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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

NOVENA A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. (7º Dia)


Tema: O Olhar de Maria. 

 7º Dia. Sexta-feira, 5 de dezembro.
Subtema: Nos olhos de Maria, encontramos a contemplação.
1º - Olhar para os olhos de Maria.
2º- Um texto bíblico para leitura e meditação sobre a contemplação de Maria  confrontando com a nossa experiência com Deus (At 1, 12- 14).
3º- Uma prece pedindo a Deus para que Ele nos ajude a encontrá-lo. 
4º- Rezar 3 Ave Maria.
5º- Oração Final
"Lembrai-vos"-Oração de S. Bernardo a Nossa Senhora.
Lembrai-Vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado.
 Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. 
Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amém. 
6º - Benção Final

Texto para Meditação: Maria, a Contemplativa.
Dom Frei Vital Wilderink, O. Carm. In Memoriam

            Nos Evangelhos Maria é apresentada para nós como um modelo.  Ela é a mulher de fé, a discípula perfeita de Jesus Cristo.  Maria era uma contemplativa, o que não significa que ela passava o dia inteiro ajoelhada.  Uma contemplativa, amiga madura de Deus que olha para a realidade com os olhos de Deus e ama o que ela vê como com o coração de Deus.
            Depois da atordoante notícia que ela recebeu na anunciação, Nossa Senhora se apressou em visitar Isabel, a qual disse a ela que ela era abençoada por causa de sua fé.  Deus não exige que façamos coisas muito difíceis ou grandes coisas.  Deus quer fazer grandes coisas em nós e através de nós.  Maria cooperou com a Palavra de Deus e assim deu espaço para Deus trabalhar em sua vida.  Ela foi abençoada principalmente não pelo que ela fez, mas por causa do que Deus fez nela.
Contemplação começa quando colocamos nossa confiança em Deus, qualquer que seja o caminho que Deus escolha para vir até nós.  Porém precisamos estar acordados e reconheçer a aproximação de Deus o qual pode vir a nós por caminhos totalmente inesperados.  Maria recebeu a Palavra de Deus através da mensagem de um anjo, mas estava também aberta para ouvir a Palavra de Deus ao pé da Cruz.  Elias encontrou a Deus não no terremoto ou fogo ou na ventania mas no som do absoluto silêncio. (1Reis, 19,11-13
Ela escutou a Palavra de Deus, ela ponderou tudo em seu coração; ela pensou sobre o que aconteceu com ela e o que foi dito a ela e ela foi capaz de discernir a voz de Deus no meio da realidade do dia-a-dia.  Como Maria somos chamados a ser contemplativos.  Somos chamados para de maneira contemplativa escutar à Palavra de Deus, não importa como ela venha a nós.  Nossa Senhora não tinha barreiras no cumprimento da vontade de Deus. Consequentemente ela sabia como escutar.
 Precisamos aprender como escutar. Para sermos capazes de escutar a Deus precisamos de nos conscientizar de nossos próprios objetivos dissimulados. Objetivos dissimulados é a coleção de preconceitos e ideias que realmente motivam muito do que nós fazemos e dizemos mesmo se acreditamos do contrário.  Estas coisas estão escondidas muito frequentemente de nós mesmos e algumas vezes de outras pessoas.
 Às vezes o que está nos motivando é tão claro quanto o dia para outras pessoas enquanto permanecem escondidos de nós mesmos.  Por exemplo, algumas pessoas oram para tentar manipular a Deus para fazer a vontade deles.  Talvez eles façam muitas orações, mas nunca dão a Deus uma oportunidade de falar aos seus corações.  Outras pessoas têm medo de Deus e não aceitaram o ponto fundamental do Evangelho que Deus ama a cada um de nós.  Eles oram para aplacar um Deus que está sempre pronto para esmagá-los ao menor infringimento dos regulamentos.  Alguns podem aderir muito rigorosamente aos regulamentos porque sua fé é muito fraca e eles podem sentir que sem este apoio, eles não têm nada.
Quando Maria olhou dentro de sua própria alma, ela não viu nenhum vestígio de pecado.  Não tornou-se orgulhosa mas ao contrário, agradeceu a Deus que “olhou para a humildade de sua serva” (Lc.1,48).  Ela sabia que todas as gerações a chamariam de bem-aventurada porque o altíssimo fez nela maravilhas. Para que escutemos a Deus verdadeiramente precisamos procurar estar conscientes das barreiras que temos dentro de nós.  Nossos objetivos dissimulados pode agir como um filtro mantendo fora o que não queremos ouvir.  Precisamos aceitar que nosso Deus é um Deus de surpresas.  Nossa Senhora poderia ser perdoada se tivesse visualizado uma vida de glória para si mesma como a mãe do longo esperado messias mas isso não aconteceu. 

O nascimento do messias tomou lugar na pobreza.  Simão disse a ela que uma espada trespassaria sua alma; ela teve que escapar para o Egito como refugiada; ela ouviu de Jesus que não era o relacionamento físico com ele que faz uma pessoa agradável a Deus, mas o fato que essa pessoa ouve a Palavra de Deus e a coloca em prática.  Finalmente, ela ficou de pé ao pé da cruz compartilhando a dor de seu Filho enquanto Ele morria aparentemente um fracassado exceto para aqueles que olharam para Ele com os olhos da fé.  Para fazer a vontade de Deus ela teve que aceitar os surpreendentes caminhos em que Deus agia.

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