Cido
Antunes (Ex- Frade Carmelita), São José dos Campos, São Paulo.
Em Janeiro de
2008, mais um fato marca a minha vida, e pode crê como é forte pertencer a uma
família.
Neste período,
passei a sofrer de uma terrível dor de cabeça, ida e vindas do hospital e nada
de descobrir o que havia de errado. A dor passou também a afetar meus olhos,
uma dor insuportável. Até que um médico decidiu me internar para uma avalição
mais profunda.
No dia seguinte
os médicos desconfiavam que fosse dengue ou sarampo, pois começaram aparecer
manchas pelo meu corpo e nesta época morávamos em Aparecida- SP e por ser uma cidade turística existia
sempre a possibilidade de doenças trazidas de outras regiões.
Terminados os
exames não era nenhuma nem outra. Mas a dúvida persistia. Que doença seria?
Então chamaram um infectologista para fazer sua análise. Ele me examinou,
consultou livros e chegou a um veredicto: Um tipo de Rubéola bem agressiva.
Naquele
instante, as preocupações mudaram de foco, há poucos dias tínhamos descoberto
que minha esposa estava grávida e que o contato dela com essa doença não seria
bom para o feto, podendo trazer graves consequências.
Após essa
tempestade, só restava saber qual seria o resultados dos exames que minha
esposa estaria realizando, para descobrir se seu organismo era imune a esse
vírus.
Voltei para o quarto, sozinho, um
isolamento, pois não se tinha ainda muitas certezas e pensando em tudo aquilo
passei a olhar a vista da janela do meu quarto, entre um prédio e outro vi a
torre de uma Igreja, e o mais surpreendente que no topo dessa torre havia uma
imagem de Nossa Senhora do Carmo, lá de braços aberto com seu escapulário.
Quando entrou uma enfermeira eu perguntei: Que igreja é aquela? É o colégio do
Carmo, das irmãs salesianas. Então
pensei: “Ó minha irmã, olhai por mim e minha esposa neste momento de angústia,
não desamparai e nem nos desprezai”.
Na manhã
seguinte, nunca que chagava o resultado dos exames e a angústia só aumentava.
Às onze horas, chegou o resultado: Minha esposa era imune ao vírus. Graças a
Deus!
Um grande alívio
chegou, agora era só aguardar minha melhora e retornar para casa. Eu ficava
todo dia olhando para minha irmã- Digo, Nossa Senhora do Carmo na torre da igreja,
que de longe me olhava e acompanhava.
No último dia,
quando fui ter alta, passei na capela do hospital para agradecer a Deus e a
Nossa Senhora.
Peguei uma
bíblia que estava ali e abri no livro de Salmos. Abri num salmo sem pretensão
alguma e este salmo era o de numero 16 e dizia o seguinte no verso 16. “Sou ter
servo, Senhor, filho de tua serva”. Sl 16,16.
Ali, mais uma vez pode testemunhar a
presença de Maria, Irmã que caminha conosco e sempre pronta em nos socorrer.
Vale apena ser carmelita!
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