Eis a nota.
Tendo regressado, hoje, de um período
de descanso, tomei conhecimento de manifestações e interpretações, nem sempre
corretas, de alguns grupos, insatisfeitos por causa de transferências
de alguns Párocos na Região Episcopal Ipiranga nos
dias 6 a 9/12/2013, por mim decididas após reunião com a Comissão de
Presbíteros e o Vigário Episcopal daquela Região, e após dialogar pessoal e
individualmente com eles. Tendo em vista a repercussão que tais manifestações
suscitaram, a bem da verdade, venho esclarecer o que segue.
Tenho compreensão
por visões e pareceres diferentes sobre a questão, que algumas pessoas possam
ter; e me alegro em saber do apreço pelos Padres, sinal de que eles marcaram
positivamente a comunidade com seu trabalho e dedicação. Deus seja louvado!
No entanto, é
prática usual na Igreja que haja transferências de párocos e que estes possam
ser chamados a desempenhar novas missões, conforme previsto pelas orientações e
normas da Igreja. Tal decisão, finalmente, deve ser assumida, em consciência,
por quem de direito e dever: o bispo diocesano. Afirmo que nada foi feito à
revelia do que a Igreja prescreve para as transferências de párocos.
Esclareço também
que nenhum padre ficou sabendo de sua transferência por mídias sociais, uma vez
que essas decisões só foram confirmadas com eles no diálogo pessoal de cada
padre interessado comigo. E apenas um padre, por escolha dele mesmo, foi
atendido na Catedral metropolitana, após a celebração de uma Missa, no dia 8 de
dezembro.
Agradeço a cada
padre que se dispôs aceitar uma nova missão, mesmo que isso lhe possa ter
custado alguma renúncia ou desconforto. Agradeço aos leigos e às comunidades,
que aceitaram generosamente, mesmo com alguma dor, “perder” o seu pároco e
“ganhar” um outro. As mudanças, vistas à luz da fé eclesial, trazem benefícios
e fazem crescer.
Convido todos os paroquianos a
acolherem bem os novos párocos, em qualquer parte da Arquidiocese de São Paulo
e a colaborar com eles no desempenho da sua missão. Acolhamos bem igualmente o
convite do Papa Francisco a sermos uma “Igreja em saída”, em
processo de conversão missionária, sempre prontos a renovar-nos na missão, para
prestar um bom serviço ao Evangelho e a Jesus Cristo, Pastor dos pastores” (cf
Evangelii Gaudium /A Alegria do Evangelho, nn. 19-49).
Nestes dias, em que
nos preparamos para a festa do nosso Patrono, o apóstolo São Paulo (25/01),
quero recordar uma palavra insistente dele à comunidade de Corinto, onde
estavam sendo infiltradas sementes de divisão e discórdia: “Irmãos, eu vos
exorto, pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, a que estejais todos unidos no
que falais e que não haja divisões entre vós, Pelo contrário, sede bem unidos
no sentir e no pensar” (1Cor 1,10). Que São Paulo nos contagie mais e mais com
seu ardor missionário! Deus abençoe a todos!
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