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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ser carmelita é tudo que eu quero ser.


Por, Frei Carlos Mesters, Frade Carmelita.

Quem bebe de uma fonte e gostou da água, quando sente sede, volta para lá e bebe de novo. Foi o que fez o profeta Elias (1Rs 17,2-6). Foi o que fizeram o profeta Eliseu e os filhos dos profetas (1Rs 19,19-21; 2Rs 2,1-7). Depois deles, tantos e tantas outros foram beber da mesma Fonte que brota no Monte Carmelo e recebeu o nome de “Fonte do Profeta Elias”. Mataram aí a sua sede.
No século XII um grupo de peregrinos, na sua maioria leigos, chegou a abandonar a Europa e se mandou para o Monte Carmelo, lá na Terra de Jesus. Ao redor daquela fonte escondida e da Capela de Santa Maria do Monte Carmelo, como eles mesmos diziam, iniciaram uma vida nova “em obséquio de Jesus Cristo”. Elaboraram um programa de vida para o qual pediram a aprovação de Alberto, o Patriarca de Jerusalém. Este programa tornou-se a Regra do Carmo, aprovada pelo Papa Inocêncio no dia 1 de outubro de 1247, e que está em vigor até hoje, animando muita gente a beber da mesma fonte.
O Monte Carmelo marcou a vida deles de tal maneira, que deixou de ser um lugar geográfico para tornar-se um ideal de vida. Por isso, em vez de Albertinos, quiseram ser chamados de Carmelitas, Moradores do Carmelo. Pois cada pequena comunidade devia ser como um Pequeno Carmelo, onde todos e todas pudessem reencontrar o mesmo ideal de vida, o mesmo ambiente acolhedor, a mesma hospitalidade e a mesma fraternidade, que os marcaram para sempre desde aquele primeiro início no Monte Carmelo.
Até hoje, tentamos recriar em nós o mesmo ideal de vida. Como os nossos Santos e Santas, iniciamos a “Subida do Monte Carmelo”: Elias, Eliseu, os filhos e as filhas dos Profetas, Alberto, Ângelo, Maria Madalena, João Soreth, João da Cruz, Tereza de Ávila, Teresinha de Lisieux, Tito Brandsma, Isidoro Bakanja, Gabriel Couto, Ângelo Paoli. Tantos e tantas! Homens e mulheres, sacerdotes e religiosas, monjas e leigos, casados e solteiros, pais e mães de família, jovens e velhos, rapazes e moças. Todos eles testemunham com a sua vida: Ser Carmelita é tudo que eu quero e desejo na vida!
Jovem, seja você também um carmelita!
Escreva para: Frei Petrônio de Miranda.
                                       E-mail: j.petros@uol.com.br

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