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sábado, 12 de novembro de 2011

“TUDO POR DINHEIRO”: Igreja Universal volta a atacar cantora gospel, dessa vez no Domingo Espetacular

"Música, agitação e tombo no meio de um culto religioso" é o que Paulo Henrique Amorim, apresentador do "Domingo Espetacular", anuncia como destaque da edição deste domingo (13) do jornalístico da Record.
A reportagem vai abordar o tema "cair no espírito", prática usual nas igrejas evangélicas petencostais. Na crença praticada por essas denominações, os fiéis ficam como em estado de transe e podem manifestar o recebimento do Espírito Santo de diversas maneiras, entre elas caindo no chão.
O Bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Record, já se posicionou publicamente contra essa prática. Em setembro, Macedo e outros pastores da Universal utilizaram os veículos de comunicação da igreja para criticarem a Igreja Assembléia de Deus e Ana Paula Valadão, líder do grupo musical Diante do Trono.
Primeiramente em seu blog, Macedo comparou os cultos da Assembléia de Deus a celebrações de terreiros de macumba. Em resposta, também em seu blog, o pastor Marcos Feliciano, da Assembléia de Deus, negou qualquer semelhança: “A diferença é que aqui tudo é original, lá no terreiro de macumba, é imitação barata”, afirmou.
Depois, Ana Paula Valadão foi ironizada por pastores da IURD TV. Eles utilizaram vídeos de um culto em que um pastor finlandês colocou as mãos sobre Ana, fazendo a cantora cair no chão. O culto ocorreu na Igreja Batista da Lagoinha, onde Ana também é pastora.
Os pastores da Universal criticaram mais uma vez a prática de "cair no espírito" e chegaram a afirmar que Ana Paula estava "endemoniada". No rádio, poucos dias antes, Edir Macedo disse que 99% dos cantores gospel são ’endemoniados’ e ’perturbados’.
          Por meio do Twitter, a cantora rebateu as acusações: "Interessante ser criticada por me render de corpo e alma em adoração na presença de Deus... até me regozijo por isso; não me deixarei intimidar", postou.
A reportagem do "Domingo Espetacular" vai citar mais uma vez Ana Paula Valadão. Com isso, será a terceira vez que Edir Macedo usará veículos da Universal para atacar a cantora.
Junto com artistas como Aline Barros, Cassiane, Fernanda Brum e Ludmila Ferber, Ana Paula é um dos maiores sucessos da música evangélica no Brasil. Seu grupo, o Diante do Trono, é o maior vendedor de música gospel da Som Livre - braço fonográfico das Organizações Globo.
 

Pensamento para este dia 12 de novembro...

“Por hoje, apenas por este dia. Esqueça os grandes mestres da história religiosa, política, social, e econômica da humanidade e tente construir o seu caminho, a sua história e a sua personalidade”. Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita da Ordem do Carmo.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Religiões usam técnicas de marketing para atrair fiéis


María Paz López
O apóstolo são Paulo atuou como um sagaz estrategista de marketing quando, no alvorecer da Igreja cristã, decidiu não obrigar os convertidos à nova fé a seguir as normas da lei mosaica, como a circuncisão para os homens e a proibição de certos alimentos. É o que diz Mario Ferrero, especialista em economia política da Universidade de Piemonte Oriental (Itália). "Com essa decisão, Paulo aplicou um modelo econômico; reduzir o custo de se tornar cristão", declara.
Interpretar o fenômeno religioso em chave econômica - assim como reler desse modo a história do cristianismo - está abrindo caminho entre os especialistas como outro modo de esclarecer o que move as pessoas a crer em Deus e a buscar a plenitude espiritual. Essa perspectiva, que instiga defensores e adversários, concentrou o simpósio Religiões como marcas - A marquetização da religião e a espiritualidade, realizado recentemente na Universidade de Lausanne (Suíça).
Depois de séculos em que o estudo das religiões esteve quase só nas mãos de teólogos e historiadores, aos quais se somaram sociólogos, psicólogos e cientistas políticos, o ponto de partida economicista parece transgressor: as religiões podem ser vistas como empresas provedoras de serviços, os fiéis ser tratados como clientes ou consumidores e a liturgia transformar-se em produto? Os defensores desse tipo de análise costumam afirmar que a concorrência entre credos para atrair fiéis enriquece o mercado religioso.
Quem utiliza o marketing não são as religiões e sua mensagem em si, é claro, mas as instituições que as articulam, que às vezes se postulam - talvez não de propósito - como marcas publicitárias. Alexander Moutchnik, professor de gestão de comunicação da Mediadesign Hochschule em Munique (Alemanha), detectou que paróquias, mesquitas, sinagogas e templos de vários credos solicitam cada vez mais os certificados ISO, que acreditam sistemas de gestão de qualidade padronizados. "As instituições religiosas que solicitam esses certificados pensam em termos de marketing", diz Moutchnik. "Querem demonstrar que têmpadrões de gestão e inclusive exibem o diploma em painéis externos, para que os fiéis os vejam."
Linguagem empresarial e transparência informativa podem se transformar em distintivos de marca. Exemplo: a catedral católica da Imaculada Conceição em Syracuse, estado de Nova York, encabeça sua página na web com uma declaração de missão semelhante à de uma empresa, e tem publicado no YouTube seu relatório de renda e gastos de 2010, que começa com a seguinte frase: "Como bons administradores, pretendemos manter uma estreita vigilância sobre nossos ativos e monitorá-los cuidadosamente". Essa retórica busca conquistar credibilidade empresarial.
Moutchnik considera que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o maciço encontro trienal da juventude católica com a participação do papa - cuja última edição se realizou em agosto passado em Madri -, se transformou em uma excelente marca religiosa.
"Se a religião é vista como provedora de diversos serviços religiosos e é reconhecida como produto, sua mercantilização se transforma em algo natural, óbvio", acrescenta Jean-Claude Usunier, especialista em marketing da Universidade de Lausanne. Os produtos, sejam bens ou serviços, estão tipificados na Classificação Central de Produtos (CPC na sigla em inglês), que usa como base a OMC (Organização Mundial do Comércio).
Nessa CPC figura uma categoria (a 9591) dedicada a "serviços religiosos", com subcategorias como: serviços religiosos batismais, serviços religiosos matrimoniais, retiros espirituais organizados por ordens religiosas, serviços religiosos fúnebres. Esse quadro reflete a realidade social e, segundo Usunier, ilustra que ocorre "uma abertura de mercados religiosos em todo o mundo" e "uma crescente aplicação de ferramentas de marketing à religião e aos serviços religiosos".
Sentir-se provedor de serviços influi no conceito da instituição. "As igrejas podem ser entendidas como organizações e corporações, baseadas nas mesmas precondições e estratégias de marketing que as empresas comerciais", diz Peter Seele, doutor em economia e filosofia e professor da Universidade de Lugano (Suíça). Essas estratégias tornam-se mais agressivas quando se trata de grupos religiosos que querem competir com as religiões históricas.
Assim, por exemplo, utilizam a linguagem multimídia não só para veicular a mensagem como para enriquecer o ritual, como ocorre com a chamada igreja eletrônica. Em um recente estudo sobre novíssimas confissões evangélicas que se implantaram na Suíça, o pastor Leo Bigger, da ICF (International Christian Fellowship) de Zurique, o colocou assim: "Para nós, as cerimônias religiosas são festas com todos os modernos elementos criativos".
"Como a mensagem, isto é, o produto é quase idêntico em todas essas novas igrejas, todas de inspiração cristã, as considerações de marketing acabam situando-se em primeiro plano", alerta Mirjam Schallberger, especialista em pedagogia religiosa da Universidade de Saint Gallen (Suíça). Segundo o estudo citado, só entre 2% e 4% da população suíça vão a alguma dessas novas igrejas, e muitos o fazem simultaneamente com sua paróquia protestante, sem que isso represente um conflito.
Para outros autores, embora a economia como atividade humana também toque o âmbito religioso, a aplicação de modelos econômicos à análise da religião é outra coisa. Steve Bruce, sociólogo da Universidade de Aberdeen (Reino Unido), a questiona totalmente. Para começar, afirma que "o negócio principal é a salvação, mas não podemos testar a bondade do produto, e como saber qual religião é a verdadeira?". Na hora de optar pela melhor oferta, o raciocínio econômico também destoa; a suposta liberdade de escolher a religião em sociedades democráticas não é bem assim: "Somos realmente livres para escolher a religião? Os crentes de uma fé a adquirem ao nascer dentro dela, como adquirem a linguagem; e pressões psicológicas e sociais nos constrangem a não mudar de religião".
De fato, com a secularização na Europa é mais comum que a prática religiosa das pessoas diminua, ou que a abandonem sem sequer repudiar, a que se convertam a outra fé. Bruce alerta que ser fiel de uma religião não é a mesma coisa que comprar detergente, mas admite que na sociedade secularizada, quando a religião perde significado social, corre maior risco de ser equiparada a um produto que se escolhe entre a oferta de um supermercado.
"As igrejas europeias, tanto as protestantes e reformadas como a católica, operam em um mercado regulamentado, no qual ou são igrejas nacionais ou têmalgum reconhecimento jurídico do Estado; na realidade, não têmpor que competir entre si", argumenta Jochen Hirschle, sociólogo da Universidade de Innsbruck, Áustria. A verdadeira concorrência, segundo ele, ocorre entre a sociedade de consumo e a prática religiosa. "O tempo tem um custo", ele diz. "Ir à missa tira da pessoa um tempo que não pode dedicar a outra atividade. O consumo propõe uma alternativa social em forma de bares, restaurantes, academias, cinemas, teatros, parques, grandes lojas." Às atividades religiosas cabe concorrer com isso.
Igreja eletrônica
Nas novas igrejas evangélicas - entrem ou não na categoria de seitas -, a linguagem multimídia não é um complemento do ritual, mas está se transformando em um elemento próprio das crenças veiculadas, isto é, do produto que vendem, segundo diversos analistas. Dos EUA, estão chegando a toda parte.
Ecomesquitas
A inquietação religiosa pelo meio ambiente gera boa imagem. A Fundação Islâmica para Ecologia e Ciências Ambientais, com sede no Reino Unido, pergunta: "Sua mesquita é uma ecomesquita?", e dá critérios sobre o assunto. Mesquitas de Cingapura, Manchester e Abu Dhabi proclamam que os cumprem.
Jornada Mundial da Juventude (JMJ)
O encontro trienal dos jovens católicos atrai patrocinadores e apresenta a juventude como coletivo respeitoso com a cidade anfitriã - # na foto a de Madri - e com o meio ambiente. As JMJ afirmam gerar poucos resíduos e ser sustentáveis.
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves.

Pensamento para este dia 11 de novembro...

“Neste novo dia é hora de escrever a sua história, reconhecer a sua potencialidade e  construir o seu próprio caminho”. Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita da Ordem do Carmo.
VAMOS JUNTOS EVANGELIZAR! DIVULGUE ESTAS PÁGINAS...
                                                                            www.youtube.com/petros637

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pensamento para dia 10 de novembro:

"Não espere o milagre cair do céu, somos protagonistas da nossa história”. Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita da Ordem do Carmo.

Site: www.olharjornalistico.com.br

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pensamento para este dia 09 de novembro...

“Com os amigos não precisamos usar muitas palavras. O olhar transmite o que pensamos, sentimos e somos”. Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita da Ordem do Carmo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011