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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Milagre de Nossa Senhora do Carmo: Mãe e irmã compreensiva...

Cido Antunes (Ex- Frade Carmelita), São José dos Campos, São Paulo.

 
Em Janeiro de 2008, mais um fato marca a minha vida, e pode crê como é forte pertencer a uma família.

Neste período, passei a sofrer de uma terrível dor de cabeça, ida e vindas do hospital e nada de descobrir o que havia de errado. A dor passou também a afetar meus olhos, uma dor insuportável. Até que um médico decidiu me internar para uma avalição mais profunda.

No dia seguinte os médicos desconfiavam que fosse dengue ou sarampo, pois começaram aparecer manchas pelo meu corpo e nesta época morávamos em Aparecida-  SP e por ser uma cidade turística existia sempre a possibilidade de doenças trazidas de outras regiões.

Terminados os exames não era nenhuma nem outra. Mas a dúvida persistia. Que doença seria? Então chamaram um infectologista para fazer sua análise. Ele me examinou, consultou livros e chegou a um veredicto: Um tipo de Rubéola bem agressiva.

Naquele instante, as preocupações mudaram de foco, há poucos dias tínhamos descoberto que minha esposa estava grávida e que o contato dela com essa doença não seria bom para o feto, podendo trazer graves consequências.

Após essa tempestade, só restava saber qual seria o resultados dos exames que minha esposa estaria realizando, para descobrir se seu organismo era imune a esse vírus.

Voltei para o quarto, sozinho, um isolamento, pois não se tinha ainda muitas certezas e pensando em tudo aquilo passei a olhar a vista da janela do meu quarto, entre um prédio e outro vi a torre de uma Igreja, e o mais surpreendente que no topo dessa torre havia uma imagem de Nossa Senhora do Carmo, lá de braços aberto com seu escapulário. Quando entrou uma enfermeira eu perguntei: Que igreja é aquela? É o colégio do Carmo, das irmãs salesianas. Então pensei: “Ó minha irmã, olhai por mim e minha esposa neste momento de angústia, não desamparai e nem nos desprezai”.

Na manhã seguinte, nunca que chagava o resultado dos exames e a angústia só aumentava. Às onze horas, chegou o resultado: Minha esposa era imune ao vírus. Graças a Deus!

Um grande alívio chegou, agora era só aguardar minha melhora e retornar para casa. Eu ficava todo dia olhando para minha irmã- Digo, Nossa Senhora do Carmo na torre da igreja, que de longe me olhava e acompanhava.

No último dia, quando fui ter alta, passei na capela do hospital para agradecer a Deus e a Nossa Senhora.

Peguei uma bíblia que estava ali e abri no livro de Salmos. Abri num salmo sem pretensão alguma e este salmo era o de numero 16 e dizia o seguinte no verso 16. “Sou ter servo, Senhor, filho de tua serva”. Sl 16,16.

Ali, mais uma vez pode testemunhar a presença de Maria, Irmã que caminha conosco e sempre pronta em nos socorrer. Vale apena ser carmelita!

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