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quinta-feira, 28 de março de 2013
ORDEM TERCEIRA DO CARMO: Carlos Borges.
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Artigos do Frei Petrônio de Miranda
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terça-feira, 26 de março de 2013
As religiosas e Francisco
Elas são as "irmãs" norte-americanas que
aderem à Leadership Conference of Women Religious, a associação que reúne 57
mil religiosas, ou 80% das irmãs católicas dos EUA. "Eu tenho uma grande
esperança no novo pontífice", confessa Nancy Silvester, irmã do Imaculado
Coração de Maria, observando que há "sinais positivos, como a sua atenção
pelos pobres e a sua compaixão". Sinais de que ele pode ser "um papa
mais empático". A nota é de Giacomo Galeazzi, publicada no blog
Oltretevere, 22-03-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Elas foram postas "sob observação" por parte
de algumas comissões do Vaticano por causa da sua abertura sobre questões como
o aborto e a homossexualidade. E elas estão na mira da Congregação para a
Doutrina da Fé desde 2009 por causa de "excessivo compromisso com questões
de justiça social" que as teria afastado de dogmas considerados cruciais
pela Igreja de Roma.
Agora, as irmãs norte-americanas esperam que o Papa
Francisco, o primeiro pontífice jesuíta, seja portador de um novo rumo também
para elas. O próprio arcebispo de Nova York, o cardeal Timothy Dolan, defendeu
que o Papa Francisco trará um "novo frescor" para abordar aqueles
pontos delicados que muitas vezes viu as irmãs norte-americanas e o Vaticano em
posições contrastantes.
Mas "é muito cedo para dizer se ele usará uma mão
mais leve" com relação à conferência das irmãs dos EUA. "Eu penso –
acrescentou Dolan – que a mensagem do pontífice será: não tenham medo, falemos
abertamente, estejamos todos no mesmo caminho juntos e que possamos aprender
uns com os outros".
O fato é que o Vaticano lançou uma profunda reforma da
Leadership Conference of Women Religious depois de ter decretado que as irmãs
haviam tomado posições em desacordo com a Igreja sobre questões como a
homossexualidade, o celibato. E promovendo "visões feministas radicais
incompatíveis com o catolicismo".
O arcebispo de Seattle, Peter Sartain, e outros dois
prelados norte-americanos estão reescrevendo o estatuto da Conferência, de modo
a assegurar que o grupo siga fielmente as indicações da Igreja de Roma.
Permanece firme, porém, o protesto das irmãs, que
defendem que o Vaticano "chegou a conclusões equivocadas com base em
acusações não comprovadas". Quem expressa um otimismo cauteloso com
relação a um novo curso é agora a Ir. Simone Campbell, diretora do Network, um
grupo de irmãs norte-americanas que lutam particularmente pela justiça social:
"É um momento de expectativa sobre o que o Papa Francisco irá fazer.
Certamente, um pontífice que conhece a vida nas ordens religiosas como ele pode
fazer uma grande diferença".
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Artigos do Frei Petrônio de Miranda
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