*BEATO FREI TITO
BRANDSMA, O. CARM.
1- Ao vermos nossa miséria e
fraqueza, também nós nos sentimos arniúde desanimados. O mesmo acontece quando
vemos a nossa vida aparentemente tão inútil e infrutífera para nós mesmos e
para os outros. Mas o anjo de Deus, o anjo da guarda, virá então consolar-nos e
encorajar-nos com as suas inspirações salutares.
2- O pão que o anjo deu de
comer a Santo Elias é figura do Pão Celestial da Eucaristia, que nos foi
preparado por Jesus na Sagrada Paixão. "Piscis assus Christus est
passus" (Peixe assado é Cristo padecido). "Vinde a mim todos vós que
estais aflitos e sobrecarregados, e eu vos aliviarei".
3- Unidos a Jesus, poderemos
também nós atravessar o deserto da vida com Santo Elias, até chegarmos ao monte
santo da visão beatífica. "Per aspera ad astra" (Pelas asperezas até
os astros).
4- Os sussurro da brisa, no
silêncio, símbolo da humildade e da mansidão, representa a voz de Jesus a nos
dizer: "Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e achareis
repouso para as vossas almas".
5- Como Santo Elias, devemos
ter sempre diante dos olhos o Deus Vivo, crer-nos sempre na sua santa presença
e assim executar a nossa tarefa.
6- A fim de guardar e
consolidar esta crença - sempre que as nossas atividades o permitirem - devemos
refugiar-nos na solidão e no silêncio do Carmelo.
*MINHA CELA:
ESCRITOS DE UM ARTIR.
BEATO FREI TITO
BRANDSMA, O. CARM.
(Tradução:
frei Bento Caspers, O. Carm. e Dom Vital Wilderink, O. Carm)
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