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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ORDEM DO CARMO: CAPÍTULO GERAL- 2013. SASSONE - ITÁLIA


Segundo dia ( 04/09/2013)

MANHÃ
Relatório do Cons. Geral para a Europa (P. John Keating O.Carm.)

            São 12 províncias, 2 comissariados gerais e 2 delegações gerais, com um total de 706 frades, correspondendo a 1/3 dos religiosos da Ordem. A Europa se encontra em uma encruzilhada, um momento de transição, não somente em termos econômicos, mas também no aspecto social e eclesial. O Carmo na Europa se encontra neste complexo contexto. Falta a “onda” de juventude que transforma a realidade. Na Europa somos uma Ordem envelhecida e vivemos momentos de crise de identidade e incertezas. Não se pode ignorar as mudanças dos últimos quarenta anos e fingir que tudo continua como no passado.

Existem pontos cruciais que devem ser enfrentados:

1– mobilidade/imobilidade – vivemos um sério problema de pessoal, “de mobilidade ou imobilidade” causados por empenhos fixos, elevada faixa etária, problemas de saúde física e mental. Na maioria das províncias falta pessoal para assumir e continuar as obras e missões. Por outro lado falta imaginação criativa, para a formação permanente e o serviço à Ordem.

2 – visão e gestão - Nas comunidades falta diálogo e são absorvidas pelo trabalho. Há pouco espaço para “ser carmelita”. É necessário descobrir novos caminhos. Temas como pessoal, abusos, economia e patrimônio, absorvem as energias dos nossos frades. Frequentemente estamos enjaulados em questões administrativas e temos pouca liberdade para caminhar no jardim do Carmelo. Qual é, por exemplo, o papel da Ordem na Espanha, na Alemanha e na Itália de hoje? Nossa missão nada mais é do que conduzir as pessoas a Cristo.

3 – Discernimento –

4 – Zona de Conforto -

 FORMAÇÃO NA ORDEM DO CARMO

            Desde o Cap. Geral de 2007 a Comissão Internacional para a Formação se reuniu anualmente. Para a formação permanente foi escolhido a metodologia da mistagogia.

Conclusões da Comissão:

- como podemos receber candidatos para vida comunitária, se não existe vida comunitária? A comunidade tem um papel fundamental na formação. É necessário ter comunidades para que os novos conheçam o que é a vida comunitária. É necessário aprender a orar, para poder ensinar ser exemplo. Não se pode fazer cursos para ensinar, se não se vive. A riqueza dos cursos vai muito além de meras lições. Na dimensão mistagogica nossas comunidades devem ser: lugar de encontro, de oração e de silêncio, poesia, fraternidade, aberto aos sofrimentos do mundo. Como carmelitas devemos ser uma fraternidade internacional.

RELATÓRIO DO CONSELHEIRO GERAL PARA A ÁFRICA
P. DÉSIRÉ UNEN ALIMANGE

            Nos últimos 15 anos o número de países passou de 2 (Zimbábue e Congo) para sete (Moçambique, Burkina Fasso, Quênia, Camarões e Tanzânia). Existem projetos de abertura em outros dois países, Uganda e Togo. No total são 242 frades em todo o continente. Temos também dois Mosteiros de Monjas no Quênia e de Congregações Carmelitas em diversos países (Donum Dei, Carmelitas de Santa Teresa do Menino Jesus, Carmelitas do Sagrado Coração, Irmãs da Virgem Maria do Monte Carmelo, Trabalhadoras de Nossa Senhora do Monte Carmelo- Zimbábue). A estes grupos de vida consagrada se acrescentam os diversos grupos de leigos carmelitas. A presença da Ordem está se consolidando no continente africano. São muitas as vocações, mas é preciso insistir na qualidade. O desafio da enculturação não pode ser ignorado. É necessário criar centros de formação no próprio continente.

RELATÓRIO DO CONSELHEIRO GERAL PARA AS AMÉRICAS
P. RAUL MARAVÍ CABRERA, O.CARM.

            A Ordem está presente em 13 países das Américas: Canadá, EUA, México, El Salvador, Rep. Dominicana, Porto Rico, Trinidad e Tobago, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Argentina e Brasil. Institucionalmente são 4 províncias, 1 comissariado geral, 8 comissariados provinciais, e 3 fundações sem status jurídico-canônico (Trinidad e Tobago, Colômbia, e Argentina).

AMÉRICA DO NORTE

BRASIL. As 2 províncias já possuem grande experiência de colaboração no campo da formação, ministérios e paroquias.

 RELATÓRIO DO CONSELHEIRO GERAL PARA ÁSIA-AUSTRÁLIA-OCEANIA
P. Albertus Herwanta O. Carm.

            A Ordem cresceu muito na Região. Em 2009 eram 544 frades e em 2012 o número subiu para 569. Estamos presentes nos seguintes países: Austrália, Timor Leste, Índia, Indonésia, Filipinas e Vietnam. Ressalta-se o ingresso do primeiro candidato chinês e do primeiro da Papua Nova Guiné. Na Índia começam a surgir vocações de outros Estados, além de Kerala. As monjas carmelitas também estão presentes na região e a esperança é que logo, logo seja aberto um novo mosteiro no Vietnam. Foram abertas duas novas missões: Papua Nova Guiné e Hong Kong. Em 2006 19 frades OCD da Índia, sacerdotes e professos pediram o ingresso na N. Ordem. Após alguns anos de experiência foram formalmente aceitos na Ordem em novembro de 2012. Nasceu assim a Delegação Geral de Santa Teresa e Santo Alberto de Jerusalém. A Província das Filipinas foi erigida em 2013. Seguindo um antigo projeto da Ordem, está sendo fundada uma casa em Singapura. Diversos grupos de leigos carmelitas são florescentes em toda a Região. Ainda existem muitos países onde seria importante a abertura de novas casas, como Mongólia, Japão e Coréia do Sul. Os maiores desafios da Região são: formação, dificuldades financeiras, missões e a contribuição para o governo geral.

COMISSÃO GERAL PARA JUSTIÇA, PAZ E INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO

            A CGJP, foi constituída com o objetivo de ajudar a Ordem a ter maior consciência dos desafios de justiça e paz. Muitas províncias possuem promotores de Justiça e Paz. A CARMELO-NGO INTERNATIONAL, tem reconhecimento por parte da comunidade internacional e do governo dos Estados Unidos. Algumas Províncias possuem também ONGs Carmelitas muito atuantes. A CGJP promove o diálogo inter-religioso e elaborou um documento sobre o tema com foco na contribuição específica da Ordem do Carmo. Os desafios são: aumentar a comunhão com CGJP de outras famílias religiosas, promoção do diálogo inter-religioso, oferecer para a sociedade a contribuição da espiritualidade carmelitana. No âmbito interno da Ordem é preciso aumentar o intercambio entre as províncias no campo da promoção da Justiça e da Paz.

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