Segundo dia ( 04/09/2013)
MANHÃ
Relatório do Cons. Geral para a Europa
(P. John Keating O.Carm.)
São
12 províncias, 2 comissariados gerais e 2 delegações gerais, com um total de
706 frades, correspondendo a 1/3 dos religiosos da Ordem. A Europa se encontra
em uma encruzilhada, um momento de transição, não somente em termos econômicos,
mas também no aspecto social e eclesial. O Carmo na Europa se encontra neste
complexo contexto. Falta a “onda” de juventude que transforma a realidade. Na
Europa somos uma Ordem envelhecida e vivemos momentos de crise de identidade e
incertezas. Não se pode ignorar as mudanças dos últimos quarenta anos e fingir
que tudo continua como no passado.
Existem
pontos cruciais que devem ser enfrentados:
1– mobilidade/imobilidade – vivemos um
sério problema de pessoal, “de mobilidade ou imobilidade” causados por empenhos
fixos, elevada faixa etária, problemas de saúde física e mental. Na maioria das
províncias falta pessoal para assumir e continuar as obras e missões. Por outro
lado falta imaginação criativa, para a formação permanente e o serviço à Ordem.
2 – visão e gestão - Nas comunidades
falta diálogo e são absorvidas pelo trabalho. Há pouco espaço para “ser
carmelita”. É necessário descobrir novos caminhos. Temas como pessoal, abusos,
economia e patrimônio, absorvem as energias dos nossos frades. Frequentemente
estamos enjaulados em questões administrativas e temos pouca liberdade para
caminhar no jardim do Carmelo. Qual é, por exemplo, o papel da Ordem na
Espanha, na Alemanha e na Itália de hoje? Nossa missão nada mais é do que
conduzir as pessoas a Cristo.
3 – Discernimento –
4 – Zona de Conforto -
Desde
o Cap. Geral de 2007 a Comissão Internacional para a Formação se reuniu
anualmente. Para a formação permanente foi escolhido a metodologia da
mistagogia.
Conclusões da Comissão:
- como podemos receber candidatos para
vida comunitária, se não existe vida comunitária? A comunidade tem um papel
fundamental na formação. É necessário ter comunidades para que os novos
conheçam o que é a vida comunitária. É necessário aprender a orar, para poder
ensinar ser exemplo. Não se pode fazer cursos para ensinar, se não se vive. A riqueza
dos cursos vai muito além de meras lições. Na dimensão mistagogica nossas
comunidades devem ser: lugar de encontro, de oração e de silêncio, poesia,
fraternidade, aberto aos sofrimentos do mundo. Como carmelitas devemos ser uma
fraternidade internacional.
RELATÓRIO
DO CONSELHEIRO GERAL PARA A ÁFRICA
P.
DÉSIRÉ UNEN ALIMANGE
Nos
últimos 15 anos o número de países passou de 2 (Zimbábue e Congo) para sete
(Moçambique, Burkina Fasso, Quênia, Camarões e Tanzânia). Existem projetos de
abertura em outros dois países, Uganda e Togo. No total são 242 frades em todo
o continente. Temos também dois Mosteiros de Monjas no Quênia e de Congregações
Carmelitas em diversos países (Donum Dei, Carmelitas de Santa Teresa do Menino
Jesus, Carmelitas do Sagrado Coração, Irmãs da Virgem Maria do Monte Carmelo,
Trabalhadoras de Nossa Senhora do Monte Carmelo- Zimbábue). A estes grupos de
vida consagrada se acrescentam os diversos grupos de leigos carmelitas. A
presença da Ordem está se consolidando no continente africano. São muitas as
vocações, mas é preciso insistir na qualidade. O desafio da enculturação não
pode ser ignorado. É necessário criar centros de formação no próprio
continente.
RELATÓRIO
DO CONSELHEIRO GERAL PARA AS AMÉRICAS
P.
RAUL MARAVÍ CABRERA, O.CARM.
A
Ordem está presente em 13 países das Américas: Canadá, EUA, México, El
Salvador, Rep. Dominicana, Porto Rico, Trinidad e Tobago, Venezuela, Colômbia,
Peru, Bolívia, Argentina e Brasil. Institucionalmente são 4 províncias, 1
comissariado geral, 8 comissariados provinciais, e 3 fundações sem status
jurídico-canônico (Trinidad e Tobago, Colômbia, e Argentina).
AMÉRICA
DO NORTE
BRASIL. As 2 províncias
já possuem grande experiência de colaboração no campo da formação, ministérios
e paroquias.
A
Ordem cresceu muito na Região. Em 2009 eram 544 frades e em 2012 o número subiu
para 569. Estamos presentes nos seguintes países: Austrália, Timor Leste,
Índia, Indonésia, Filipinas e Vietnam. Ressalta-se o ingresso do primeiro
candidato chinês e do primeiro da Papua Nova Guiné. Na Índia começam a surgir
vocações de outros Estados, além de Kerala. As monjas carmelitas também estão
presentes na região e a esperança é que logo, logo seja aberto um novo mosteiro
no Vietnam. Foram abertas duas novas missões: Papua Nova Guiné e Hong Kong. Em
2006 19 frades OCD da Índia, sacerdotes e professos pediram o ingresso na N.
Ordem. Após alguns anos de experiência foram formalmente aceitos na Ordem em
novembro de 2012. Nasceu assim a Delegação Geral de Santa Teresa e Santo
Alberto de Jerusalém. A Província das Filipinas foi erigida em 2013. Seguindo
um antigo projeto da Ordem, está sendo fundada uma casa em Singapura. Diversos
grupos de leigos carmelitas são florescentes em toda a Região. Ainda existem
muitos países onde seria importante a abertura de novas casas, como Mongólia,
Japão e Coréia do Sul. Os maiores desafios da Região são: formação,
dificuldades financeiras, missões e a contribuição para o governo geral.
COMISSÃO
GERAL PARA JUSTIÇA, PAZ E INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO
A
CGJP, foi constituída com o objetivo de ajudar a Ordem a ter maior consciência
dos desafios de justiça e paz. Muitas províncias possuem promotores de Justiça
e Paz. A CARMELO-NGO INTERNATIONAL, tem reconhecimento por parte da comunidade
internacional e do governo dos Estados Unidos. Algumas Províncias possuem
também ONGs Carmelitas muito atuantes. A CGJP promove o diálogo inter-religioso
e elaborou um documento sobre o tema com foco na contribuição específica da
Ordem do Carmo. Os desafios são: aumentar a comunhão com CGJP de outras
famílias religiosas, promoção do diálogo inter-religioso, oferecer para a
sociedade a contribuição da espiritualidade carmelitana. No âmbito interno da
Ordem é preciso aumentar o intercambio entre as províncias no campo da promoção
da Justiça e da Paz.
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