em favor da vida, da vida indefesa dos pobres, os preferidos de Jesus.
Fonte: http://www.cebi.org.br
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terceiro domingo da Páscoa
RETIRO EM UNAÍ-MG: Convite.
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A PALAVRA... Nº 577. O meu santo não faz milagres, apenas trabalha.
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quarta-feira, 30 de abril de 2014
A PALAVRA... Nº 576. Olhar a São Martinho.
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terça-feira, 29 de abril de 2014
A PALAVRA... Nº 575. Só Deus é bom.
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segunda-feira, 28 de abril de 2014
A PALAVRA... Nº 574. Misericórdia ou MAIS uma devoção?
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domingo, 27 de abril de 2014
2º Domingo da Páscoa: Homilia do Frei Petrônio.
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Íntegra da homilia do Papa Francisco na canonização de São João Paulo II e São João XXIII
VATICANO,
27 Abr. 14 / 09:24 am (ACI/EWTN Noticias).- Em uma cerimônia sem precedentes na
história da Igreja,
o Papa Francisco declarou santos a São João Paulo II e São João XXIII durante
uma missa concelebrada
por mais de mil pastores entre cardeais, bispos e sacerdotes,
incluindo o Pontífice Emérito Bento XVI.
Esta é a íntegra da homilia que pronunciou o Papa Francisco:
No
centro deste domingo, que encerra a Oitava de Páscoa e que João Paulo II quis
dedicar à Divina Misericórdia, encontramos as chagas gloriosas de Jesus
ressuscitado.
Já as mostrara quando apareceu pela primeira vez aos Apóstolos, ao anoitecer do dia depois do sábado, o dia da Ressurreição. Mas, naquela noite, Tomé não estava; e quando os outros lhe disseram que tinham visto o Senhor, respondeu que, se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria. Oito dias depois, Jesus apareceu de novo no meio dos discípulos, no Cenáculo, encontrando-se presente também Tomé; dirigindo-Se a ele, convidou-o a tocar as suas chagas. E então aquele homem sincero, aquele homem habituado a verificar tudo pessoalmente, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20, 28).
Já as mostrara quando apareceu pela primeira vez aos Apóstolos, ao anoitecer do dia depois do sábado, o dia da Ressurreição. Mas, naquela noite, Tomé não estava; e quando os outros lhe disseram que tinham visto o Senhor, respondeu que, se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria. Oito dias depois, Jesus apareceu de novo no meio dos discípulos, no Cenáculo, encontrando-se presente também Tomé; dirigindo-Se a ele, convidou-o a tocar as suas chagas. E então aquele homem sincero, aquele homem habituado a verificar tudo pessoalmente, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20, 28).
Se
as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé, são também a verificação
da fé. Por isso, no corpo de Cristo ressuscitado, as chagas não desaparecem,
continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por
nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas
sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade. Citando Isaías, São Pedro
escreve aos cristãos: ‘pelas suas chagas, fostes curados’ (1 Ped 2, 24; cf. Is
53, 5).
São
João XXIII e São João Paulo II tiveram a coragem de contemplar as feridas de
Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado transpassado. Não tiveram
vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não
tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa
atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do
Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à
Igreja e ao mundo.
Foram
sacerdotes, bispos e papas do século XX. Conheceram as suas tragédias, mas não
foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em
Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a
misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a
proximidade materna de Maria.
Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8). A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.
Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8). A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.
Esta
esperança e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade dos crentes, em
Jerusalém, de que nos falam os Atos dos Apóstolos (cf. 2, 42-47). É uma
comunidade onde se vive o essencial do Evangelho, isto é, o amor, a
misericórdia, com simplicidade e fraternidade.
E
esta é a imagem de Igreja que o Concílio Vaticano II teve diante de si. João
XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e
atualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhe
deram os santos ao longo dos séculos. Não esqueçamos que são precisamente os
santos que levam avante e fazem crescer a Igreja. Na convocação do Concílio,
João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se
conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado. Este foi o seu grande
serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito.
Neste serviço ao Povo de Deus, João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu.
Que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama”.
Neste serviço ao Povo de Deus, João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu.
Que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama”.
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