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sábado, 10 de janeiro de 2015
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 770: Valorizar a Vida.
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Artigos do Frei Petrônio de Miranda
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HOMILIAS DO FREI PETRÔNIO: Batismo do Senhor.
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04:13
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 769: O Batismo do Senhor.
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Artigos do Frei Petrônio de Miranda
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17:36
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Reconhecido o martírio de Romero
Romero é
mártir. Foi morto in odium fidei. João
Paulo II já repetia isso com voz flébil em novembro de 2003, falando com
alguns bispos salvadorenhos que foram a Roma em visita ad limina. Também atestaram nessa
quinta-feira, com voto unânime, os membros do Congresso dos
Teólogos da Congregação para as Causas dos Santos, reconhecendo o martírio formal e material do arcebispo, morto no
altar enquanto celebrava a missa no dia 24 de março de 1980.
A reportagem
é de Gianni Valente, publicada no sítioVatican Insider, 09-01-2015. A
tradução é de Moisés Sbardelotto.
A revelação é
de Stefania Falasca no jornal Avvenire, acrescentando que
"agora, segundo a práxis canônica, só resta o juízo do Congresso dos
Bispos e dos Cardeais e, enfim, a aprovação do papa para a conclusão do
processo que o levará em breve à beatificação".
Percorrendo
todos os passos do processo, a autora do artigo ressalta que o pronunciamento
sobre o martírio de Romero"certamente marca o ápice de uma causa
conturbada", em que acusações e as tentativas de frear ou de encobrir o
caminho do bispo mártir rumo à beatificação muitas vezes haviam se revestido de
argumentações teológicas e doutrinais.
Por isso, o
pronunciamento dos teólogos que colaboram com o dicastério vaticano para os
Santos e parece dirimente e crucial, bem mais do que o próximo – e evidente – nihil
obstat dos bispos e dos cardeais membros da própria Congregação.
O
reconhecimento do martírio de Romero confirma de maneira definitiva
que o arcebispo salvadorenho foi morto in odium fidei. O que
impulsionou os executores não foi a simples ânsia de matar um inimigo político,
mas o ódio desencadeado pelo amor pela justiça e pela predileção dos pobres que Romero manifestava
como reverberação direta da sua fé em Cristo e da sua fidelidade ao magistério
da Igreja.
No delírio
sangrento que martirizava El Salvador naqueles anos atrozes, Romero foi
o bom pastor disposto a oferecer a vida para seguir a predileção pelos pobres
própria do Evangelho. A fé – reconheceram os teólogos do dicastério vaticano –
era a fonte da sua obra, das palavras que ele pronunciava e dos gestos que ele
fazia no contexto conturbado em que ele era chamado a agir e a viver como
arcebispo.
O
pronunciamento dos teólogos da Congregação limpam décadas de operações voltadas
a propagandear uma interpretação apenas política da eliminação de Romero.
O reconhecimento do seu martírio in odium fidei confirma que,
no El Salvador dos esquadrões da morte e da guerra civil, a Igreja
sofria uma perseguição feroz por parte de pessoas que, ao menos
sociologicamente, eram cristãs.
O
desencadeamento do ódio que o matou era cultivado e compartilhado também por
setores da oligarquia, acostumados a ir à missa ou a fazer ofertas e doações
para as instituições eclesiásticas. Incluindo as associações das chamadas
"mulheres católicas" que publicavam nos jornais acusações e maldades
fabricadas artisticamente contra ele.
O nihil
obstat dos teólogos também dissipa a cortina de fumaça de insinuações
montadas artisticamente para creditar a fábula do Romero pró-guerrilheiro,
agitador político, influenciado e subjugado pelo marxismo. O processo para a
causa de beatificação – cujo postulador é o arcebispo Vincenzo Paglia –
verificou com autoridade e definitivamente aquilo que sempre repetiam todos os
amigos do bispo mártir: Romero – como escreveu o professor Roberto
Morozzo della Rocca– era um "sacerdote e bispo romano, obediente à Igreja
e ao Evangelho através da Tradição", chamado a desempenhar o seu
ministério de pastor "naquele Ocidente extremo e abalado que era a América
Latina daqueles anos", onde as forças militares e os esquadrões da morte
reprimiam ferozmente um povo inteiro em nome da oligarquia. Onde os sacerdotes
e os catequistas eram mortos e, no campo, tornava-se perigoso possuir um
Evangelho. Onde bastava pedir justiça para ser tachado de comunista subversivo.
Onde a Igreja era perseguida porque se isentava do papel de braço espiritual do
poder oligárquico.
No entanto,
por anos, depois do ano 2000, a causa de Romero permaneceu parada,
com a motivação de que todas as homilias e os escritos do bispo salvadorenho deviam
ser submetidos a exame pela Congregação para a Doutrina da Fé, para
verificar a sua ortodoxia. Naqueles anos, que assumiu um papel preponderante na
gestão do dossiê Romero – e que pressionou para que a causa não
seguisse em frente – foi particularmente o cardeal colombiano Alfonso
López Trujillo, naquele tempo influente consultor do ex-Santo Ofício, falecido
em 2008.
Naquele
momento, chegaram à Congregação para as Causas dos Santos disposições
orientadas no sentido do adiamento. Segundo alguns setores, levar Romero à
honra dos altares equivalia a beatificar a Teologia da Libertaçãoou até
mesmo os movimentos populares de inspiração marxista e as guerrilhas
revolucionárias dos anos 1970. Por isso, de acordo com alguns, as motivações do
martírio in odium fidei não podiam ser aplicadas ao seu caso,
enquanto haviam servido para levar à honra dos altares, em 2010, Jerzy Popieluszko, o sacerdote de 37 anos assassinado
em 1984 por um comando dos serviços de segurança da Polônia comunista.
Agora, parece
ter chegado o momento também de Oscar Arnulfo Romero. Só resta esperar. E
não será preciso esperar muito, se levarmos em conta que, para a beatificação
dos mártires, não é necessária a confirmação canônica de um milagre realizado
pela sua intercessão.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 768. O Outro Lado das Metrópoles.
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Todos os Inimigos do Papa
L’Avvenire sai a campo em defesa do Papa.
Um Francisco que, a despeito das viradas, começa a ser circundado
pelas críticas e mordido pelos lobos. Com um editorial de seu diretor, Marco Tarquinio,
com título “A barca de Pedro, os “contra-remadores”, e a confiança em
Francisco”, o cotidiano dos bispos desencadeia o último ataque. “Belas as
cartas sobre a rispidez saída pré-natalícia contra o nosso Papa –
escreve Tarquinio. Um sinal que merece resposta, embora aqui polêmicas tão
deselegantes e conduzidas de modo capcioso e deformante não encontrem eco. Em
cena permaneceram as verdadeiras palavras e os verdadeiros gestos de Francisco.
O Papa da Igreja “pobre para os pobres” e “hospital de campo” no nosso mundo
frequentemente feroz com os feridos e os mais débeis”. Mas, quem são os
“contra-remadores”? Explica-o um dos leitores de Avvenire: quem “faz
publicidade a favor daqueles que remam contra”.
A reportagem é de Marco Ansaldo,
publicado pelo jornal La Repubblica, 03-01-2015. A tradução é de Benno
Dischinger.
O ataque tinha chegado aos 24 de dezembro, no Corriere
della Sera, da parte do escritor Vittorio Messori. “Um gesto combinado
– escreve Tarquinio – para fazer rumor com a pretensão de “marcar” o
Natal”. Messori de fato se tinha lançado numa requisitória contra Jorge
Bergoglio, falando de uma “confissão que voluntariamente teria deixado de
fazer, se não me tivesse sido requerida”, definindo Francisco um Papa “imprevisível,
a ponto de demover também algum cardeal que tinha estado entre os seus
eleitores”. No artigo, acrescentava: “Imprevisibilidade que continua
perturbando a tranquilidade do católico mediano”.
Belas, mas poucas as cartas dos leitores publicadas
em Avvenire. Muitas, no entanto, as reações que chegam agora da base, de
toda a Itália. Do movimento “nós somos Igreja” ao Centro de Estudos
“Edith Stein” de Lanciano, de “Uma Igreja de mais vozes” de Ronco di Cossato
Biella à Comunidade Le Piagge Firenze (As plagas Florença), e depois a
Coordenação das Teólogas Italianas, a Comunidade Michea de Nápoles, o grupo
Impegno Missione de Casavatore (Nápoles) com o missionário comboniano Alex Zanotelli, as Comunidades
cristãs de base-Itália, de S. Paulo-Roma, de Oregina-Genova, de Norte Milão, a revista “Padres Operários”,
o Centro Balducci - Zugliano (Udine). Todos em defesa de uma coleta de
assinaturas reunidas sob o endereço firmiamo.it/fermiamo gliattacchia papa
Francesco. Entre os primeiros que assinam o apelo, dom Luigi Ciotti, representante do
Gruppo Abele e de Libera. Diz Vittorio Bellavite, coordenador de “Noi
siamo Chiesa” [Nós somos Igreja]: “Esta tomada de posição vai bem além da
polêmica com Messori. Diz respeito à situação geral na Igreja e às difusas,
quase sempre silenciosas, hostilidades em relação ao PapaFrancisco”.
Explica dom Paolo Farinella, pároco da Igreja de San Torpete, nos cantões
de Genova, e autor da iniciativa: “O ataque é mirado e frontal, “requerido”,
uma verdadeira declaração de guerra, ameaçadora na substância de uma
advertência de cunho mafioso: o Papa é perigoso. É tempo que volte a fazer o
Sumo Pontífice e deixe governar a Cúria. O autor não cita os nomes dos
“mandantes”, mas se coloca em segurança dizendo que sua intervenção lhe “foi
requerida”. Dom Farinella argumenta, e
identifica no “ataque frontal de cinco cardeais (Müller, Burke, Brandmüller,
Caffara e De Paolis)” o que reforçou “o front dos adversários que veem no Papa
Francisco “um perigo” que é preciso bloquear a todo custo”.
O ponto é que o nó da Igreja reformista de Bergoglio chegou
ao limite. Ou se dissolve ou se corta. Após a clamorosa renúncia ao pontificado
de Bento XVI, o súbito aparecimento de um Pontífice argentino, com o
nome desafiador deFrancisco, confundiu os fiéis e a hierarquia. As suas palavras,
as tantas iniciativas, até os símbolos adotados (calçados de andador, bolsa de
trabalho preta, cruz de prata simples) conquistaram os fiéis. Mas, as reações
na Cúria, sobretudo após as bastonadas de Bergoglio sobre as 15
doenças que a infestam, são as mais diversas. Da Sala Clementina alguns
cardeais saíram outro dia de cabeça baixa, com as orelhas que tiniam.
E agora a lista dos inimigos do Papa “vindo
do fim do mundo” começa a fazer-se plena. Primeiro começou a tagarelice sobre o
“Papa estranho”. Depois, ante o claro ímpeto reformista, o diálogo entretido
com os não crentes e ateus, no Sínodo de outubro com as aberturas aos
divorciados recasados e aos homossexuais, as dúvidas dos conservadores sobre
Bergoglio acabaram por nutrir um dossiê encorpado. Uma prática que se robustece
nos últimos dias.
Aos 13 de dezembro, no complexo de S. Spirito in
Sassia, a dois minutos da Praça São Pedro, houve uma convenção com o título “A
crise da família e o caso dos Franciscanos da Imaculada”. Uma reunião na qual a
divisão do Instituto dos frades de batina azul, agora comissariados por Francisco,
apareceu compactando o front conservador. Os relatórios falavam de “processo
desestabilizador entrou na Igreja, e o Sínodo dos Bispos o mostrou de modo
evidente” (Claudio Circelli), o de “divórcio, aborto, eutanásia, etapas desta
inexorável marcha anti-humana, nos encontramos ante um plano de matriz
totalitária” (Elizabetta Frezza). Enfim, “diálogo acolhida amor paz são
palavras líquidas mutuadas pela modernidade, que não significam absolutamente
nada” (Piero Mainardi).
Todas estocadas contra o Papa. Comenta o professor Mario Castellano,
católico e atento observador das vivências do Instituto comissariado: “O
tradicionalismo, nas suas várias expressões, tanto aquelas ainda colocadas na
Igreja, como aquelas lefebvrianas, que põem em discussão o Magistério a partir
do Concílio, seja enfim aquelas a favor da sede-vacante, pela qual é
negada a Autoridade papal, escolheu como terreno o conflito dos Frades
Franciscanos da Imaculada com o objetivo de minar a unidade do Catolicismo”.
É de 12 de dezembro o artigo de Antonio Socci em
“Libero”, no qual se fala de Bergoglio como “ídolo da mídia, dos
membros do Parlamento europeu”, mas, sobretudo, “da esquerda no Ocidente”. E
não é por acaso que a primeira página de Le Nouvel Observateur de 11
de dezembro fosse dedicada ao Pontífice, sob o título: “Quem quer a pele deFrancisco?”
Profetiza em seu livro recém saído na França (“Jusqu’où ira François?“) o
vaticanista de Le Figaro, Jean-MarieGuénois: “Terá êxito Francisco?“
De certo ponto de vista, este Papa agitador já teve
êxito. Se tudo parasse amanhã, o chute dado ao formigueiro deixará uma marca
duradoura. De agora em diante, nada será como antes. Amém.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/
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Os quinze mandamentos
"Esta
mensagem de Francisco à Cúria faz um bem enorme a todos
quantos. Seria preciso afixá-la por toda parte, nos nossos escritórios, nos
nossos salões ou salas de visitas, nos nossos laboratórios. Nas nossas vidas.
Nas nossas cabeças"...
1º- Sentir-se “imortal”, “imune”, ou até mesmo
“indispensável”.
2º- O “martalismo” (que vem de Marta), a excessiva
operosidade daqueles que imergem no trabalho.
3º- O “empedramento” mental e espiritual daqueles que se
escondem por trás das cartas e das práticas.
4º- “A excessiva planificação e o funcionalismo”, como
se se pudesse “domesticar o Espírito Santo”!
5º- “A má coordenação”.
6º- “A doença de um Alzheimer espiritual” que torna
alguns “totalmente dependentes do seu presente.
7º- “A rivalidade e a vanglória”.
8º- “A esquizofrenia existencial”, fruto da “hipocrisia”
daqueles que “põem de lado tudo o que ensinam severamente aos outros” até
conduzir “uma vida oculta e com frequência dissoluta”.
9°- “As tagarelices, as murmurações e os mexericos”.
10º- “A doença de divinizar os chefes” por motivo de
“carreirismo e oportunismo”.
11°- “A
indiferença com os outros”.
12º- “A doença da face funérea “das pessoas cabrestantes
e arrogantes, as quais consideram que ser sérias (...) signifique tratar os
outros com rigidez, dureza e arrogância (...) enquanto nos faz bem uma boa dose
de sadio humorismo!”
13º- “A doença do acumular” enquanto, como cada um sabe,
“o sudário não tem bolsos”.
14º- “A doença dos círculos fechados” que pode levar ao
“fogo amigo dos colegas de armas”.
15°- “O perfil mundano e os exibicionismos”, que
transformam “o serviço em poder”.
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Papa Francisco escolhe novos cardeais que vêm da periferia
Se qualquer outro papa tivesse
produzido uma lista de cardeais similar a dos recém-designados pelo Papa
Franciscono domingo, a reação teria sido de choque e descrença. Em vez disso,
só houve uma surpresa momentânea.
A reportagem é de Robert
Mickens, editor-chefe da revista Global Pulse. Desde 1986, vive em Roma,
onde estudou teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, antes de
trabalhar na Rádio Vaticano por 11 anos e, em seguida, como
correspondente do jornal The Tablet de Londres. O texto foi
publicado no sítio National Catholic Reporter, 5-01-2015. A tradução é de Claudia
Sbardelotto.
Cardeais, pela primeira vez,
em remansos eclesiásticos como Tonga, Myanmar, Panamá e Cabo
Verde? Apenas um empregado da Cúria Romana na lista? Nenhum norte-americano
nomeado por Francisco? E duas das tradicionais "sedes
cardinalícias" da Itália, Turim e Veneza, esnobadas
por Ancona e Agrigento, lugares que não eram liderados por um
prelado de chapéu vermelho há mais de 100 anos?
Bem-vindo à era Francisco.
O papa jesuíta de 78 anos anunciou os nomes dos 15 novos cardeais eleitores e
outros cinco não eleitores com idade superior a 80 anos que se tornarão
cardeais no dia 14 de fevereiro, no Vaticano.
Suas escolhas expressam uma preferência por aqueles
que estão nas periferias e pelos homens que os pastoreiam, aqueles que estão à
margem da Igreja e da sociedade.
Entre os eleitores, cinco vêm da Europa, três
da Ásia e da América Latina e dois da Oceania e África.
Quatro são de ordens religiosas. Nove deles são ou foram eleitos presidentes
das respectivas Conferências Episcopais nacionais. Apenas seis foram nomeados
para seus cargos atuais pelo Papa Bento XVI, enquanto outros seis foram
colocados lá por João Paulo II e os três restantes por Francisco.
Prelados no comando de uma série de grandes arquidioceses
e de alguns escritórios do Vaticano, todos geralmente liderados por
cardeais, não receberam os chapéus vermelhos. Em vez disso, Francisco irá
colocá-los sobre a cabeça dos bispos aos quais os oficiais romanos não costumam
se submeter. Agora, eles vão.
Aqui estão eles e por que foram escolhidos.
***
Cinco europeus
Dominique Mamberti, 63 anos, prefeito da Signatura Apostólica
Natural da Córsega francesa e diplomata
papal de carreira, Mamberti foi nomeado bispo por João Paulo II.
Mas o Papa Francisco nomeou-o para o seu posto atual,
tradicionalmente dirigido por um cardeal, em novembro, após ter atuado como
"ministro das Relações Exteriores" do Vaticano durante o
pontificado de Bento XVI. Pela primeira vez na história recente, Mamberti é
única autoridade curial a se tornar cardeal no consistório.
Manuel Macário do
Nascimento Clemente, 66 anos, patriarca de Lisboa, Portugal
João Paulo II nomeou esse teólogo e ex-reitor
de seminário como bispo auxiliar de Lisboa em 1999, mas o Papa
Francisco nomeou-o Patriarca em maio de 2013. Ele é um dos poucos dos
novos eleitores em uma diocese tradicionalmente dirigida por um cardeal.
Seguindo o protocolo tradicional, a indução de Clemente para o
Colégio Cardinalício era esperada. Como atual presidente da Conferência
Episcopal Portuguesa, ele participou do Sínodo extraordinário dos Bispos sobre
a família em outubro.
Edoardo
Menichelli, 75 anos, arcebispo de Ancona-Osimo, Itália
Desde o século XVI, inúmeros cardeais lideraram
essa antiga diocese na costa adriática da Itália, mas nenhum nos últimos
cem anos. De 1968 a 1994, o recém-anunciado cardeal trabalhou no Vaticano,
onde se tornou um protegido e ex-secretário pessoal do lendário cardeal Achille Silvestrini, um dos melhores diplomatas da Igreja da
era pós-Vaticano II (proveniente da "escola Casaroli"). João
Paulo II nomeou Menichelli bispo em 1994 e o colocou em seu
cargo atual em 2004, estacionando-o naquela que era, naquele tempo, uma sé
decididamente não cardinalícia. Ele participou do Sínodo extraordinário como uma das 26
pessoas nomeadas pelo Papa Francisco.
Francesco
Montenegro, de 68 anos, arcebispo de Agrigento, Itália
Primeiro cardeal-arcebispo desta antiga diocese da Sicília desde
1786, Montenegro é ex-presidente da Caritas Italiana e atualmente
atua como chefe da comissão dos bispos italianos para os migrantes. Bento
XVI nomeou-o arcebispo deAgrigento, em 2008. Dentro de sua diocese
localiza-se a ilha de Lampedusa, ponto de chegada para muitos refugiados ("boat
people") do norte da África e local onde o Papa Francisco fez
sua primeira visita pastoral fora de Roma.
Ricardo Blázquez Pérez, 72 anos, arcebispo de Vallodolid,
Espanha
Um contrapeso teológico moderado e perene aos
prelados mais doutrinariamente conservadores e socialmente combativos da Espanha,
o novo cardeal está cumprindo seu segundo mandato não consecutivo como
presidente da conferência episcopal nacional. Nomeado bispo por João Paulo
II e escolhido para o seu cargo atual, em 2010, porBento XVI, ele é outra
escolha surpreendente a receber o chapéu vermelho. Blázquez é apenas
o terceiro arcebispo deVallodolid (fundada no século XVI) a se tornar
cardeal e o primeiro desde 1919.
***
Três asiáticos
Pierre Nguyên Van
Nhon, 76 anos, arcebispo de Hanói, no Vietnã
Esta é a sexta vez que a Igreja do Vietnã vê
um de seus tornar-se cardeal desde o primeiro chapéu vermelho do país em 1976.
Mas é a primeira vez em uma década que um cardeal vai dirigir a arquidiocese de Hanói.
Curiosamente, Van Nhon já ultrapassou em um ano a idade normal de
aposentadoria e reterá o direito a voto no conclave por apenas mais quatro
anos. Nomeado bispo em 1991 por João Paulo II, ele foi promovido a Hanói em
2010 por Bento XVI. Ele atuou como presidente da Conferência Episcopal
Vietnamita de 2007 a 2013.
Charles Maung Bo,
66 anos, arcebispo de Yangon, Myanmar
Ex-presidente da conferência episcopal nacional
birmaneza, esse salesiano é o primeiro cardeal na história dessa nação do Sudeste
Asiático, uma ex-colônia britânica marcada por conflitos étnicos e onde se encontra uma das maiores
diferenças de renda entre ricos e pobres do mundo. João Paulo II elevou
o designado cardeal para o episcopado em 1990 e promoveu-o a seu cargo atual na
maior cidade de Myanmar, em 2003. Dos 51 milhões de cidadãos do país,
apenas um pouco mais de 1% são católicos, fazendo desse lugar uma das
"periferias" menos habitadas da Igreja.
Francis Xavier
Kriengsak Kovithavanij, 65 anos, arcebispo de Bangkok
O ex-reitor de seminário e ex-pároco, formado em Roma,
é apenas o segundo cardeal da história da pequena Igreja naTailândia, onde nem
mesmo metade de 1% da população de 64 milhões é católica. Bento XVI elevou-o
bispo em 2007 e, em seguida, nomeou-o chefe de sua nativa arquidiocese de Bangkok dois
anos depois. Seu antecessor, o cardeal aposentado Michael Kitbunchu,
completará em breve 86 anos de idade, dando à Tailândia dois cardeais
vivos.
***
Três latino-americanos
Alberto Suárez
Inda, 75 anos, arcebispo de Morelia, do México
O México, que tem a segunda maior população
católica do mundo, surpreendentemente teve apenas 10 cardeais que datam de
1958. Esta é a primeira vez um cardeal irá liderar a arquidiocese de Morelia,
que nem sequer classifica-se entre as 15 mais populosas das quase 90 dioceses
desse país da América do Norte. Mas ela está localizado no estado central
de Michoacán, onde os cartéis, milícias de cidadãos, a polícia federal do México e
o exército, cada vez mais travam guerras relacionadas às drogas. A escolha do Papa
Francisco desse clérigo, formado em Roma, que completará 76 anos em
algumas semanas, é claramente destinada a reconhecer e apoiar os esforços da
Igreja na cura do conflito. Suarez chefia a arquidiocese desde que João
Paulo II o nomeou em 1995.
Daniel Fernando
Sturla Berhouet, 55 anos, arcebispo de Montevidéu, Uruguai
Até agora, este país sul-americano, situado entre a Argentina e
o Brasil, teve apenas um dos seus no Colégio dos Cardeais, um franciscano
capuchinho que deteve o título de cardeal de 1958 a 1979. Agora, ele terá um
salesiano com uma vasta experiência de governo em sua própria comunidade e como
presidente da Conferência dos Religiosos doUruguai. Bento XVI nomeou-o
bispo auxiliar de sua arquidiocese nativa de Montevidéu em 2011, e o Papa
Franciscofez dele arcebispo, em fevereiro de 2014.
José Luis Lacunza
Maestrojuan, 70, bispo de David, no Panamá
Lacunza, o primeiro cardeal neste pequeno país da América
Central de 3,6 milhões de habitantes, é realmente natural de Pamplona,
na Espanha. Ele foi para o Panamá quando era um jovem sacerdote
na década de 1970 para ser reitor de uma universidade dirigida por sua
comunidade religiosa, a Ordem dos Agostinianos Recoletos. João Paulo
II o fez bispo auxiliar da arquidiocese da Cidade do Panamá, em 1985,
bispo de Chitré em 1994, e então, cinco anos depois, bispo de David.
Ele é um dos três novos cardeais que não são arcebispos; sua diocese é a
segunda maior do Panamá, localizada no oeste do país. Lacunza serviu
dois mandatos não consecutivos como presidente da Conferência Episcopal do Panamá.
***
Dois africanos
Berhaneyesus
Demerew Souraphiel, 66 anos, arcebispo de Addis Abeba, Etiópia
Nomeado para o cargo atual em 1999 por João
Paulo II, ele segue seu antecessor mais recente como sendo o segundo bispo a
ser nomeado cardeal na Etiópia. Os católicos representam menos de 1% da
população total, onde a maioria é cristã ortodoxa e mais de 30% são muçulmanos.
O cardeal designado é vicentino (membro da Congregação da Missão)e fez
pós-graduação em sociologia na Universidade Gregoriana, em Roma. João
Paulo II nomeou-o a uma série de posições episcopais começando em 1992,
antes de nomeá-lo ordinário de Addis Ababa sete anos depois. Ele é o
presidente da Conferência Episcopal da Etiópia e da Eritreia desde
1999 e também é chefe de duas outras conferências episcopais regionais. Ele
participou do último Sínodo sobre a família no outono.
Arlindo Gomes
Furtado, 65 anos, bispo de Santiago de Cabo Verde, Cabo Verde
Esta é a primeira vez que a ex-colônia portuguesa
de Cabo Verde vai ter um cardeal. O destinatário do chapéu vermelho é
um filho da terra que possui uma licenciatura em Escritura pelo Instituto
Pontifício Bíblico de Roma (Biblicum). Ele foi professor, pároco
e vigário-geral da diocese até 2003, quando João Paulo II o nomeou
bispo da recém criada diocese de Mindelo. Bento XVI nomeou-o
para seu posto atual em 2009. Cabo Verde tem apenas meio milhão de
habitantes, mas mais do que 90% deles são católicos.
***
Dois da Oceania
Arcebispo John Atcherley Dew, 66 anos, arcebispo de
Wellington, Nova Zelândia
Uma série de três cardeais-arcebispos dirigiram Wellington praticamente
ininterruptamente de 1969 a 2005. Depois de um hiato de 10 anos, o mesmo número
de anos que foi arcebispo, Dew será o quarto cardeal. Um pastor
prático, de pés no chão, formado na mentalidade do Concílio Vaticano II, Dew tem
vasta experiência paroquial e uma educação recebida na Nova Zelândia e Inglaterra. João
Paulo II o fez bispo auxiliar de Wellington em 1995 e, em
seguida, arcebispo coadjutor nove anos depois. Ele tomou as rédeas da
arquidiocese em 2005, quando o cardeal Thomas Stafford Williams, agora com
84 anos, aposentou-se. Ele é o presidente da conferência episcopal do seu país
e será visto como uma voz moderada a progressiva no Colégio dos Cardeais. Ele
participou do Sínodo sobre a família.
Soane Patita Paini
Mafi, 53 anos, bispo de Tonga
O primeiro cardeal da história do pequeno reino de Tonga será
o mais jovem membro da elite dos homens de chapéu vermelho, cujo principal
objetivo é selecionar o próximo papa. Isso é um voto desproporcionalmente
enorme para um lugar que possui um pouco mais de 15.000 católicos, tamanho de
uma grande paróquia nos Estados Unidos (que não receberam quaisquer
novos cardeais nos dois últimos consistórios). Mafi, de Tonga, na
verdade, passou dois anos emBaltimore, quando ele estudou psicologia antes de
retornar para casa para atribuições paroquiais e no seminário. Bento XVI nomeou-o
bispo coadjutor da diocese no final de 2007, e ele tornou-se o ordinário,
vários meses depois.
***
Com mais de 80 anos
O Papa Francisco também anunciou que vai
dar o chapéu vermelho para seguintes cinco homens, que têm 80 anos ou mais:
José de Jesús
Pimiento Rodriguez, 95 anos, arcebispo emérito de Manizales, Colômbia
Pio XII nomeou-o para o episcopado em 1955, e
ele participou de todas as quatro sessões do Concílio Vaticano II. Por
duas vezes foi presidente da Conferência Episcopal da Colômbia, em seus
anos de aposentadoria, tornou-se um padre missionário paroquial, em 1996, após
21 anos à frente da Arquidiocese de Manizales.
Arcebispo Luigi De
Magistris, 88 anos, Penitenciário-Mor emérito
De Magistris é oficial do Vaticano que
remonta ao final dos anos de 1950, quando ele trabalhava para o Cardeal
Alfredo Ottaviani no antigo Santo Ofício (atualmente a Congregação
para a Doutrina da Fé). Ele passou a maior parte de sua vida na Penitenciaria
Apostólica, a partir de 1979, como regente e, finalmente, como chefe do
escritório, de 2001 a 2003. João Paulo II nunca deu-lhe o chapéu
vermelho que sempre costumava ir com esse escritório. Seu sucessor também não
lhe deu. Evidentemente, era porque De Magistris opunha-se à
canonização do fundador do Opus Dei, José Maria Escrivá. De Magistris é
bem conhecido em Roma por apoiar a missa em latim e outras causas
tradicionalistas.
Arcebispo Karl-Josef Rauber, ex-núncio apostólico
Rauber é uma das chamadas "viúvas de Benelli",
diplomatas do Vaticano cujas carreiras eclesiásticas foram moldadas
por sua fidelidade ao cardeal Giovanni Benelli, o ex-vice-secretário de Estado do Papa
Paulo VI. Rauber foi uma das poucas e próximas "viúvas"
(outros sendo os cardeais Justin Rigali, Agostino Cacciavillan e Giovanni
Battista Re) que nunca tinham recebido um chapéu vermelho - até agora. O
cardeal designado recentemente foi núncio papal por muitos anos e em uma
entrevista de 2010, depois de sua última mensagem na Bélgica, criticou Bento
XVI pela escolha de André Léonard para substituir o cardeal Godfried Danneels como arcebispo de Maline-Bruxelas. Rauber disse
que Léonard não estava na terna (lista de três candidatos) que ele havia
enviado a Roma. O Papa Francisco, que é próximo de Danneels, de
81 anos, não fez Léonard um cardeal, e espera-se que ele aceite a
renúncia do arcebispo belga quando ele completar 75 anos em maio.
Luis Héctor
Villaba, 80 anos, arcebispo emérito de Tucumán, Argentina
O cardeal designado serviu como bispo auxiliar de
sua terra natal, Buenos Aires, imediatamente antes do padre jesuítaJorge
Mario Bergolio ser nomeado para a mesma posição. Ele serviu como
vice-presidente da Conferência Episcopal da Argentina quando o jesuíta
e futuro papa era o presidente.
Júlio Duarte Langa, 87 anos, bispo emérito de
Xai-Xai, Moçambique
Paulo VI nomeou o cardeal designado como chefe
da diocese de Xai-Xai, em 1976, onde permaneceu até sua aposentadoria
cerca de 28 anos mais tarde. Atuou como padre de paróquia por muitos anos, e
ele supervisionou a tradução dos documentos do Vaticano II para o
vernáculo.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
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DIÁRIO DO FREI PETRÔNIO- 05: Um olhar sobre a vida.
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 767. A Beleza da Vida.
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 766. Caminhar sempre...
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terça-feira, 6 de janeiro de 2015
A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 765. Quem vai morrer neste verão?
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
FAMÍLIA OLIVEIRA DA CRUZ: Mensagem de Ano Novo.
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domingo, 4 de janeiro de 2015
EPIFANIA DO SENHOR: Homilia do Frei Petrônio.
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AirAsia: Em Igreja que tinha 41 fiéis no voo, muitos rezam por milagre
Fiéis rezaram por companheiros de
congregação vítimas de acidente aéreo
A igreja evangélica Mawar Sharon, na
Indonésia, fez, como de costume, um grande show para sua cerimônia dominical.
Seis cantores dançavam pelo palco,
entoando hinos religiosos. Câmeras posicionadas ao redor da igreja registravam
todos os momentos.
Atrás do coral, um telão mostrava
close-ups dos cantores. Mas, apesar do ar festivo, trata-se de uma congregação
de luto.
Neste domingo, 41 de seus integrantes
não estavam presentes - eles estavam a bordo do voo QZ8501 da AirAsia, cujos
destroços ainda estão sendo resgatados no Mar de Java.
A maioria eram famílias com crianças
pequenas, que viajavam a Cingapura para festejar o Ano-Novo.
Aparentemente, combinaram de comprar
juntos as passagens aéreas na companhia, para baratear os custos.
Uma
semana após a tragédia, a igreja pediu preces para eles.
"Eu conhecia um dos casais (no
acidente), eles tinham dois filhos pequenos", diz Caleb Natanielliem,
pastor da igreja. "Estive com eles antes do Natal. Agora não posso mais
cumprimentá-los."
Comunidade
cristã
A Indonésia é um país predominantemente
muçulmano. Mas a comunidade cristã na cidade de Surabaya foi duramente atingida
pelo acidente aéreo.
O fato de uma única congregação
religiosa ter sofrido uma perda tão grande - um quarto dos passageiros a bordo
do QZ8501 era de lá - é incompreensível para muitos ali.
"Fiquei muito chocado quando soube
da notícia", diz Paulus Angka Wijaya, frequentador da igreja. "Espero
que todos os corpos sejam encontrados em breve, para que as famílias possam
lhes dar um funeral. Sempre apoiaremos essas famílias, para que elas se
mantenham fortes e saibam que não estão sozinhas."
Pastor
Natanielliem diz que muitos ainda esperam por um 'milagre'
A centenas de quilômetros de distância
dali, as operações de busca prosseguem no Mar de Java. Mas os esforços
continuam a ser prejudicados pelo mau tempo. Devagar, corpos vão sendo
resgatados - mais quatro foram encontrados, totalizando 34 até agora.
Bambang Soelistyo, chefe da agência
indonésia de resgate, disse que mergulhadores tentaram alcançar um objeto que
parece ser parte da fuselagem, mas foram forçados a voltar à superfície por
conta das fortes correntes marítimas no local.
Leia mais: Por que voos não são
rastreados em tempo real?
De volta à igreja, alguns parentes rezam
por um milagre.
"Sinto que muitos deles ainda estão
esperando por notícias de sobreviventes. Muitos rejeitam a ideia de perder seus
entes queridos", diz o pastor Natanielliem.
A comunidade busca força em sua fé, mas,
em uma igreja que enxerga sua congregação como uma família, a perda é enrome.
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO. Nº 763. Quem fica parado é poste...
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