Total de visualizações de página
273693
Seguidores
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
SAGRADA FAMÍLIA: Homilia do Frei no Funil
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
00:54
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
SAGRADA FAMÍLIA: Homilia do Frei no Funil
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
00:54
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
4º DOMINGO DO ADVENTO: Homilia. (Comunidade Capim)
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
00:16
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
SAGRADA FAMÍLIA: Homilia do Frei no Barro Preto.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
00:07
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
domingo, 28 de dezembro de 2014
CERCO DE JERICÓ: Missa de Encerramento.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
01:06
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
sábado, 27 de dezembro de 2014
NATAL DO SENHOR: Homilia do Frei Adailson.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
17:14
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
ELIALDO ALVES: Mensagem de Natal.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
06:29
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO, Nº 232: Sagrada Família hoje. ! ?
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
04:53
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
25 DE DEZEMBRO: A Mensagem do Padre Provincial.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
17:15
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 758. A História de Uma Vocação.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
03:47
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
OLHAR JORNALÍSTICO: Mensagem de Natal.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
10:42
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
MONJAS CARMELITAS: Mensagem de Natal.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
05:16
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
MONJAS CARMELITAS: Mensagem de Natal.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
05:16
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Discurso do Papa Francisco à Cúria Romana – texto integral
Publicamos abaixo o discurso integral
proferido pelo Papa à Cúria Romana em 22 de dezembro de 2014:
“Tu estás acima dos querubins, tu que
transformaste a miserável condição do mundo quando te fizeste como nós” (Santo
Agostinho).
Amados irmãos,
Ao final do Advento, encontramo-nos para
as tradicionais saudações. Dentro de alguns dias teremos a alegria de celebrar
o Natal do Senhor; o evento de Deus que se faz homem para salvar os homens; a
manifestação do amor de Deus que não se limita a dar-nos algo ou a enviar-nos
uma mensagem ou alguns mensageiros, doa-se-nos a si mesmo; o mistério de Deus
que toma sobre si a nossa condição humana e os nossos pecados para revelar-nos
a sua Vida divina, a sua graça imensa e o seu perdão gratuito. É o encontro com
Deus que nasce na pobreza da gruta de Belém para ensinar-nos a potência da
humildade. Na realidade, o Natal é também a festa da luz que não é acolhida
pela gente “eleita”, mas pela gente pobre e simples que esperava a salvação do
Senhor.
Em primeiro lugar, gostaria de desejar a
todos vós – cooperadores, irmãos e irmãs, Representantes pontifícios
disseminados pelo mundo – e a todos os vossos entes queridos um santo Natal e
um feliz Ano Novo. Desejo agradecer-vos cordialmente, pelo vosso compromisso
quotidiano ao serviço da Santa Sé, da Igreja Católica, das Igrejas particulares
e do Sucessor de Pedro.
Como somos pessoas e não números ou
somente denominações, lembro de maneira especial os que, durante este ano,
terminaram o seu serviço por terem chegado ao limite de idade ou por terem
assumido outras funções ou ainda porque foram chamados à Casa do Pai. Também a
todos eles e aos seus familiares dirijo o meu pensamento e gratidão.
Desejo juntamente convosco erguer ao
Senhor vivo e sentido agradecimento pelo ano que está a nos deixar, pelos
acontecimentos vividos e por todo o bem que Ele quis generosamente realizar
mediante o serviço da Santa Sé, pedindo-lhe humildemente perdão pelas faltas
cometidas “por pensamentos, palavras, obras e omissões”.
E partindo precisamente deste pedido de
perdão, desejaria que este nosso encontro e as reflexões que partilharei
convosco se tornassem, para todos nós, apoio e estímulo a um verdadeiro exame
de consciência a fim de preparar o nosso coração ao Santo Natal.
Pensando neste nosso encontro veio-me à
mente a imagem da Igreja como Corpo místico de Jesus Cristo. É uma expressão
que, como explicou o Papa Pio XII “brota e como que germina do que é
frequentemente exposto na Sagrada Escritura e nos Santos Padres”. A este
respeito, São Paulo escreveu: “Porque, como o corpo é um todo tendo muitos
membros e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim
também é Cristo” (1 Cor 12,12).
Neste sentido, o Concílio Vaticano II
lembra-nos que “na edificação do Corpo de Cristo há diversidade de membros e de
funções. Um só é o Espírito que, para utilidade da Igreja, distribui os seus
vários dons segundo as suas riquezas e as necessidades dos ministérios (cf. 1
Cor 12,1-11)”. Por isto “Cristo e a Igreja formam o «Cristo total» - Christus totus
-. A Igreja é una com Cristo».
É belo pensar na Cúria Romana como sendo
um pequeno modelo da Igreja, ou seja, um “Corpo” que procura séria e
quotidianamente ser mais vivo, mais sadio, mais harmonioso e mais unido em si
mesmo e com Cristo.
Na realidade, a Cúria Romana é um corpo
complexo, composto de muitos Dicastérios, Conselhos, Departamentos, Tribunais,
Comissões e de numerosos elementos que não têm todos a mesma tarefa, mas são
coordenados para um funcionamento eficaz, edificante, disciplinado e exemplar,
não obstante as diversidades culturais, linguísticas e nacionais dos seus
membros.
Em todo o caso, sendo a Cúria um corpo
dinâmico, ela não pode viver sem alimentar-se e sem cuidar de si. De facto, a
Cúria – como a Igreja – não pode viver sem ter uma ralação vital, pessoal,
autêntica e sólida com Cristo. Um membro da Cúria que não se alimenta
quotidianamente com aquele Alimento tornar-se-á um burocrata (um formalista, um
funcionalista, um mero empregado): um ramo que seca e pouco a pouco morre e é lançado
fora. A oração diária, a participação assídua nos Sacramentos, de modo
especial, da Eucaristia e da reconciliação, o contacto quotidiano com a palavra
de Deus e a espiritualidade traduzida em caridade vivida são o alimento vital
para cada um de nós. Que todos nós tenhamos bem claro que sem Ele nada
poderemos fazer (cf Jo 15, 8).
Consequentemente, a relação viva com
Deus alimenta e fortalece também a comunhão com os outros, ou seja, quanto mais
estivermos intimamente unidos a Deus tanto mais estaremos unidos entre nós
porque o Espírito de Deus une e o espírito do maligno divide.
A Cúria está chamada a melhorar-se, a
melhorar-se sempre e a crescer em comunhão, santidade e sabedoria a fim de
realizar plenamente a sua missão. No entanto, ela, como todo corpo, como todo
corpo humano, está exposta também às doenças, ao mau funcionamento, à
enfermidade. E aqui gostaria de mencionar algumas destas prováveis doenças,
doenças curiais. São doenças mais costumeiras na nossa vida de Cúria. São
doenças e tentações que enfraquecem o nosso serviço ao Senhor. Penso que nos
ajudará o “catálogo” das doenças – nas pegadas dos Padres do deserto, que
faziam aqueles catálogos – dos quais falamos hoje: ajudar-nos-á na nossa
preparação ao Sacramento da Reconciliação, que será um passo importante de
todos nós em preparação do Natal.
1.
A doença do sentir-se “imortal”, “imune” ou até mesmo “indispensável”
pondo de lado os controles necessários e habituais. Uma Cúria que não faz
autocrítica, que não se actualiza, que não procura melhorar é um corpo enfermo.
Uma visita ordinária aos cemitérios poderia ajudar-nos a ver os nomes de tantas
pessoas, algumas das quais pensassem talvez que eram imortais, imunes e
indispensáveis! É a doença do rico insensato do Evangelho que pensava viver eternamente
(cf Lc 12, 13-21) e também daqueles que se transformam em senhores e se sentem
superiores a todos e não ao serviço de todos. Esta doença deriva muitas vezes
da patologia do poder, do “complexo dos Eleitos”, do narcisismo que fixa
apaixonadamente a sua imagem e não vê a imagem de Deus impressa na face dos
outros, principalmente dos mais fracos e necessitados. O antídoto para esta
epidemia é a graça de nos sentirmos pecadores e de dizer com todo o coração
«Somos servos inúteis. Fizemos o que devíamos fazer» (Lc 17, 10).
2.
Outra doença: a doença do “martalismo” (que vem de Marta), da excessiva
operosidade: ou seja, daqueles que mergulham no trabalho, descuidando,
inevitavelmente, “a melhor parte”: sentar-se aos pés de Jesus (cf Lc 10,38-42).
Por isto Jesus chamou os seus discípulos a “descansar um pouco’” (cf Mc 6,31)
porque descuidar do descanso necessário leva ao estresse e à agitação. O tempo
do descanso, para quem levou a termo a sua missão, é necessário, obrigatório e
deve ser lavado a sério: no passar um pouco de tempo com os familiares e no
respeitar as férias como momentos de recarga espiritual e física; é necessário
aprender o que ensina Coelet que «para tudo há um tempo» (3,1-15).
3.
Há ainda a doença do “empedernimento” mental e espiritual, ou seja, daqueles
que possuem um coração de pedra e são de “dura cerviz” (At 7,51-60); daqueles
que, com o passar do tempo, perdem a serenidade interior, a vivacidade a
audácia e escondem-se atrás das folhas de papel, tornando-se “máquinas de
práticas” e não “homens de Deus” (cf Hb 3,12). É perigoso perder a
sensibilidade humana necessária que nos faz chorar com os que choram e
alegrar-se com os que se alegram! É a doença dos que perdem “os sentimentos de
Jesus ” (cf Fl 2,5-11) porque o seu coração, com o passar do tempo, endurece e
torna-se incapaz de amar incondicionalmente ao Pai e o próximo (cf Mt
22,34-40). Ser cristão, com efeito, significa ter os mesmos sentimentos de
Jesus Cristo» (Fl 2,5), sentimentos de humildade e de doação, de desapego e de
generosidade.
4.
A doença da planificação excessiva e do funcionalismo. Quando o
apóstolo planifica tudo minuciosamente e pensa que, fazendo uma perfeita
planificação, as coisas efectivamente progridem, tornando-se, assim, um
contabilista ou um comercialista.
Preparar tudo bem é necessário, mas sem jamais cair na tentação de querer
encerrar e pilotar a liberdade do Espírito Santo, que é sempre maior, mais
generosa do que toda a planificação humana (cf Jo 3,8). Cai-se nesta doença
porque «é sempre mais fácil e cómodo adaptar-se às próprias posições estáticas
e imutadas. Na realidade, a Igreja mostra-se fiel ao Espírito Santo na medida
em que não tem a pretensão de regulamentá-lo e de domesticá-lo… - domesticar o
Espírito Santo! - … Ele é frescor, fantasia, novidade».
5.
A doença da má coordenação. Quando os membros perdem a comunhão entre si e o
corpo perde a sua funcionalidade harmoniosa e a sua temperança, tornando-se uma
orquestra que produz barulho, porque os seus membros não cooperam e não vivem o
espírito de comunhão e de equipe. Quando o pé diz ao braço: “não preciso de
ti”, ou a mão à cabeça: “quem manda sou eu”, causando, assim, mal-estar ou
escândalo.
6. Há também a doença do “alzheimer
espiritual”: ou seja, o esquecimento da “história da salvação”, da história
pessoal com o Senhor, do «primeiro amor» (Ap 2,4). Trata-se de uma perda
progressiva das faculdades espirituais que num intervalo mais ou menos longo de
tempo causa graves deficiências à pessoa, tornando-a incapaz de exercer algumas
atividades autónomas, vivendo num estado de absoluta dependência das próprias
visões, tantas vezes imaginárias. É o que vemos naqueles que perderam a memória
do seu encontro com o Senhor; naqueles que não têm o sentido deuteronómico da
vida; naqueles que dependem completamente do seu presente, das suas paixões,
caprichos e manias; naqueles que constroem em torno de si barreiras e hábitos,
tornando-se, sempre mais escravos dos ídolos que esculpiram com as suas
próprias mãos.
7.
A doença da rivalidade e da vanglória. Quando a aparência, as cores das vestes
e as insígnias de honra se tornam o objectivo primordial da vida, esquecendo as
palavras de São Paulo: «Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas
que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. Cada
qual tenha em vista não os seus próprios interesses , e sim os dos outros» (Fl
2,1-4). É a doença que nos leva a ser homens e mulheres falsos, e a vivermos um
falso “misticismo” e um falso “quietismo”. O mesmo São Paulo os define «inimigos
da Cruz de Cristo» porque se envaidecem da própria ignomínia e só têm prazer no
que é terreno» (Fl 3,19).
8.
A doença da esquizofrenia existencial. É a doença dos que vivem uma vida
dupla, fruto da hipocrisia típica do medíocre e do vazio espiritual progressivo
que formaturas ou títulos académicos não podem preencher. Uma doença que atinge
frequentemente aquele que, abandonando o serviço pastoral, se limitam aos
afazeres burocráticos, perdendo, assim, o contacto com a realidade, com as
pessoas concretas. Criam, assim, um seu mundo paralelo, onde colocam à parte
tudo o que ensinam severamente aos outros e começam a viver uma vida oculta e
muitas vezes dissoluta. A conversão é por demais urgente e indispensável para
esta gravíssima doença (cf Lc 15,11-32).
9.
A doença das bisbilhotices, das murmurações e do mexerico. Já falei muitas
vezes desta doença, mas nunca é suficiente. É uma doença grave, que começa
simplesmente, quem sabe, para trocar duas palavras e se apodera da pessoa,
transformando-a em “semeadora de cizânia” (como satanás), e em tantos casos
“homicida a sangue frio” da fama dos seus colegas e confrades. É a doença das
pessoas cobardes que, não tendo a coragem de falar directamente, falam pelas
costas. São Paulo nos adverte: «Fazei todas as coisas sem murmurações nem
críticas a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes» (Fl 2,14-18). Irmãos,
guardemo-nos do terrorismo das maledicências!
10.
A doença de divinizar os chefes: é a dos que cortejam os Superiores,
esperando obter a benevolência deles. São vítimas do carreirismo e do
oportunismo, honrando as pessoas e não a Deus (cf Mt 23,8-12). São pessoas que
vivem o serviço, pensando exclusivamente no que devem obter e não no que devem
dar. Pessoas mesquinhas, infelizes e inspiradas só pelo seu próprio egoísmo (cf
Gal 5,16-25). Esta doença poderia atingir também os Superiores, quando cortejam
alguns seus colaboradores para obter a sua submissão, lealdade e dependência
psicológica, mas o resultado final é uma verdadeira cumplicidade.
11.
A doença da indiferença para com os outros. Quando alguém pensa somente em
si mesmo e perde a sinceridade e o calor das relações humanas. Quando o mais
especializado não coloca o seu conhecimento ao serviço dos colegas menos
especialistas. Quando se chega ao conhecimento de algo e o esconde para si, ao
invés de partilhar positivamente com os outros. Quando, por ciúme ou por
astúcia, se sente alegria ao ver o outro cair, ao invés de erguê-lo e
encorajá-lo.
12.
A doença da cara fúnebre. Quer dizer, das pessoas grosseiras e sisudas que
pensam que, para ser sérias, é necessário assumir as feições de melancolia, de
severidade e tratar os outros – principalmente os que consideram inferiores –
com rigidez, dureza e arrogância. Na realidade, a severidade teatral e o
pessimismo estéril são muitas vezes sintomas de medo e de insegurança. O
apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa amável, serena e alegre que
transmite alegria por toda parte onde quer que se encontre. Um coração repleto
de Deus é um coração feliz que irradia e contagia de alegria todos os que estão
à sua volta: é o que se vê imediatamente! Não percamos, portanto, aquele
espírito jovial, cheio de humor, e até autoirónico, que nos torna pessoas
amáveis, mesmo nas situações difíceis. Quanto bem nos faz uma boa dose de sadio
humorismo! Far-nos-á muito bem recitar muitas vezes a oração de São Tomás Moro:
rezo-a todos os dias; me faz bem.
13.
A doença de acumular:
quando o apóstolo procura preencher um vazio existencial no seu coração,
acumulando bens materiais, não por necessidade, mas só para sentir-se seguro.
Na realidade, nada de material poderemos levar connosco, porque “a mortalha não
tem bolsos” e todos os nossos tesouros terrenos – mesmo que sejam presentes –
jamais poderão preencher aquele vazio; pelo contrário, torná-lo-ão cada vez
mais exigente e mais profundo. A estas pessoas o Senhor repete: «Dizes: sou
rico, faço bons negócios, de nada necessito – e não sabes que és infeliz,
miserável, pobre, cego e nu ... Reanima, pois, o teu zelo e arrepende-te» (Ap
3,17-19). A acumulação só pesa e freia inexoravelmente o caminho! E penso numa
anedota: um tempo, os jesuítas espanhóis descreviam que a Companhia de Jesus
era como a “cavalaria leve da Igreja”. Lembro-me da mudança de um jovem jesuíta
que, enquanto carregava num caminhão os seus muitos bens: bagagens, livros,
objectos e presentes, ouvi um velho jesuíta, que estava a observá-lo, dizer com
um sorriso sábio: e esta seria a “cavalaria leve da Igreja?”. As nossas
mudanças são um sinal desta doença.
14.
A doença dos círculos fechados onde à pertença ao grupinho se torna
mais forte do que a pertença ao Corpo e, em algumas situações, ao próprio
Cristo. Também esta doença começa sempre por boas intenções, mas com o passar
do tempo, escraviza os membros, tornando-se um câncer que ameaça a harmonia do
Corpo e causa tanto mal – escândalos – especialmente aos nossos irmãos menores.
A autodestruição ou o “tiro amigo” dos camaradas é o perigo mais sorrateiro. É
o mal que atinge a partir de dentro; e, como diz Cristo, «todo o reino dividido
contra si mesmo será destruído» (Lc 11,17).
15.
E a última: a doença do proveito mundano, dos exibicionismos, quando o
apóstolo transforma o seu serviço em poder e o seu poder em mercadoria para
obter dividendos humanos ou mais poder; é a doença das pessoas que procuram
insaciavelmente multiplicar poderes e, com esta finalidade, são capazes de
caluniar, de difamar e de desacreditar os outros, até mesmo nos jornais e nas
revistas. Naturalmente para se exibirem e se demonstrarem mais capazes do que
os outros. Também esta doença faz muito mal ao Corpo porque leva as pessoas a
justificar o uso de todo o meio, contanto que atinja o seu objectivo, muitas
vezes em nome da justiça e da transparência! E vem-me aqui à mente a lembrança
de um sacerdote que chamava os jornalistas para lhes contar – e inventar –
coisas privadas e reservadas dos seus confrades e paroquianos. Para ele a única
coisa importante era ver-se nas primeiras páginas, porque assim se sentia
“potente e convincente”, causando tanto mal aos outros e à Igreja. Pobrezinho!
Irmãos, estas doenças e tais tentações
são naturalmente um perigo para todo cristão e para toda a Cúria, Comunidade,
Congregação, Paróquia, Movimento eclesial e podem atingir quer em nível
individual quer comunitário.
É necessário esclarecer que só o
Espírito Santo - a alma do Corpo Místico de Cristo, como afirma o Credo
Niceno-Constantinopolitano: «Creio... no Espírito Santo, Senhor e que dá vida»
- pode curar todas as enfermidades. É o Espírito Santo que sustenta todo o
esforço sincero de purificação e toda boa vontade de conversão. É Ele que nos
faz compreender que todo o membro participa da santificação do Corpo ou do seu
enfraquecimento. É Ele o promotor da harmonia: “Ipse harmonia est”, diz São
Basílio. Santo Agostinho diz-nos: «Enquanto uma parte aderir ao corpo, a sua
cura não é desesperada; mas o que foi cortado não pode nem curar-se nem sarar».
O restabelecimento é também fruto da
consciência da doença e da decisão pessoal e comunitária de tratar-se,
suportando pacientemente e com perseverança a terapia.
Somos chamados, portanto – neste tempo
de Natal e por todo o tempo do nosso serviço e da nossa existência - a viver
«pela prática sincera da caridade, crescendo em todos os sentidos, naquele que
é a Cabeça, Cristo. É por Ele que todo o Corpo – coordenado e unido por
conexões que estão ao seu dispor, trabalhando cada um conforme a actividade que
lhe é própria – efectua esse crescimento , visando à sua plena edificação na
caridade» (Ef 4,15-16).
Amados irmãos!
Certa vez li que os sacerdotes são como
aviões: só fazem notícia quando caem, mas há tantos que voam. Muitos criticam e
poucos rezam por eles. É uma frase muito simpática, mas também muito
verdadeira, porque delineia a importância e a delicadeza do nosso serviço
sacerdotal e quanto mal poderia causar um só sacerdote que “cai”, a todo o
Corpo da Igreja.
Portanto, para não cair nestes dias em
que nos preparamos à Confissão, peçamos à Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe da
Igreja, que cure as feridas do pecado que cada um de nós tem no seu coração e
que ampare a Igreja e a Cúria a fim de que sejam sadias e saneadoras; santas e
santificadoras para a glória do seu Filho e para a nossa salvação e do mundo
inteiro. Peçamos a Ela que nos faça amar a Igreja como a amou Cristo, seu Filho
e nosso Senhor, e que tenhamos a coragem de nos reconhecermos pecadores e
necessitados da sua misericórdia e que não tenhamos medo de abandonar a nossa
mão entre as suas mãos maternais.
Os melhores votos de um santo Natal a
todos vós, às vossas famílias e aos vossos colaboradores. E, por favor, não vos
esqueçais de rezar por mim! Obrigado de coração!
Fonte: Rádio Vaticana.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
05:20
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
A Palavra do Frei Petrônio,
Discurso do Papa Francisco à Cúria Romana,
Doenças da Cúria,
Doenças da Cúria Romana,
Doenças do Vaticano,
Olhar Jornalistico
PE. PEDRO, DE LAGOA DA CANOA-AL: Mensagem de Natal.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
02:52
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
NATAL COM FREI PETRÔNIO EM ALAGOAS: Convite
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
16:49
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
A PALAVRA DO FREI ADAILSON: Os Objetivos da Nossa Vida.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
10:38
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 757. Caratinga e os Carmelitas.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
05:24
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Papa à Cúria Romana: quinze doenças e tentações para um exame de consciência
O Papa Francisco recebeu em audiência na
Sala Clementina os membros da Curia Romana para os tradicionais votos de Boas
Festas. No seu discurso o Santo Padre referiu as quinze doenças da Cúria
convidando todos a pedirem perdão a Deus que “nasce na pobreza da gruta de
Belém para nos ensinar a potência da humildade”. O Papa pede um verdadeiro
exame de consciência na preparação do Natal.
Ao apontar estas quinze doenças ou
tentações o Papa Francisco esclarece que não dizem respeito apenas à Cúria
Romana mas são um perigo para qualquer cristão, diocese, comunidade,
congregação, paróquia e movimento eclesial.
O Papa Francisco observou que “seria
belo pensar na Cúria Romana como um pequeno modelo de Igreja, ou seja, como um
corpo que tenta seriamente e quotidianamente de ser mais vivo, mais são, mais
harmonioso e mais unido em si próprio e com Cristo.”
O Santo Padre afirmou ainda a Igreja não
pode viver sem ter uma relação vital, pessoal e autênctico com Cristo. “Vai-nos
ajudar o catálogo das doenças, na esteira dos padres do deserto” – afirmou o
Papa Francisco que passou a apresentar as quinze doenças ou tentações:
1-Sentir-se
imortal ou indispensável – “Uma Curia que não faz auto-crítica, que não se
atualiza é um corpo enfermo”. É o “complexo dos eleitos, do narcisismo”;
2-Martalismo – provêm de
Marta – é a doença do excesso de trabalho – os que trabalham sem usufruirem do
melhor. A falta de repouso leva ao stress e à agitação;
3-A
mentalidade dura
– ou seja, quando se perde a serenidade interior, a vivacidade e a audácia e
nos escondemos atrás de papeis, deixando de ser “homens de Deus”;
4-A
excessiva planificação – “quando o Apóstolo planifica tudo minuciosamente
e pensa que assim as coisas progridem torna-se num contabilista”. É a tentação
de querer pilotar o Espírito Santo;
5-Má
coordenação
– quando se perde a comunhão e o “corpo perde a sua harmoniosa funcionalidade”;
6-O
Alzheimer espiritual
– esquecer a história do encontro com Deus. Perda da memória com o Senhor.
Criam muros e são escravos de ídolos.
7-Rivalidade
e vã glória
– quando o objetivo da vida são as honorificiências. Leva-nos a ser falsos e a
viver um falso misticismo.
8-Esquizofrenia
existencial
– “vivem uma vida dupla fruto da hipocrisia típica do mediocre e do progressivo
vazio espiritual que livenciaturas e títulos académicos não podem preencher”.
Burocratismo e distância da realidade. Uma vida paralela.
9-Mexericos – nunca é
demais falar desta doença. Podem ser homicidas a sangue frio. “É a doença dos
velhacos que não tendo a coragem de falar diretamente falam pelas costas”.
Defendamo-nos do terrorismo dos mexericos;
10-Cortejar
os chefes
– Carreirismo e oportunismo. “Vivem o serviço pensando unicamente àquilo que
devem obter e não ao que devem dar”. Pode acontecer também aos superiores;
11-Indiferença
perante os outros
– quando se esconde o que se sabe. Quando por ciúme sente-se alegria em ver a
queda dos outros em vez de o ajudar a levantar”;
12-
Cara fúnebre
– para ser sérios é preciso ser duros e arrogantes. “A severidade teatral e o
pessimismo estéril são muitas vezes sintomas de medo e insegurança”. “O
apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa cortês, serena, entusiasta e
alegre e que transmite alegria...”. “Como faz bem uma boa dose de são
humorismo”;
13-Acumular
bens materiais –
“Quando o apóstolo tentar preencher uma vazio existencial no seu coração
acumulando bens materiais, não por necessidade, mas só para sentir-se seguro”;
14-Círculos
fechados
– viver em grupinhos. Inicia com boas intenções mas faz cair em escândalos;
15-O
lucro mundano e exibicionismo – “quando o apóstolo transforma o seu
serviço em poder e o seu poder em mercadoria para obter lucros mundanos ou mais
poder.
O Papa Francisco concluiu o seu discurso
recordando de ter lido uma vez que “os sacerdotes são como os aviões, fazem
notícia só quando caiem...”. “Esta frase” – observou o Papa – “é muito
verdadeira porque delineia a importância e a delicadeza do nosso serviço
sacerdotal e quanto mal poderia causar um só sacerdote que cai a todo o Corpo
da Igreja”. (RS)
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
04:45
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
A Palavra do Frei Petrônio,
Alzheimer espiritual,
Mensagem de Natal,
Olhar Jornalistico,
Papa Francisco,
quinze doenças e tentações para um exame de consciência,
Vaticano
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
DEPUTADO GILVAN BARROS FILHO. Mensagem.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
08:48
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 756. A Espiritualidade de Natal
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
08:39
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
domingo, 21 de dezembro de 2014
4º DOMINGO DO ADVENTO: Homilia do Frei Petrônio. (Olhos D`agua)
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
01:39
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
sábado, 20 de dezembro de 2014
A CAMINHO DE ALAGOAS: Chegando a Lagoa da Canoa.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
15:33
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
A CAMINHO DE ALAGOAS: Onde está a água do Rio?
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
10:32
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
4º- Domingo do Advento: Um anúncio surpreendente.
A leitura que a Igreja propõe neste domingo
é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1, 26-38 que corresponde ao 4º
Domingo de Advento, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio
Pagola comenta o texto.
Eis
o texto
Lucas narra o anúncio do nascimento de
Jesus em estreito paralelismo com o de João Baptista. O contraste entre ambos
os episódios é tão surpreendente que nos permite entrever com luzes novas o
Mistério de Deus encarnado em Jesus.
O anúncio do nascimento de João Baptista
ocorre em “Jerusalém”, a grandiosa capital de Israel, centro político e
religioso do povo judeu.
O nascimento de Jesus anuncia-se numa
terra desconhecida das montanhas da Galileia. Uma aldeia sem relevo algum,
chamada “Nazaré”, donde ninguém espera que possa sair nada bom. Anos mais
tarde, estas povoações humildes acolherão a mensagem de Jesus anunciando a
bondade de Deus. Jerusalém, pelo contrário, rejeitá-Lo-á. Quase sempre, são os
pequenos e insignificantes os que melhor entendem e acolhem a Deus encarnado em
Jesus.
O anúncio do nascimento de João Baptista
tem lugar no espaço sagrado do “templo”. O de Jesus, numa casa pobre de uma
“aldeia”. Jesus faz-se presente aí onde as pessoas vivem, trabalham, se alegram
e sofrem. Vive entre eles aliviando o sofrimento e oferecendo o perdão do Pai.
Deus fez-se carne, não para permanecer nos templos, mas para “colocar a Sua
morada entre os homens” e compartir a nossa vida.
O anúncio do nascimento de João Baptista
é escutado por um homem venerável, o sacerdote Zacarias, durante uma solene
celebração ritual. O de Jesus, é feito a Maria por uma “jovem” de uns doze anos.
Não se indica donde está nem o que está a fazer. A quem pode interessar o
trabalho de uma mulher? No entanto, Jesus, o Filho de Deus encarnado, verá as
mulheres de forma diferente, defenderá a sua dignidade e as acolherá entre os
Seus discípulos.
Por último, de João Baptista anuncia-se
que nascerá de Zacarias e Isabel, um casal estéril, abençoado por Deus. De
Jesus diz-se algo absolutamente novo. O Messias nascerá de Maria, uma jovem
virgem. O Espírito de Deus estará na origem da Sua aparição no mundo. Por isso,
“será chamado Filho de Deus”. O Salvador do mundo não nasce como fruto do amor
de esposos que se querem mutuamente. Nasce como fruto do Amor de Deus por toda
a humanidade. Jesus não é uma prenda que nos faz Maria e José. É uma prenda que
nos faz Deus.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
04:34
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
4º Domingo do Advento,
A Palavra do Frei Petrônio,
Evangelho do Domingo,
Homilia do 4º Domingo do Advento,
Olhar Jornalistico
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
NATAL: A Mensagem do Padre Provincial.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
12:11
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
MENSAGEM DE NATAL: A Palavra do Padre Provincial.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
01:26
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
A mística nupcial. Teresa de Ávila e Thomas Merton, dois centenários
Em 2015,
comemoram-se os 500 anos do nascimento de Teresa de Ávila (1515-1582) e o centenário de Thomas Merton (1915-1968) duas
grandes referências da mística cristã.
Reconhecidos pela
busca da interioridade e pelo amor a Deus e ao próximo, evidenciar o legado
teológico de ambos os místicos, sua trajetória, sentido e atualidade de suas
vivências é o que pretende esta edição da revista IHU On-Line.
Para o teólogo Faustino Teixeira,
professor e pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, há uma
relação “evidente” entre as trajetórias de Teresa de Ávila e Thomas Merton, já que ambos se inserem numa tradição de mística
nupcial — aquela cujo tema central é o do amor, que se insere no coração mesmo
da divindade.
Marco Vannini,
reconhecido como um dos maiores especialistas sobre mística especulativa no
mundo, afirma que a experiência comum entre esses dois místicos é “aquela da interioridade
mais profunda, aquele ‘local místico’ que é a essência do ser humano em geral,
sem conhecer o que se perdeu na ‘região da desigualdade’ da memória
agostiniana”.
O teólogo espanhol Secundino Castro Sánchez, da
Universidad Pontificia Comillas, de Madri, reflete sobre a cristologia de Teresa de Ávila, relacionando Jesus —
em sua corporeidade — como lugar definitivo de revelação de Deus.
Frei Betto, escritor, acredita que a grande novidade que Teresa de Ávila realizou, à sua
época, foi ter percorrido o caminho inverso ao de Copérnico, o qual havia
deslocado o eixo da Terra para o Sol. Segundo ele, “talvez seja a santa mais
estudada por psicanalistas e filósofos. Sobre ela há uma infinidade de obras de
arte: filmes, peças de teatro, romances, etc. Ela chega a ser um fenômeno
midiático”.
No ponto de vista
de Giselle Gómez, da
Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, Teresa “foi capaz de ouvir a si mesma, de aprender a
confrontar-se com aquilo que supõe a mudança e de ir construindo outra maneira
de ser mulher”.
Para Lúcia Pedrosa-Pádua,
professora e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
– PUC-Rio, Teresa rompeu com o estereótipo submisso e piedoso esperado das
mulheres.
Analisando suas
visões e êxtases, o psiquiatra espanhol Jesús Sanchez-Caro frisa que as experiências místicas de Teresa de Ávila de modo algum têm
a ver com psicopatologias, e que a vida dessa mística é um exemplo
paradigmático daquilo que na psicologia moderna se denomina de “resiliência”.
Luciana Barbosa, doutoranda em Ciência da Religião pela
Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, observa que o corpo, para Teresa,
se torna uma extensão de sua experiência mística. E que é nele que a
demonstração do que é vivenciado com Deus pode se apresentar.
Já para o editor
espanhol das obras teresianas, Maximiliano
Herraiz, “a ponte entre verdade e amor, inteligência e afetividade,
adquire em Teresa uma harmonia perfeita”.
Cristiana Dobner, irmã carmelita descalça, escritora, estudiosa e
pesquisadora de teologia, que vive no mosteiro de Santa Maria do Monte Carmelo,
Itália, analisa a aproximação da espiritualidade de Teresa com Inácio de Loyola, já que o magis de
Inácio “ressoa em todas as suas obras”.
Norma Nasser, doutoranda em Ciência da Religião pelo Programa
de Pós-graduação da UFJF, reflete acerca da aproximação entre a mística de Merton e o zen-budismo como
caminho para alcançar o cristianismo.
Por fim, para Sibelius Cefas Pereira, professor da
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUCMG, a obra de Merton transcende em muito o
universo religioso, e defende a contemplação como uma resposta à vida
contemporânea.
Complementam essa
edição as entrevistas com José Eduardo Franco (Universidade
de Lisboa), sobre as obras completas e a vida do padre Antônio Vieira, Tshepo Madlingozi (Universidade
de Pretória, África do Sul) que aborda a derrocada dos movimentos sociais na
África pós-Apartheid e com o filósofo norte-americano Timothy Lenoir (Universidade
de Duke), que acentua que a visão e a postura antropocêntrica que constituem a
modernidade estão transformando a natureza em algo que controlamos e que
podemos usar para nossos próprios fins.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
13:11
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
500 anos do nascimento de Teresa de Ávila,
A Palavra do Frei Petrônio,
Faustino Teixeira,
Olhar Jornalistico,
Santa Teresa de Jesus
“A rigidez é sinal de um coração fraco”, disse o Papa Francisco.
“Jesus nunca
negociava seu coração de Filho do Pai, mas estava tão aberto às pessoas,
buscando caminhos para ajudar...”. A afirmação foi feita pelo Papa
Francisco durante a homilia matutina na Capela da Residência de Santa
Marta, de acordo com a Rádio Vaticano, recordando que o cristão é
misericordioso e que a rigidez é sinal de um coração fraco. A reportagem é de Andrea
Tornielli e publicada no sítio Vatican Insider, 15-12-2014. A
tradução é de André Langer.
O Papa comentou
o Evangelho do dia no qual são relatadas as perguntas dos sacerdotes que
perguntavam a Jesus com que autoridade era realizava as suas obras. Uma
pergunta, explica Bergoglio, que demonstra o “coração hipócrita” desta
gente: “A eles não interessava a verdade”, se deixavam levar pelo vento, agiam
como ‘bandeiras, ora para cá, ora para lá’; todos sem consistência. Corações
sem consistência: negociavam tudo: a liberdade interior, a fé, a pátria; menos
as aparências. A eles importava apenas sair bem das situações”. Eram
oportunistas, “tiravam proveito das situações”.
Francisco continuou
citando uma possível objeção: “Alguém de vocês pode me dizer: ‘Mas, padre,
aquele povo era observante da lei. Aos sábados não caminhavam muito, nunca iam
à mesa sem lavar as mãos, eram pessoas muito seguras de seus hábitos’. Sim, é
verdade, mas nas aparências. Eram fortes, mas eram ‘engessados’. Seu coração
era fraco, não sabiam no que acreditavam. E por isso, sua vida era toda regrada
por fora, mas seu coração ia para o outro lado: tinham o coração fraco e a pele
engessada, forte, dura. Jesus, ao contrário, nos ensina que o cristão deve ter
o coração forte, o coração sólido, o coração que cresce sobre a rocha que é
Cristo, e caminha com prudência. Com o coração, com a rocha, não se negocia!”
“Este é o
drama da hipocrisia daquele povo, e Jesus nunca negociava seu coração de Filho
do Pai. Era muito aberto às pessoas, procurava caminhos para ajudar. ‘Isto não
se pode fazer, a nossa disciplina, a nossa doutrina diz que não se pode
fazer!’, diziam aquelas elas. ‘Por que teus discípulos comem o trigo nos
campos, quando caminham, aos sábados? Não se pode fazer. Eram muito rígidos em
sua disciplina: a disciplina não se toca, é sagrada’”.
O Papa
Francisco recordou quando “Pio XII nos libertou daquela cruz tão
pesada que era o jejum eucarístico”: “Mas alguns de vocês talvez se lembrem.
Não se podia beber nem mesmo uma gota d’água. Nem isso! E para escovar os
dentes, a água não deveria ser engolida. Mas eu mesmo, quando jovem, fui me
confessar porque acreditava que tivesse engolido uma gota d’água. É verdade ou
não? É verdade. Quando Pio XII mudou a disciplina – ‘Ah, heresia!
Não! Tocou a disciplina da Igreja!’ – muitos fariseus se escandalizaram.
Muitos. Porque Pio XII fez como Jesus: viu as necessidades das
pessoas. ‘Mas coitados, com tanto calor!’ Esses padres que celebravam três
missas, a última à uma da tarde, depois do meio-dia, em jejum. A disciplina da
Igreja. E esses fariseus eram assim – ‘a nossa disciplina’ – rígidos na pele,
mas, como Jesus lhes diz, ‘podres no coração’, fracos, fracos até a podridão.
Tenebrosos no coração”.
“Também a
nossa vida pode se tornar assim – disse Francisco –, inclusive a
nossa vida. E algumas vezes, lhes confesso, quando vi um cristão, uma cristã assim,
com o coração fraco, não firme sobre a rocha – Jesus – e com tanta rigidez
fora, pedi ao Senhor: ‘Mas Senhor, jogue uma casca de banana para que dê uma
bela escorregada, se envergonhe de ser pecador e assim encontre a Você, que é o
Salvador’. Eh, muitas vezes um pecado nos faz envergonhar tanto e encontrar o
Senhor, que nos perdoa, como esses doentes que estavam aqui e iam ao Senhor
para se curar”.
Na sequência,
o Papa observou que “as pessoas simples não se equivocam”, não
obstante as palavras desses doutores da lei, “porque as pessoas sabiam, tinham
aquele faro da fé”. O Papa conclui a homilia com esta oração: “Peço
ao Senhor a graça que o nosso coração seja simples, luminoso com a verdade que
Ele nos dá, e assim possamos ser amáveis, perdoadores, compreensíveis com os
outros, de coração magnânimo com as pessoas, misericordiosos. Jamais condenar,
jamais condenar. Se você tem vontade de condenar, condene a si mesmo, que algum
motivo terá, eh?”
“Peçamos ao
Senhor a graça que nos dê esta luz interior, que nos convença que a rocha é
somente Ele e não tantas histórias que inventamos como coisas importantes; e
que Ele nos diga – Ele nos mostre! – o caminho, Ele nos acompanhe na estrada,
Ele nos alargue o coração, para que possam entrar os problemas de muitas
pessoas e Ele nos dê uma graça que elas não tinham: a graça de sentir-nos
pecadores”.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
11:38
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
A Palavra do Frei Petrônio,
Evangelho do dia,
Homilias do Papa,
Homilias do Papa Francisco,
Olhar Jornalístico,
Papa Francisco,
Vatican,
Vaticano
FREI PETRÔNIO EM ALAGOAS: Um convite para você
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
09:17
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
FREI SÍLVIO FERRARI: 22 Anos de Padre (4ª Parte)
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
04:03
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 755. Colher Frutos...
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
03:35
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
DIÁRIO DO FREI PETRÔNIO- 03: A Minha experiência com Deus.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
14:36
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 753. A Canoa.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
13:42
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
LEVANTA ELIAS: Refrão da Música do Frei Petrônio.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
02:35
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
domingo, 14 de dezembro de 2014
3º DOMINGO DO ADVENTO: Homilia do Frei Petrônio.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
17:38
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
FREI SÍLVIO FERRARI: 22 Anos de Padre (3ª Parte)
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
05:53
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
OLHAR DO DIA: Turista de uma vida
Conta-se que no século passado, um
turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um
famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o
sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de
mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- "Onde estão seus móveis?" -
perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa, perguntou também:
- "E onde estão os seus...?"
- "Os meus?!" - surpreendeu-se
o turista - "Mas eu estou aqui só de passagem!"
- "Eu também..." - concluiu o
sábio.
OLHAR
SOBRE A VIDA.
"A VIDA NA TERRA É SOMENTE UMA
PASSAGEM... NO ENTANTO, ALGUNS VIVEM COMO SE FOSSEM FICAR AQUI ETERNAMENTE E
ESQUECEM DE SER FELIZ." www.olharjornalistico.com.br
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
05:23
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
A Palavra do Frei Petrônio,
Mensagem do Frei Petrônio,
Mensagem do Frei Petrônio de Miranda,
Olhar Jornalistico
NOITE ESCURA: Poema de São João da Cruz, Carmelita-01.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
04:03
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Frei Jerry, Carmelita. Entrevista.
“Tornei-me
tudo para todos". 1Cor 9,22
Por:
Maria Lúcia Menezes
Com esta citação da carta de São Paulo
aos Coríntios será ordenado a presbítero da Igreja Frei Jerry de Souza, OCarm
no dia 01 de novembro em nossa paróquia.
Frei Jerry foi um paroquiano muito
atuante em nossa comunidade paroquial em especial na Igreja filial Santa Clara
que fica no bairro Jacaré onde ali morou durante muito tempo com sua mãe
Gonçala e seus irmãos. Além de ter sido membro atuante da Renovação Católica,
foi Mesc e Acólito.
Conversando com Frei Jerry, ele lembrou
de um dos trechos do hino da cidade de Cabo Frio composto pelo Poeta Vitorino
Carriço. "Forasteiro, não há forasteiro, pois nesta terra todos são
iguais". Também nos falou de família, vocação e sobre sua escolha para a
Ordem Carmelita.
Conheça
um pouco de sua história.
PnsAssunção:
Frei Jerry, como viu crescer dentro de si a sua vocação?
Frei
Jerry:
A vocação é dom de Deus, que é Mistério de Amor. Desde pequeno, tinha muito
gosto com as coisas de Deus, a oração, que aprendi com meus pais, a Missa aos
domingos. Desejava imensamente ser todo de Deus e para Deus. Servir a Deus na
Igreja, ajudar as pessoas, os doentes, os desanimados. Mas eu era extremamente
tímido, medroso, cheio de escrúpulos. Não falava com ninguém do que sentia, nem
mesmo em casa. Um dia tomei coragem e procurei a Pastoral vocacional da
arquidiocese do Rio de Janeiro. Fiz acompanhamento vocacional durante 1 ano.
Fui convidado a ingressar no seminário São José. Porém, naquela ocasião, meu
pai ficou desempregado, nós pagávamos aluguel, dois dos meus irmãos eram ainda
pequenos... Decidi permanecer em casa e ajudar meus pais. Não foi nada fácil.
Depois disso, resolvi esquecer esta história de vocação. Os anos foram se
passando e meu pai veio a Cabo Frio para trabalhar de porteiro num condomínio,
também eu vim para cá. De imediato, procurei a Igreja mais próxima e comecei a
participar. Era a Capela Santa Clara, no Jacaré. Então, engajei-me mais ainda
em diversas pastorais e movimentos. E a vocação... Não adianta, quando Deus
chama, só há um caminho: ir ao encontro de sua vontade. Quando o coração sabe
que somente será realizado num caminho, numa entrega, numa resposta a Deus, é
preciso ir. Ainda que haja receio, temores, é preciso ir ao encontro do Deus
que chama! Quando se responde a Deus com fé e coragem, é possível tudo superar.
É possível ser feliz, ainda que num caminho marcado por espinhos. Deus é nossa
única motivação!
PnsAssunção:
Por Carmelita?
Frei
Jerry:
Por que frade carmelita? Bom, um dia saberemos com mais certeza. No dia
ressurreição vamos esclarecer muitas coisas, perguntando ao próprio Jesus.
Creio que ele ficará feliz em nos dizer como agiu em nossas vidas e nos
conduziu. Mas é claro que houve uma identificação com o carisma carmelitano.
Lembremos de Dom Carlos Alberto Navarro, que sempre nos falava de Santa
Teresinha do Menino Jesus e de sua devoção especial a ela. Também de Dom
Eliseu, Bispo Carmelita, que morou em nossa cidade, tanto ajudou nossa
comunidade paroquial e difundiu a devoção a Nossa Senhora do Carmo, através do
Escapulário. De fato, a figura de Santa Teresinha foi decisiva para que eu
tomasse a decisão de ir ao encontro da vontade de Deus na vida consagrada. Na
verdade, a devoção a esta grande santa não me atraía tanto. Talvez, porque as
pessoas me falavam de Santa Teresinha de um modo muito infantil, meloso. Mas
eis que, estando numa vigília na Capela Santa Isabel, tomei em mãos as cartas
que Santa Teresinha mandava aos padres e seminaristas que ela acompanhava.
Fiquei imensamente surpreendido. Ela era uma grande santa, corajosa, totalmente
entregue, nada tinha de melosa, mas empreendeu um caminho de confiança absoluta
no Amor Misericordioso de Deus. Deu-se toda para Deus e toda para a Igreja. Era
incansável em fazer Deus amado, através dos pequenos gestos de caridade
fraterna no mosteiro de Lisieux, das orações e pequenos sacrifícios em favor de
quem precisasse, seja que fosse! Tinha um coração que não lhe cabia no peito de
tanta confiança na Misericórdia de Deus e no amor às suas irmãs de comunidade,
à Igreja. Em especial, aos padres e religiosos.
PnsAssunção:
A comunidade paroquial ficou feliz com a sua escolha sendo ordenado ao
sacerdócio na comunidade que o acolheu, dando exemplo a juventude que hoje em
nossa cidade muitos estão sendo ceifados pelas drogas e violência. O que o você
diz a esses jovens que ainda não encontraram o Cristo? Qual o caminho?
Frei
Jerry:
Também eu fiquei muito feliz em poder ser ordenado presbítero nesta cidade, em
nossa paróquia Nossa Senhora da Assunção. Afinal, aqui caminhei durante anos e
tenho verdadeiros irmãos na fé, amigos e amigas. Quanto aos jovens, como é bom
ser jovem! A vida passa rápido e é preciso fazer as escolhas certas, estar com
as pessoas que realmente valem a pena, a família, os verdadeiros amigos. Cristo
é nosso grande amigo, nosso Salvador, nosso Irmão. Como diz o Papa, Cristo não
nos tira nada. Ao contrário, tudo Ele nos dá, tudo se fez para nós. O jovem
busca viver algo autêntico, profundo, radical. São muitas as ilusões mundanas.
Nossa vida de cristãos precisa ser mais atraente aos jovens. Precisamos revelar
Deus em nossas ações, em nossas comunidades. Dar mais espaço e confiar mais nos
jovens. Saber compreender, aceitar os jovens, ajuda-los com paciência, dá-lhes
amor! Muitos jovens nem sabem o que é ser amado. Cristo os ama, Cristo quer
estar com ele através da Igreja.
PnsAssunção:
Frei Jerry obrigada pela entrevista deixe aqui o seu convite especial para
todos nós.
Frey
Jerry:
Fico muito agradecido à comunidade paroquial de Nossa Senhora da Assunção, ao
Pe. Marcelo Chelles, que acolheu meu pedido de ser ordenado aqui. À equipe de
comunicação da paróquia e a todos os irmãos em Cristo. Convido-os a rezarem por
mim, para que seja fiel ao convido-os, particularmente, a estarem na Celebração
Eucarística do dia 01 de novembro, às 10h00, na Matriz Auxiliar, na qual serei
ordenado presbítero para o serviço de Deus e da Igreja. E a todos, deixo minha
bênção. Que o Deus da paz e de toda consolação os abençoe em nome do Pai, e do
Filho e do Espírito Santo. E que a
Virgem da Assunção os acompanhe sempre.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
03:49
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
A Palavra do Frei Petrônio,
Animação vocacional,
Carmelita,
Entrevista,
Frei Jerry,
Olhar Jornalistico,
Vocações Carmelitas
sábado, 13 de dezembro de 2014
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 753. 3º Domingo do Advento
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
17:12
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
FREI SÍLVIO FERRARI: 22 Anos de Padre (1ª Parte)
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
16:07
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
MISSA DOS JOVENS NA LAPA/RJ: Convite.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
07:07
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 752. João Batista hoje ? !
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
06:57
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
O Papa Francisco, o Bispo Cipolini, o Padre Wilson e o Povo de Adamantina/SP.
Eu achei tudo aquilo muito curioso, pois
jamais esperava ver tanta gente de tantos lugares do mundo para um evento
religioso, muito menos tantos jovens! Francisco mostrava a sua força em seu
primeiro grande evento após sua posse...
E em meio a toda aquela efervescência o
Papa chegou ao Brasil impressionando a todos pela simplicidade logo ao chegar,
sem pompa e circunstância, embarcou em carro simples, sem ar condicionado sem
luxo e com o vidro baixado e, de forma incansável, para um senhor de sua idade,
saíu a saudar os fiéis pelas ruas do Rio de Janeiro. Uma pequena observação a
titulo de comparação, vocês já prestaram atenção nos carros, nos luxos e nas
comitivas de alguns Bispos e autoridades eclesiásticas desse nosso país?
Mas enfim, depois de alguns dias o Papa
Francisco foi para o seu primeiro evento na praia, ele chegaria ao forte de
Copacabana, bem pertinho de casa, aí não tinha jeito e nem desculpa, eu teria
que ir vê-lo, primeiro para atender a um pedido da minha mãe, e segundo - por
mais que eu evitasse confessar que iria ver o papa para meus amigos, que não
gostam nada, nada, desse “movimento” religioso de massas - eu queria muito ver
quem era aquele homem que desde a sua posse me surpreendia a cada dia de uma
forma extremamente positiva, como nunca imaginei que um líder católico pudesse
me impressionar.
E no sábado à tarde ele desceu de
helicóptero no Forte de Copacabana, subiu no “papamóvel” e saiu ao encontro dos
fiéis. Depois de uns 10 minutos ele
passou por onde eu estava e parou bem em frente a mim, pois lá havia uma
menina, a Isadora, no colo da mãe e, ele a pegou em seus braços. Quando
devolveu a criança foi muito interessante à reação de todas aquelas pessoas na
volta, todos choravam emocionados, mas eu só conseguia pensar na sensação que
tive ao ver aquele homem de branco e sapato negro (pois ele se recusa a usar o
sapato dos papas) que parou ali, bem pertinho de mim, sorrido e acenando. Uma
coisa é certa, o Papa Francisco irradia luz e paz.
Voltei para casa com a sensação de que
eu havia visto um ser humano diferente de todos...
Mas nesta época também tive o privilégio
de estar morando no Rio durante as manifestações de junho. Aquela cidade pulsou
com muita força, foram dias lindos e pacíficos de manifestações, antes da
violência, infelizmente, acabar com o movimento.
E foi durante estes dias, de pura
efervescida e exercício da cidadania, quando o cidadão comum se apropriou da
política.
- Envolver-se na política é um obrigação
para um cristão, nós, os cristão, não podemos nos fazer de Pilatos, e lavar as
mãos, não podemos! Temos que nos meter na política, porque a política é uma das
formas mais altas de caridade, porque busca o bem comum. Os leigos cristãos
devem trabalhar na política. A política está muito suja e eu pergunto: “está
suja por que”? Por que os cristãos não se metem nela com o espírito evangélico?
É a pergunta que eu faço. É fácil dizer que a culpa é dos outros... Mas eu, o
que faço? Isso é um dever! Trabalhar para o bem comum é o dever de um Cristão.
Eu me senti extremamente reconfortada ao
ouvir estas palavras do Papa, pois ele conclamava os cristãos a participar da
vida política de seu país. Mas é importante não confundir política com política
partidária. O que o papa se referiu foi: que é importante que o cristão se
envolva nos problemas cotidianos, sejam eles de qualquer esfera que for,
buscando a justiça para todos e, que lutem em prol do bem comum, pois não
haverá bem comum se não houver justiça.
A política é a grande arte onde se
estabelecem os limites de convivência em sociedade. A política exige que cada
um assuma a sua responsabilidade, responsabilidade que é de cada um, em um
mundo que é nosso, onde o que deve prevalecer é a ética nas relações.
É dever do Cristão, segundo o Papa, se
meter e fazer política, se envolver onde não há justiça onde há “sujeira” e
jamais lavar as mãos, como fez Pilatos.
E o povo de Adamantina, de uma forma,
que confesso me surpreendeu imensamente, está lutando, não apenas por um padre,
mas por sua gente. Talvez muitos ainda não se deram conta que o padre é um
“tema gerador” disso tudo, mas há uma questão maior que é, o que queremos para
nós enquanto sociedade, que mundo coletivo queremos construir?
Vejo pessoas dizendo, esta energia
deveria ser canalizada para problemas na cidade como postos de saúde, ruas
entre tantos problemas que Adamantina pode estar vivendo, mas acredito que uma
cidade tradicionalmente letárgica e de fama de elitista, conseguiu quebrar a
inércia e colocou suas palavras para andar, minha gente, isso é um começo. O
povo de Adamantina se apropriou da política, está fazendo política como
conclamou o Papa Francisco e, meus caros, isso não é tão simples e fácil quanto
parece.
O padre foi injuriado e teve todas as
afrontas acolhidas por um Bispo que se fez de Pilatos, lavou as suas mãos,
infelizmente o Bispo não fez seu papel de Cristão. Ele não lutou pelo bem
comum. Mas este caso tem um agravante, pois ele transcende a figura de um
padre, pois é também um problema cotidiano de todos os negros e pobres que
sofrem cotidianamente em seu corpo e alma a soberba de outro ser, que por
incrível que pareça não se dá conta que em essência todos somos iguais.
O Bispo perdeu a chance de ensinar seu
rebanho, educar com base no amar e respeito a cada ser humano em suas
diferenças.
Ontem aconteceram cenas “lamentáveis”
durante uma missa, eu não sou a melhor pessoa para comentar o que é devido ou
indevido de ser feito na casa do senhor. Os fins jamais justificarão os meios,
jamais! Mas eu gostaria de fazer uma ponderação, pois pedras são atiradas de
todos os lados e ninguém melhor para dizer o que aconteceu na Matriz na noite
de domingo do que quem estava lá.
Mas se o rebanho se perde, é culpa do
pastor que não soube conduzi-lo e mesmo se não há culpa do pastor este deve ter
a habilidade de saber acalmar o rebanho e conduzi-lo novamente para o seu
caminho, pois então, ontem o pastor “supremo” da região, o Bispo, teve todas as
oportunidades desse mundo de apaziguar todos os cristãos que estavam lá para
ouvi-lo, mas infelizmente, ele novamente lavou as suas mãos. Não disse uma
palavra sequer. Estava sentado em um barril de pólvora e não teve a
sensibilidade de cortar o fio, muito pelo contrário, seu silêncio acendeu o
pavio e a bomba explodiu.
Talvez o Bispo esteja acostumado com a
dura hierarquia da Igreja, onde a palavra de superiores é lei e não é
contestada, mas no século XXI fiéis não são mais os mesmos de quando a Igreja
Católica determinava o que deveria ser feito, hoje católicos pelo mundo não
questionam Deus, mas questionam os homens a serviço de Deus.
O papa Francisco é o maior exemplo
disso, está fazendo uma faxina no Vaticano, limpando tudo o que muitas
autoridades eclesiásticas sujaram e varreram para debaixo do tapete. O Católico
hoje se inspira no Papa Francisco e tem a ele como exemplo e isso tem
dificultado a vida de muitos padres, bispos e arcebispos que atuavam e atuam de
uma forma um tanto quanto distante dos ensinamentos de Jesus.
É muito fácil condenar as pessoas que
estavam na igreja que extrapolaram os limites do bom senso, mas pergunto, o que
deve ser feito quando se media um conflito? Faz parte do meu trabalho
profissional atuar como mediadora de conflitos ambientais, onde grandes
empresas que causam impactos socioambientais, socioculturais e socioeconômico
precisam negociar com pescadores, agricultores, ou seja, com gente comum. E o
que deve ser feito quando se media um conflito? Abrir todos os canais de
diálogo, instituir espaços onde todos conversem em busca de um consenso. E o
que foi feito neste caso? O Bispo se manteve irredutível, em silêncio, não fez
seu papel de mediador, não explicou sua decisão, não ouviu a todos e pior,
apenas emitiu notas vazias e desprovidas da realidade. E meus caros, isso
provocou o caos na Igreja no domingo da crisma.
Ontem li no jornal folha de São Paulo
que a Pastoral de Adamantina se reuniu na sexta feira dia 05 de dezembro pela
manhã com o Bispo e sugeriu que ele esperasse um ano para transferir o Padre,
para evitar problemas e traumas maiores, o Bispo fez ouvidos moucos e na sexta
à tarde lançou a nota de transferência. O Bispo foi de uma insensatez e
presunção da verdade mordaz! Foi alertado pela Pastoral, mas simplesmente
ignorou os avisos. Quer coisa mais sensata do que a Proposta da Pastoral? Se o
conteúdo desta reportagem da Folha de São Paulo for verdadeiro, o Bispo
infelizmente agiu movido pela soberba, nada, além disso.
Se há um responsável, em minha opinião,
pelos lamentáveis acontecimentos na Igreja Matriz de Adamantina, este
responsável é o senhor Bispo. Ele teve a chance de apaziguar todos aqueles
corações e se calou, novamente, lavou as mãos, não fez política para o bem
comum.
Meus caros, o povo de Adamantina não se
apequenou, muito pelo contrário, se agigantou diante de um cenário tão vil e
mesquinho e se apropriou de sua história, fez e está fazendo política, para o
bem comum. Eu, como Adamantinense, me sito extremamente orgulhosa do povo dessa
terra, orgulhosa! Se o padre for embora, espero que não vá, mas se for, tenho
certeza que irá feliz, pois ele foi acolhido e certamente levará todo este amor
com ele e, minha gente, neste mundo, tesouro maior não há.
O povo de Adamantina até pode ter
perdido esta batalha, mas não perdeu a guerra, pois todos são vitoriosos nesta
luta, que é muito maior, pois é uma luta política, é uma luta para o bem comum,
para o bem de todos!
Feliz de um povo que educa suas crianças
e jovens pelo exemplo da tolerância e do amor!
Feliz um o povo que ensina suas crianças
e jovens a fazer política pelo bem comum!
Feliz um povo que educa suas crianças e
jovens com base na esperança, que como disse santo Agostinho, tem duas filhas
lindas, a indignação e coragem: a indignação para NÃO aceitar as coisas como
estão; e a coragem para mudá-las.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
13:30
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
A PALAVRA DO FREI PETRNÔNIO,
Adamantina,
bispo Cipolini,
Diocese de Marília,
Olhar Jornalistico,
Padre Wilson
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO Nº 749. Os Dois Padres Negros.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
12:45
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
3º Domingo do Advento: Aplanar o caminho para Jesus
A leitura que a Igreja propõe neste
domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,6-8.19-28 que corresponde
ao 3º Domingo do Tempo Comum, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José
Antonio Pagola comenta o texto.
Eis
o texto
“Entre vós há um que não conheceis.”
Estas palavras são pronunciadas por João Batista referindo-se a Jesus, que se
movimenta já entre os que se aproximam do Jordão a batizar-se, apesar de,
todavia, ainda não se ter manifestado. Precisamente toda a sua preocupação é
“aplanar o caminho” para que aquela gente possa acreditar Nele. Assim
apresentavam as primeiras gerações cristãs a figura de João Batista.
Mas as palavras de João Batista estão
escritas de tal forma que, lidas hoje pelos que se dizem cristãos, não deixam
de provocar em nós perguntas inquietantes. Jesus está no meio de nós, mas
conhecemo-lo de verdade? Comungamos com Ele? Seguimo-Lo de perto?
É certo que na Igreja estamos sempre a
falar de Jesus. Em teoria nada há mais importante para nós. Mas logo se nos vê
mudar tanto sobre as nossas ideias, projetos e atividades que, não poucas
vezes, Jesus fica num segundo plano. Somos nós mesmos quem, sem dar-nos conta,
o
“ocultamos” com o nosso protagonismo.
Talvez a maior desgraça do cristianismo
é que haja tantos homens e mulheres que se dizem “cristãos” e em cujo coração
Jesus está ausente. Não O conhecem. Não vibram com Ele. Não os atrai nem seduz.
Jesus é uma figura inerte e apagada. Está mudo. Não lhes diz nada de especial
que alente as suas vidas. A Sua existência não está marcada por Jesus.
Esta Igreja necessita urgentemente de
“testemunhos” de Jesus, crentes que se pareçam mais a Ele, cristãos que, com a
sua forma de ser e de viver, facilitem o caminho para acreditar em Cristo.
Necessitamos testemunhos que falem de Deus como falava Ele, que comuniquem a
Sua mensagem
de compaixão como O fazia Ele, que
contagiem confiança no Pai como Ele.
De que servem as nossas catequeses e
predicações se não conduzem a conhecer, amar e seguir com mais fé e mais gozo a
Jesus Cristo? Em que ficam as nossas eucaristias se não ajudam a comungar de
forma mais viva com Jesus, com o Seu projeto e com Sua entrega crucificada a
todos. Na Igreja
ninguém é “a Luz”, mas todos a podemos
irradiá-la com a nossa vida. Ninguém é “a Palavra de Deus”, mas todos podemos
ser uma voz que convida e alenta a centrar o cristianismo em Jesus Cristo.
Postado por
Artigos do Frei Petrônio de Miranda
às
12:33
0
comentários


Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
3º Domingo do Advento,
A Palavra do Frei Petrônio,
Homilia do 3º Domingo do Advento,
homilia do Advento,
João Batista
Assinar:
Postagens (Atom)