Oração e reflexão em preparação ao
Capítulo Geral da Ordem do Carmo.
Tema: “Uma palavra de esperança e de salvação” (Const. 24): viver o carisma e a missão do Carmelo, hoje.
Orações aspirativas:
2- Que semelhança pode haver entre o que ocorreu com Santa Teresinha e o que acontece conosco como indivíduos e como Ordem, hoje?
3- No Carmelo, onde tu percebes “o dom de sermos contemplativos na ação”?
4- Ao teu ver, o que os jovens estão buscando hoje, e como interpretas?
5- Atualmente, o que podemos fazer para melhor responder às necessidades dos jovens?
- Pela preparação ao Capítulo Geral...
- Pelas pessoas com quem vivemos e a quem buscamos servir...
- Pelos que estão sofrendo...
- Pelos que se dedicam ao serviço dos demais...
- Para que haja justiça e concórdia no mundo e na Igreja...
* “Se o Senhor não construir a nossa casa em vão trabalharão os que a constroem” (Sl 127,1)
* “Que em seus dias floresça a justiça e a paz habite eternamente” ( Sl 72,7).
Concedei-nos que, dando a conhecer seu Amor no mundo, muitos sejam atraídos a Vós. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Perguntas em vista do Capítulo Geral
1. Qual o estado da Ordem/Família Carmelita no momento em que vivemos?
2. Como o Capítulo Geral pode ajudar a Ordem a animá-la a fim de que ela siga adiante?
3. Que propostas gostaria de apresentar ao Capítulo?
4. Que perguntas são importantes serem feitas?
Fonte: http://ocarm.org
Tema: “Uma palavra de esperança e de salvação” (Const. 24): viver o carisma e a missão do Carmelo, hoje.
Algumas citações e reflexões enquanto
você se preparação
1-
“É necessário um sério e constante discernimento para escutar o que o Espírito
diz à comunidade (cf. Ap 2,7) e para reconhecer o que vem do Senhor e o que Lhe
é contrário (cf. Vita Consecrata, 73). Sem o discernimento, acompanhado da
oração e da reflexão, a vida consagrada corre o perigo de acomodar-se aos
critérios deste mundo: o individualismo, o consumismo, o materialismo –
critérios que fazem diminuir a fraternidade e fazem perder o fascínio pela vida
religiosa. Sede mestres do discernimento para que vossas irmãs e vossos irmãos
assumam este habitus e vossas
comunidades sejam um sinal eloquente para o mundo de hoje” (Papa Bento XVI
dirigindo-se à assembleia da União dos Superiores Gerais 2011. Citado no
discurso do Prior Geral na Congregação Geral de Niágara, 2011).
2-
“Assim vemos que a velha árvore, transplantada a um novo terreno, manteve seu
crescimento. Esse crescimento foi influenciado, sem dúvida, pelas novas
condições, porém sobreviveu às tormentas e invernos de seu novo ambiente. Por
sua própria vitalidade interna e pelo cuidado do Jardineiro Celestial, assentou
suas raízes na nova terra. Algumas vezes as tormentas arrancaram algum ramo
aqui e ali, e sua vida se viu ameaçada; porém o velho tronco não pôde ser
destruído. Nascem novos brotos e seus ramos se estendem, inclusive, mais
largamente que antes. E agora se alça, antes de tudo, entre as árvores mais
nobres no jardim da Igreja” (Titus Brandsma, A beleza do Carmelo, pág. 58).
3-
“A Lectio Divina é uma fonte genuína da espiritualidade cristã, e nossa Regra
nos convida à sua prática. Pratiquemo-la cada dia para adquirir um suave e mui
vivo amor para aprender a supereminente ciência de Jesus Cristo. Assim
cumpriremos o mandato do apóstolo Paulo que nos recorda a Regra: ‘A espada do
Espírito, que é a palavra de Deus, habite com toda sua riqueza em vossa boca e
em vossos corações, e tudo o que fordes fazer, fazei-o no nome do Senhor’
(Const. 82)”.
4-
“Assim, digo agora que... todas as que trazemos este hábito sagrado Carmo,
somos chamadas à oração e contemplação” (5 M 1,2)... “e nem é direito que
alguma se queixe; antes, se vir que sua ordem está decaindo em algum ponto, que
procure ser uma pedra apta a fazer o edifício erguer-se outra vez, pois para
isso o Senhor dará ajuda” (F 4,7). “Eu vos peço, pelo amor de Nosso Senhor, que
vos recordeis quão cedo tudo acaba e da graça que nos concedeu Nosso Senhor ao
nos trazer a esta Ordem, bem como dos grandes desgostos que terá quem nela
introduzir o relaxamento. Tende sempre diante dos olhos a estirpe de que
descendemos: os santos Profetas. Quantos santos há no céu que trouxeram este
hábito. Assumamos uma santa presunção, com o favor de Deus: a de sermos iguais
a Ele. Pouco durará a batalha, irmãs minhas, e o fim é eterno”. (F 29,33).
(Teresa de Jesus)
5-
“Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo novo repuxa
o pano velho e o rasgão fica maior ainda. Também não se põe vinho novo em odres
velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem.
Mas vinho novo se põe em odres novos, e assim os dois se conservam” (Mt
9,16-17).
6-
“Nos últimos decênios tem-se visto o avanço de uma ‘desertificação’ espiritual.
Qual fosse o valor de uma vida, de um mundo sem Deus, no tempo do Concílio já
se podia perceber a partir de algumas páginas trágicas da história, mas agora,
infelizmente, o vemos ao nosso redor todos os dias. É o vazio que se espalhou.
No entanto, é precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio,
que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós
homens e mulheres. No deserto é possível redescobrir o valor daquilo que é
essencial para a vida; assim sendo, no mundo de hoje, há inúmeros sinais da
sede de Deus, do sentido último da vida, ainda que muitas vezes expressos
implícita ou negativamente. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de
pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra
Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça
de Deus que liberta do pessimismo. Hoje, mais do que nunca, evangelizar
significa testemunhar uma vida nova, transformada por Deus, indicando assim o
caminho” (Papa Bento XVI. Homilia da Missa de abertura ao Ano da Fé).
INTRODUÇÃO
A finalidade da vida Carmelita
No
coração da tradição carmelitana achamos a dupla finalidade da vida carmelita,
tal como foi enunciada por Felipe Ribot: “oferecer a Deus um coração santo e
purificado de toda mancha atual de pecado (...) e saborear no coração e
experimentar na alma o poder da presença divina e a doçura da glória celeste,
não somente depois da morte, mas já nesta vida mortal” (Livro dos Primeiros
Monges I,2). Se, de fato, consideramos que esta afirmação é verdadeira para
nós, então, talvez, nos veremos retornar, uma e outra vez mais, com novas
expressões, a esta ideia, até que nos demos conta que realmente dá sentido a
nossas vidas. Ela nos convida a pensar, ao mesmo tempo, em santidade e justiça
(“para que vivamos em santidade e justiça todos os dias da nossa vida” - Lc
1,75) e a afirmar que não queremos que estes dons sejam só para nós, mas para
todo o povo com o qual compartilhamos a vida, o ministério, a comunidade,
alegrias e tristezas.
Três questões
Surge
uma série de questões muito claras, que nos preocupam, quando temos uma visão
geral dos acontecimentos e quando ouvimos as declarações dos dirigentes da
Ordem (o Prior Geral e seu Conselho, assim como o Conselho das Províncias 2009
e a Congregação Geral 2011):
1-
que devemos renovar, com satisfação e entusiasmo, nossa fé, nossas tradições e
o que nós, como carmelitas, temos que oferecer à Igreja e ao mundo;
2-
que necessitamos promover, o que será para alguns, mas não para todos, uma
nova forma de trabalhar com os leigos, com os membros da grande Família
Carmelita, e com os integrantes de outras organizações comprometidas na Igreja;
3-
que deveríamos centrar-nos em algum tipo de ministério particular no trabalho
com as pessoas: alguns sugerem que a área da oração e o acompanhamento
espiritual poderia ser a resposta; outros, que temos que unir nosso dom da
contemplação com a tarefa de transformar a sociedade, transformando em primeiro
lugar a pessoa. Tudo isso continuará acontecendo em santuários, paróquias,
centros educativos, nossa ONG, e muitos outros.
As
respostas a estas três interrogantes poderiam ter importantes implicações para
a missão e as missões da Ordem, agora e no futuro.
Nosso Carisma
Vemos
que hoje, como resultado de muito estudo e discussão, nosso carisma foi
definido com clareza nas constituições do ano de 1995 e na RIVC. Nosso carisma
é a “contemplação”, pelo qual vivemos em obséquio de Jesus Cristo em oração,
fraternidade e serviço, seguindo os exemplos de Elias e Maria. Sabemos qual é nosso carisma! É necessário
vivê-lo, a nível pessoal e comunitário, como um serviço à Igreja e ao mundo.
Contexto
Cada um de nós tem sua própria forma de
descrever e julgar o ambiente onde vive e no qual nosso Capítulo Geral vai se
desenrolar. O contexto de nosso Capítulo Geral está marcado por uma série de
fatores: por uma parte, e de forma positiva, nossa ordem se estendeu em muitos
lugares do mundo; guardamos a riqueza que supõe um melhor conhecimento do nosso
carisma e tradição; percebemos o novo despertar dos leigos que querem fazer
parte de nossa família, etc.; porém, por outra parte, em outros lugares de
nosso mundo, há severos cortes no rendimento das pessoas; elevado número de
desempregados, especialmente entre os jovens; a desconfiança nas instituições e
nos seus líderes; o abismo crescente entre ricos e pobres; a severa ameaça de
nosso ecossistema, tanto no habitat humano como no do resto das espécies,
devido à cobiça e a falta de sensibilidade; a confiança e crença em todo tipo
de “deuses” que põe à margem o Deus cristão; aquelas esperanças do Concílio
Vaticano II que ainda necessitam ser efetivadas. Neste contexto, como
carmelitas, somos chamados a oferecer e chegar a ser uma palavra de esperança e
salvação, vivendo nosso carisma e missão...
“Para
poder nos converter em uma palavra de Deus, é necessário entrar em um processo
de transformação interior e consentir que Deus esteja presente e aja em nossa
vida. Isso é obra de Deus, porém Ele não o fará sem nosso consentimento. Este
processo pode ser doloroso, pois, através dele, nos vemos tal como somos e tal
como gostaríamos de ser. O grande perigo é nos distanciarmos e fugirmos para
não vermos e aceitarmos o que se está produzindo em nós. Este processo de
transformação inclui a destruição do falso eu que está dentro de nós, a fim de
que possa nascer a verdadeira vida (Joseph Chalmers. O Deus de nossa
contemplação, 2004, 39)
Perguntas para reflexão a serem
retomadas no final de cada meditação:
1-
O que mais me chamou atenção? O que vejo no mundo que me cerca? Será que tenho
algo a oferecer?
2-Sinto-me
movido a fazer algo? A ser sacerdote? Religioso? A viver em comunidade dando
testemunho? A servir os pobres? A trabalhar com pessoas influentes e poderosas?
A ensinar e pregar? A trabalhar na direção espiritual?
3-Com
que recursos vou trabalhar? Com meu próprio talento, minha formação, minha
comunidade? Com outras pessoas? Com minha oração e fé?
4-Que
poderei precisar que não tenho? Outros com quem trabalhar conjuntamente? Mais
informação, mais preparação? Maior união na hora de tomar decisões? Mais
recursos econômicos?
PRIMEIRA MEDITAÇÃO
TEMA: A contemplação no coração do
nosso carisma: o amor de Deus nos transforma. “Não
ardia o nosso coração quando nos falava pelo caminho” (Lc 24,32).
Os
discípulos, no caminho de Emaús, percorreram o itinerário da tristeza e do
vazio à alegria de reconhecer o Senhor na partilha da Palavra e na fração do
pão. Os discípulos, que descobrem Jesus através da contemplação, se convertem
em artesãos da comunidade e arautos de sua ressurreição.
Oração ao Espírito Santo
Espírito
Santo, ajudai-nos a servir a Deus, nosso Pai, com
um espírito novo e não com uma lei caduca (Rm 7,6). Pedimos-vos,
quando lermos vossa Palavra, Que
se descortine o véu que envolve nossos corações, e
assim, descubramos nela o rosto do filho amado do Pai, Jesus Cristo (2 Cor
3,4). Por
Cristo Jesus, Nosso Senhor. Amém.
Tomando consciência da realidade que nos
cerca
Façamos
uma breve pausa para a reflexão pessoal ou comunitária sobre nossa experiência
acerca do que está acontecendo agora no mundo, prestando especial atenção à
ausência ou presença de Deus. Ao lançarmos o olhar sobre o mundo, descobriremos
que estamos preparados para voltarmo-nos cada vez mais a Deus e nos confrontarmos
com sua Palavra.
1ª. Leitura: Lc 24,13-35: E eles o
reconheceram na fração do pão.
Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois
dos discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, a uns dez quilômetros de
Jerusalém. Conversavam sobre todas as
coisas que tinham acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus
se aproximou e começou a caminhar com eles. Os seus olhos, porém, estavam como
vendados, incapazes de reconhecê-lo. Então Jesus perguntou: “O que andais
conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, e um deles,
chamado Cléofas, lhe disse: “És tu o único peregrino em Jerusalém que não sabe
o que lá aconteceu nestes dias?” Ele perguntou: “Que foi?” Eles responderam: “O
que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e
palavras diante de Deus e diante de todo o povo. Os sumos sacerdotes e as
nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram.
Nós esperávamos que fosse ele quem libertaria Israel; mas, com tudo isso, já
faz três dias que todas essas coisas aconteceram! É verdade que algumas
mulheres do nosso grupo nos assustaram. Elas foram de madrugada ao túmulo e não
encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que
estes afirmaram que ele está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e
encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém viu”.
Então ele lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o
que os profetas falaram! Não era necessário que o Cristo sofresse tudo isso
para entrar na sua glória?” E, começando por Moisés e passando por todos os
Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, as passagens que se referiam a
ele.
Quando
chegaram perto do povoado para onde iam, ele fez de conta que ia adiante. Eles,
porém, insistiram: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Ele
entrou para ficar com eles. Depois que se sentou à mesa com eles, tomou o pão,
pronunciou a bênção, partiu-o e deu a eles. Neste momento, seus olhos se abriram,
e eles o reconheceram. Ele, porém, desapareceu da vista deles. Então um disse
ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo
caminho e nos explicava as Escrituras?” Naquela mesma hora, levantaram-se e
voltaram para Jerusalém, onde encontraram reunidos os Onze e os outros
discípulos. E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a
Simão!” Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como o
tinham reconhecido ao partir o pão.
2ª. Leitura: Vivendo na presença e no
amor de Deus.
“A
contemplação constitui a viagem interior do carmelita proveniente da livre
iniciativa de Deus que o toca e o transforma em ordem à unidade de amor com
ele, elevando-o até poder gozar gratuitamente de ser amado por Deus e viver na
sua presença amorosa. Esta é uma experiência transformante do amor de Deus que
transborda. Este amor esvazia-nos dos nossos modos humanos limitados e
imperfeitos de pensar, amar e agir, e transforma-os em ‘modos divinos’ e
habilita-nos ‘não só depois da morte, mas também nesta vida mortal, a saborear
no coração e experimentar na alma o poder da presença divina e a doçura da
glória celeste’” (RIVC, #23).
3ª. Leitura: Fidelidade a nosso carisma
e valentia em nossas decisões.
“A perda de sentido radical da vida, o
pluralismo das visões de mundo e de homem, o sentimento de insatisfação
existencial, por uma parte, como por outra, a exigência de infundir esperança
na luta pela transformação e construção de um mundo melhor e mais fraterno, fazem
que surja, na humanidade, o grito e a demanda por transcendência e
contemplação. Este grito e esta demanda interpelam, diretamente, nossa
fidelidade ao carisma e nos estimulam a opções corajosas. Seremos fieis ao
nosso carisma na medida em que saibamos nos confrontar com as diversas
situações e culturas, com sentido profético e atitude de fé, para descobrir o
Deus que vive e fala na história. Qualquer opção nossa em favor dos nossos
irmãos deve proceder desta atitude contemplativa e sempre em referência à
mesma. ”(Falco J. Thuis, Prior Geral, Fascinados pelo mistério de Deus. Roma
1983).
Perguntas para reflexão pessoal ou
comunitária:
1-
Qual o papel da contemplação na tua vida?
2-
Como a Ordem do Carmo te tem ajudado a fazer crescer o dom da contemplação em
tua vida?
3-
Que pensas sobre a ideia de que a contemplação é o melhor dom que a nossa Ordem
pode oferecer à Igreja?
4-
Os discípulos experimentaram o desmoronamento de tudo aquilo em que eles tinham
colocado as suas esperanças, para encontrar, através da Palavra de Deus, uma
nova vida que se abriu diante deles. Se esta imagem reflete o que está
acontecendo em nosso mundo, ou em nossa Ordem, então, sendo fiéis à Palavra de
Deus, pergunto, que tipo de mundo percebes que está nascendo diante de nós?
Oremos, dando graças a Deus:
-
Pelo dom de conhecer a Deus, em Jesus Cristo, e por meio do Espírito, Bendito
sejais, Senhor, para sempre.
- Pelo
dom da saúde e o cumprimento de nossas realizações pessoais, Bendito
sejais, Senhor, para sempre.
-Pelo
dom das pessoas que nos alimentam e trabalham conosco, pelo dom dos que esperam
de nós uma palavra de esperança e salvação, Bendito
sejais, Senhor, para sempre.
Orações aspirativas (podemos guardá-las
no coração e repeti-las com frequência)
1-
“Sois Vós, ó Senhor, o meu Deus, desde a aurora, ansioso vos busco” (Sl 62,1).
2-
“Assim como a corça suspira por águas correntes, assim suspira minha alma por
Vós, ó meu Deus”. (Sl 41)
3-“Não
estava ardendo o nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho” (Lc 24,12)
2ª. MEDITAÇÃO
TEMA: Uma nova relação com aqueles com
quem compartilhamos a caminhada: “Pois se eu, o vosso Mestre e Senhor,
lavei vosso pés, vós também deveis lavar os pés uns dos outros”
(Jo 13,13)
Se nos sentimos superiores aos outros, devemos
nos perguntar se temos um estilo de vida evangélica. Se nos é difícil trabalhar
com os outros, impondo nossas ideias e modo de realizar as coisas, temos que
nos perguntar se temos um estilo de vida evangélico. Se descobrimos que nos
aproveitamos dos talentos dos demais, desconfiando se ajudam a construir a
comunidade, temos que nos perguntar se temos um estilo de vida evangélico.
Invocação ao Espírito Santo
Espírito
Santo, vós que viestes em ajuda de nossa debilidade, quando não temos palavras
para rezar, assisti-nos nos momentos de maior obscuridade e renovai nossos
corações, enchendo-os de esperança, na certeza de que todos somos irmãos e
filhos do mesmo Pai. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor, Amém.
Tomando consciência da realidade que nos
cerca
Façamos um breve momento de silêncio para a
reflexão pessoal ou comunitária acerca da existência pessoal, alegrias e
desafios vividos no trabalho com os outros. Ao lançarmos o olhar sobre o mundo,
descobriremos que estamos preparados para voltarmo-nos cada vez mais a Deus e
nos confrontarmos com sua Palavra.
1ª. Leitura (Jo 13,1-17): Dei-vos o
exemplo, para que façais assim como eu fiz para vós.
Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que
tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os
seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Foi durante a ceia. O diabo já
tinha seduzido Judas Iscariotes para entregar Jesus. Sabendo que o Pai tinha
posto tudo em suas mãos e que de junto de Deus saíra e para Deus voltava, Jesus
levantou-se da ceia, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a à cintura. Derramou água numa bacia, pôs-se a lavar os
pés dos discípulos e enxugava-os com a toalha que trazia à cintura. Chegou
assim a Simão Pedro. Este disse: “Senhor, tu vais lavar-me os pés? Jesus
respondeu: “Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.
Pedro disse: “Tu não me lavarás os pés nunca!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não
te lavar, não terás parte comigo”. Simão Pedro disse: “Senhor, então lava-me
não só os pés, mas também as mãos e a cabeça”. Jesus respondeu: “Quem tomou
banho não precisa lavar senão os pés, pois está inteiramente limpo. Vós também
estais limpos, mas não todos”. Ele já sabia quem o iria entregar. Por isso
disse: “Não estais todos limpos”. Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus
vestiu o manto e voltou ao seu lugar. Disse aos discípulos: “Entendeis o que eu
vos fiz? Vós me chamais de Mestre e
Senhor; e dizeis bem, porque sou. Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés,
também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que
façais assim como eu fiz para vós. Em verdade, em verdade, vos digo: o servo
não é maior do que seu senhor, e o enviado não é maior do que aquele que o
enviou. Já que sabeis disso, sereis
felizes se o puserdes em prática.
2ª. Leitura: Lumen Gentium 30
Declaradas
as diversas funções da Hierarquia, o sagrado Concílio volta de bom grado a sua
atenção para o estado daqueles fiéis cristãos que se chamam leigos. Com efeito,
se é verdade que todas as coisas que se disseram a respeito do Povo de Deus se
dirigem igualmente aos leigos, aos religiosos e aos clérigos, algumas, contudo,
pertencem de modo particular aos leigos, homens e mulheres, em razão do seu
estado e missão; e os seus fundamentos, devido às circunstâncias especiais do
nosso tempo, devem ser mais cuidadosamente expostos. Os sagrados pastores
conhecem, com efeito, perfeitamente quanto os leigos contribuem para o bem de
toda a Igreja. Pois eles próprios sabem que não foram instituídos por Cristo
para se encarregarem por si sós de toda a missão salvadora da Igreja para com o
mundo, mas que o seu cargo sublime consiste em pastorear de tal modo os fiéis e
de tal modo reconhecer os seus serviços e carismas, que todos, cada um segundo
o seu modo próprio, cooperem na obra comum. Pois é necessário que todos,
“praticando a verdade na caridade”, cresçamos de todas as maneiras para aquele
que é a cabeça, Cristo; pelo influxo do qual o corpo inteiro, bem ajustado e
coeso por toda a espécie de junturas que o alimentam, com a ação proporcionada
a cada membro, realiza o seu crescimento em ordem à própria edificação na
caridade (Ef 4, 15-16).
3ª. Leitura: Constituições
“O convento, lugar de convenire, onde vive
a comunidade, é também para o Carmelo lugar de acolhimento, a fim de
compartilhar com as pessoas aquela comunhão de corações, aquela reconciliação
fraterna e aquela experiência de Deus, que se vive na comunidade” (Const. 23).
“Este modo de estar “no meio do povo” é,
enfim, sinal e testemunho profético de relações novas, amigáveis e fraternas
entre os homens e as mulheres, em toda parte. É profecia de justiça e paz na
sociedade e entre os povos, realizada como elemento constitutivo da Boa Nova,
no empenho efetivo em colaborar na transformação de sistemas e estruturas de pecado em sistemas e
estruturas de graça. É também opção de solidariedade para com os minores da
história, para dizer-lhes, a partir de dentro, mais pela vida do que pela boca,
uma palavra de esperança e salvação. Uma opção que é consequência lógica da
nossa profissão de pobreza numa fraternidade mendicante e na linha do obséquio
de Jesus Cristo, vivido também no obséquio dos pobres e daqueles nos quais se
espelha de preferência o rosto do Senhor” (Const. 24).
Perguntas para reflexão pessoal ou
comunitária:
1-
Em que situação concreta fostes capaz de reconhecer os dons e ministérios dos
leigos em teu trabalho e em tua vida?
2-O
que tornou difícil ou desafiante ao compartilhar teu trabalho e ministério com
outros membros da Igreja, inclusive os leigos?
3-O
que Jesus estava ensinando aos seus discípulos ao lavar-lhes os pés? Como
podemos interpretar esse gesto hoje?
4-Qual
a tua reação frente ao surgimento do conceito de “Família Carmelitana”, nos
últimos tempos? Quais seriam as vantagens de se falar mais em “Família
Carmelita” que “Ordem Carmelita”?
Momento Penitencial
-
Senhor Jesus, o primeiro mandamento é o do amor. Perdoai minha falta de amor e
ajudai-me a amar aos demais como me amais. Senhor, tende piedade de nós!
-
Senhor Jesus, Vós nos entregastes uns aos outros para fortalecer vosso Corpo
Místico e fazer que vosso Reino se faça presente aqui na terra. Perdoai-me por
não me alegrar com o dom dos demais e ajudai-me a alegrar-me, cada vez mais,
com tudo aquilo que podemos fazer juntos. Cristo, tende piedade de nós!
-
Senhor Jesus Cristo, que lavastes os pés de vossos discípulos e lhes ensinastes
vosso exemplo, perdoai o orgulho que me atrapalha e ajudai-me a ser servidor de
todos. Senhor, tende piedade de nós!
Senhor
Jesus, juntos pedimos vosso perdão e misericórdia: Deus todo poderoso tenha
compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
* “O
servo não é maior que seu Senhor...” (Jo 15,20)
*
“Senhor, a quem iremos? Só vós tendes palavras de vida eterna.” (Jo 6,68)
*
“Quando o Filho do Homem vier, encontrará fé sobre a terra?” (Lc 18,8)
*
“Em Cristo, um só corpo e um só espírito.” (Oração Eucarística II)
3ª. MEDITAÇÃO
TEMA: Chamados a ser portadores da
Palavra: um enfoque particular para nosso apostolado
“Pois
assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu
de alegria no meu seio”. (Lc1,44)
Nós,
carmelitas, nunca nos definimos por desempenharmos só tipo de apostolado. Apesar disso, é certo que nossa Ordem
priorizou alguns deles: o ministério paroquial, santuários, colégios e centros
de espiritualidade. Podemos levar a Palavra de Deus aos outros
independentemente qual seja o tipo de apostolado? Ou, contrariamente, alguns
apostolados nos permitiriam realizar melhor esta tarefa que outros?
Invocação
ao Espírito Santo
Senhor
e Pai nosso, fonte do amor e da alegria,Vós
nunca vos reservastes a graça do vosso Espírito,
mas
a derramais sobre vossos filhos, com
a generosidade abundante de vossa graça divina. Vos
pedimos que, enviando-nos o Espírito de vosso Filho, derramai
sobre nossos corações a plenitude de vosso amor, para
que amando somente a vós, possamos
também amar com ternura o nosso próximo.
Por
Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém
Tomando
consciência da realidade que nos cerca
Façamos
um breve momento de silêncio para a reflexão pessoal ou comunitária acerca do
que está passando atualmente no que se refere às novas exigências do apostolado
na sociedade em geral, na Igreja, em nossa Ordem, no mundo que nos rodeia. Ao
lançarmos o olhar sobre o mundo, descobriremos que estamos preparados para
voltarmo-nos cada vez mais a Deus e nos confrontarmos com sua Palavra.
1ª Leitura: Lc 1, 39-46
Naqueles
dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação
de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito
Santo. E exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o
fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?
Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança
estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão
de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!” E Maria disse: “Minha alma glorifica ao
Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador”...
2ª Leitura: Carta dos jovens ao Prior
Geral depois da Peregrinação da Esperança, 2010.
“Em Roma, foi maravilhoso conhecer tantos
jovens de diferentes países de toda Europa. Reconhecemos que não estávamos sós.
Muitas pessoas enfrentam situações semelhantes às nossas. Apesar disso,
convivendo uns com os outros, nos fizemos conscientes de que fazemos parte de
algo maior, uma comunidade de fé. Esta
comunidade nos dá força e coragem para viver nossa fé. A fé tem muitas expressões e abarca diversos
aspectos de nossa vida; é importante darmo-nos conta de que a fé pode,
inclusive, expressar-se quando, simplesmente, estamos nos divertindo. Através
da música, da oração e da criatividade, descobrimos que a fé é uma linguagem
que transcende todas as fronteiras, sejam geográficas, culturais ou econômicas.
É importante que aprendamos a transmitir esta mensagem através da forma em que
vivemos”.
“Há tantas dificuldades que enfrentam os
jovens, hoje em dia. Às vezes, parece que nossas vozes não são escutadas dentro
da Igreja. Em Roma, tu nos escutaste. Queremos continuar o diálogo começado.
Revelaste-nos os tesouros da tradição carmelita e perguntamos como podemos
partilhar esta riqueza com os jovens de hoje. Inculcaste em nós um sentimento
de orgulho por fazermos parte da família do Carmelo. Num tempo em que muitos
jovens se sentem isolados em sua fé, geralmente em ambientes hostis ou cada vez
mais secularizados, sabemos que a tradição carmelita tem muito a dizer-lhes,
porém, como podemos comunicar isto. É importante que sejamos exemplos; nossa fé
deve ser autêntica. Reconhecemos que, como Ângelo Paoli, temos a obrigação de
mostrar solidariedade para com os pobres e os marginalizados. É difícil
discernir o modo melhor de avançarmos, pedimos que, por favor, nos ajudes.”
(Jovens da Europa, Roma 2010)
3ª Leitura: Como Santa Teresinha
descobriu a sua vocação
Como
meus desejos me faziam sofrer um verdadeiro martírio na oração, abri as
epístolas de são Paulo a fim de procurar alguma resposta. Meus olhos caíram
sobre os capítulos 12 e 13 da primeira epístola aos Coríntios... No primeiro,
li que nem todos podem ser apóstolos, profetas, doutores etc... que a igreja é
composta de diferentes membros e que o olho não poderia ser, ao mesmo tempo, a
mão. A resposta estava clara, mas não satisfazia
aos meus desejos, não me propiciava paz... Como Madalena se inclinando sempre
junto ao túmulo vazio acabou por encontrar o que desejava, também me abaixei
até as profundezas do meu nada e elevei-me tão alto que consegui atingir minha
meta... Sem desanimar, prossegui com minha leitura e esta frase aliviou-me:
"Aspirai, também, aos carismas mais elevados. Mas vou mostrar-vos ainda
uma via sobre todas sublime". E o apóstolo explica como todos os mais
perfeitos dons não valem nada sem o Amor... Que a caridade é a via excelente para
levar seguramente a Deus. Enfim, tinha encontrado repouso... Considerando o
corpo místico da Igreja, não me reconheci em nenhum dos membros descritos por
são Paulo, melhor, queria reconhecer-me em todos... A Caridade deu-me a chave
da minha vocação. Compreendi que se a Igreja tem um corpo, composto de diversos
membros, o mais necessário, o mais nobre de todos não lhe falta. Compreendi que
a Igreja tem um coração e que esse coração arde de amor. Compreendi que só o
Amor leva os membros da Igreja a agir, que se o Amor viesse a extinguir-se os
apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os mártires negar-se-iam a derramar
o sangue... Compreendi que o Amor abrangia todas as vocações, que o Amor era
tudo, que abrangia todos os tempos e todos os lugares; numa palavra, que ele é
Eterno!... Então, na minha alegria delirante, exclamei: ó Jesus, meu Amor,
enfim, encontrei minha vocação, é o Amor!... Sim, achei meu lugar na Igreja e
esse lugar, meu Deus, fostes vós quem o destes a mim... No Coração da Igreja,
minha Mãe, serei o Amor, serei tudo; portanto, desta forma, meu sonho será
realizado!
4ª Leitura: Sobre o apostolado
específico dos Carmelitas
Gostaria
de resumir meus pensamentos com as palavras do Papa Bento XVI, que citei esta
manhã: “Os carmelitas são aqueles que nos ensinam a rezar...” Estas palavras
expressam, basicamente, qual é a nossa tarefa na Igreja, e alem disso, são
palavras que nos vem do Papa. Esta é a nossa missão específica na Igreja: com a
ajuda do Espírito Santo e a graça de Deus, e com a intercessão do profeta Elias
e Maria, a Mater e Decor Carmeli, ajudar os outros em sua busca de Deus e
ensinar-lhes a rezar; e, porque rezamos, nos tornamos pessoas qualificadas que
vivem uma relação pessoal com Cristo. No transcurso de 800 anos, fomos
adquirindo uma grande experiência, a qual, se nos esmeramos, pode nos ajudar
nesta missão tão importante para a Igreja. Deixemo-nos ser conduzidos à terra
do Carmelo, e assim, inspirados por sua fecundidade e sua beleza, poderemos
também conduzir outros até lá (Michael Plattig, O.Carm. Exemplos práticos do
significado da espiritualidade carmelita na Igreja, em Congregação Geral,
Niagara Falls 2011).
Uma palavra de esperança e salvação:
“Por
fim, a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, habite com toda a sua
riqueza na vossa boca e no vosso coração. E tudo o que tiverdes de fazer,
fazei-o na Palavra do Senhor” (Regra 19)
Perguntas para reflexão:
1-
Na tua opinião, a que nós, carmelitas, estamos
chamados a ser hoje?2- Que semelhança pode haver entre o que ocorreu com Santa Teresinha e o que acontece conosco como indivíduos e como Ordem, hoje?
3- No Carmelo, onde tu percebes “o dom de sermos contemplativos na ação”?
4- Ao teu ver, o que os jovens estão buscando hoje, e como interpretas?
5- Atualmente, o que podemos fazer para melhor responder às necessidades dos jovens?
Momento de Intercessão:
-
Pela Igreja e seus dirigente... Senhor
escuta nossa oração.- Pela preparação ao Capítulo Geral...
- Pelas pessoas com quem vivemos e a quem buscamos servir...
- Pelos que estão sofrendo...
- Pelos que se dedicam ao serviço dos demais...
- Para que haja justiça e concórdia no mundo e na Igreja...
Orações aspirativas:
*“O
que vimos e ouvimos, vo-lo anunciamos, para que também vós estejais em comunhão
conosco” (1Jo 1,13)* “Se o Senhor não construir a nossa casa em vão trabalharão os que a constroem” (Sl 127,1)
* “Que em seus dias floresça a justiça e a paz habite eternamente” ( Sl 72,7).
Oração Final:
Senhor
da vida e Deus da salvação, que
nos chamastes a participara da missão de vosso Filho, faz-nos
que, dedicados a seu serviço e seguindo seu exemplo, possamos
levar a bom termo tudo aquilo que estiver ao nosso alcance.Concedei-nos que, dando a conhecer seu Amor no mundo, muitos sejam atraídos a Vós. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Perguntas em vista do Capítulo Geral
1. Qual o estado da Ordem/Família Carmelita no momento em que vivemos?
2. Como o Capítulo Geral pode ajudar a Ordem a animá-la a fim de que ela siga adiante?
3. Que propostas gostaria de apresentar ao Capítulo?
4. Que perguntas são importantes serem feitas?
Fonte: http://ocarm.org
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