Total de visualizações de página

Seguidores

segunda-feira, 9 de maio de 2016

O nome de Deus é "Rahûm". Artigo de Aldo Bodrato

João Paulo I foi o primeiro papa pós-conciliar a falar da maternidade de Deus, despertando alguma atenção entre os profissionais do Sagrado. A partir daquela extemporânea e efêmera afirmação, foram ditas muitas palavras sobre o papel da mulher na Igreja. Pouco, porém, foi feito para dar forma, ao menos esboçada, ao novo "teologúmeno" da"Misericórdia".
A análise é do historiador e filósofo italiano Aldo Bodrato, em artigo publicada na revista Esodo, n. 1 de 2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.
"Há dois modos para que um fotógrafo represente os homens que lidam com os eventos da sua história. Há um tipo de fotografia que comunica completamente o que o fotógrafo captura. É uma imagem que fala. Diz coisas fortes e claras; é muito legível, mas é também fruto de uma investigação finita. É a versão dos fatos do fotógrafo. E há uma fotografia não finita, em que quem olha tem a possibilidade de começar um diálogo próprio. É um convite para fazer pessoalmente a viagem que assim começou" (Paolo Pellegrin, em A occhi aperti, mostra fotográfica organizada por Mario Calabresi, Roma: Ed. Contrasto, 2013, p. 174).
A mesma coisa vale para o teólogo que quiser oferecer aos seus ouvintes alguma representação do rosto de Deus. Há uma teologia cuja palavra sobre Deus se constrói com uma sólida argumentação lógica, a fim de captar a identidade específica, de defini-la, de uma vez por todas, substância e atributos. É uma teologia que dá autoridade de mestre a quem a propõe e segurança a quem a assume.
Mas há também uma teologia que, em relação a Deus, tenta apontar os olhos interrogantes para discernir, no caminho da vida, a luz da Sua revelação. É uma teologia que tem o objetivo de dirigir o olhar dos homens para uma transcendência que, na própria irrepresentabilidade, nunca se deixa objetivar em uma imagem finita, em um nome identificador, mas se faz presença capaz de gerar relação.
Espero que essa seja a ótica em que será lida esta temerária pesquisa sobre o "teologúmeno" da "Misericórdia", o verdadeiro coração do amor de Deus, experimentado e vivido como expressão de liberdade, muito mais do que de necessidade, dependência e temor,
* * *
"Não se pode lhe pedir o que ele não pode dar", escreveu Vito Mancuso no jornal La Repubblica a propósito do livro-entrevista de Andrea Tornielli com o Papa Francisco sobre a convocação do Jubileu ("O nome de Deus é misericórdia", Planeta, 2015). O renomado teólogo, dando voz ao pensamento de muitos intelectuais, crentes e não crentes, conservadores ou progressistas, pretendia sustentar que não se pode esperar de um papa pastor uma profunda e eficaz ação de renovação da doutrina da Igreja. Ele subestimava, porém, a centralidade da prática da justiça e da misericórdia na formação do imaginário teológico do cristianismo.
De fato, é bastante claro ao Papa Francisco e aos seus porta-vozes que a convocação do Jubileu está voltada a fazer com que a Igreja e os homens redescubram "o verdadeiro rosto de Deus". Que "não implica apenas uma reflexão sobre as práticas pastorais, mas também o compromisso de reabrir, em termos não abstratos mas existenciais, a questão de Deus, sobre quem é Deus, sobre o Seu rosto, em um mundo que já age 'como se Deus não existisse' (ou, se age em Seu nome, o faz para legitimar as próprias tendências destrutivas e autodestrutivas, a própria vontade homicida e suicida" (La Civiltà Cattolica, março de 2016).
O Jubileu, kairós para o homem e para Deus
Desde junho de 2013, o papa disse: "Os homens não reconhecem mais Deus, o Misericordioso", e não O reconhecem mais porque muitos guardiões da ortodoxia o "burquizaram" [de burca]. Fecharam-No dentro de um manto preto de preceitos e proibições, que tornam impossível encontrar n'Ele o verdadeiro promotor e guardião da natureza relacional da criação. As religiões, que entraram em concorrência entre si e se assustaram com a crescente secularização dos costumes, tornaram-se cada vez mais agressivas e propensas a atribuir à própria autoridade confessional a própria autoridade do próprio Deus. Sequestraram a palavra criadora e libertadora de Deus, transformando-a em distintas teocracias com muitas ideologias e aparatos burocráticos, leis, normas e regras, cortes judiciais e códigos penitenciais.
Não é de se admirar que, assim transmitida e recebida, tal imagem de Deus acaba induzindo o homo religiosus a se tornar, por sua vez, normatizador, juiz e sancionador do agir alheio. Com o risco de elevar a rivalidade, a contenda a verdadeira matriz e motriz da história, e de tornar quase inevitável que a percepção do vínculo que existe entre a vida própria e a alheia ("Vita tua est vita mea") abra caminho para a convicção de que o amor por si precede e "primeireia" sobre o amor pelos outros. Assim, a unidade criadora do amor, todas as vezes em que a realização do outro entra em concorrência com a minha, se divide em dois amores conflitantes, legitimando o ditado "Mors tua vita mea".
Dito isto, é evidente que o Jubileu é proposto como um tempo privilegiado, um kairós, caracterizados pelo convite, dirigida aos Pastores da Igreja, ao "povo de Deus", aos povos da terra, para que se tornem protagonistas do exercício da misericórdia. E dirigido a Deus para que a todos ilumine e a todos revele a maternidade-paternidade do Seu amor. Sem a participação ativa das criaturas na plenitude do Seu amor, de fato, é bem difícil que o "árido-vazio" do caos nulificante, sobre o qual Deus começou a agir com a Palavra, se torne um cosmos, um universo, de acordo com a profecia do Gênesis (1, 31), retomada e ilustrada recentemente pelo Papa Francisco na encíclica Laudato si'.
A maternidade-paternidade de Deus
João Paulo I foi o primeiro papa pós-conciliar a falar da maternidade de Deus, despertando alguma atenção entre os profissionais do Sagrado. A partir daquela extemporânea e efêmera afirmação, foram ditas muitas palavras sobre o papel da mulher na Igreja. Pouco, porém, foi feito para dar forma, ao menos esboçada, a esse novo "teologúmeno".
Alguns teólogos e muitas teólogas, detendo-se sobre passagens bíblicas em que se apela à "misericórdia" de Deus, já lembraram que "misericórdia", em hebraico, se diz que "rachamim", de "rehem/útero". Com isso, também chamaram a exegese e a teologia a refletir com atenção sobre o valor semântico da terminologia usada pelas diversas línguas da nossa tradição para falar de Deus.
De fato, a análise das palavras e das estruturas da língua e da sua história não é pura questão linguística. O homem e a sua língua, de fato, crescem juntos, e, com eles, cresce a compreensão e a ação humana no mundo, e cresce o seu relacionamento com Deus.
Quando o autor e os comentaristas do primeiro capítulo de Gênesis e de João nos convidam a pensar que Deus, com a Palavra, primeiro criou todo tipo de ser e, depois, o homem à Sua imagem, confiando-lhe tudo, eles dizem que Deus, com a palavra, convida o homem a dizer a si mesmo em relação ao que o cerca. Eles dizem que o homem sente e crê que tem a tarefa de fazer com que tudo se torne aquele conjunto "muito bom e belo" que Deus gostaria de sonhar no sábado do seu repouso. Eles dizem que, desde o início, Deus se dá às suas criaturas como Palavra fundadora de relação. Ele se dá para que o outro em relação a Si, na multiplicidade histórica das suas diversas línguas, diga a si mesmo, o mundo e Deus.
É por isso que, no processo generativo da Bíblia, muitas vezes citada como "Palavra de Deus", Deus se diz e é dito na língua das suas criaturas e naquela dos homens. E é por isso que a teologia cristã deve se defrontar com o hebraico bíblico, que, com a sua leve bagagem de palavras (5.750), fruto de milênios de oralidade, deu voz pré-histórica e escrita histórica àquela experiência de Deus a que a nossa se refere.
Tudo para se deparar com o que foi transmitido ou se perdeu, se purificou ou se deformou dessa palavra nas passagens de língua para língua, de cultura para cultura, de vivência histórica para vivência histórica, conservado ou tirado de cena, tornado obsceno por uma censura clerical, inimiga de toda autêntica espiritualidade.
Voltando ao tema da "misericórdia/rachamim", deveria agora ficar claro para nós que falar de paternidade e maternidade de Deus não é questão de cortesia linguística, muito menos atribuição ao divino de uma forma qualquer de sexualidade, específica ou polimórfica.
É questão teológica crucial, até porque, quando a YHWH, o "Eu sou aquele que sou/aquele que está presente" (Êxodo 3, 14) é atribuído o nome de "El Shaddai/Deus onipotente", sem contrabalançá-lo com "El rachamim/Deus misericordioso", as consequências, desde sempre, estão diante dos olhos de todos.
Por outro lado, quem sabe que a filosofia, a teologia e até mesmo a ciência não podem abrir mão de uma linguagem, mais ou menos simbolicamente antropomórfica, para falar de cada ser, incluindo o Deus dos monoteísmos, sabe que é fundamental integrar, com as mais comuns tipificações do feminino, as tipificações usadas para definir o masculino, que ainda hoje permeiam as culturas, herdeiras das antigas sociedades patriarcais.
E sabe que, desde as suas origens pré-históricas, a língua bíblica, para falar de Deus, valoriza, junto com a imagem da autoridade do pai, fundada sobre a força, a imagem igualmente de autoridade da mãe, ancorada nos valores da afetividade. Isso a fim de enfatizar que tais qualidades podem ser atribuídas a Deus somente se não renunciarmos à imagem de uma unidade primária daquilo que está na origem da vida.
Unidades de Mãe e Pai, que, como casal generativo de alguém diferente deles, são símbolo daquela divina relacionalidade que Nicolau de Cusa define como "Coincidentia oppositorum", e que um antigo midrash qualifica como "encontro entre misericórdia e justiça": "Se Gênesis 1 começa com com Elohim (justiça), Gênesis 2 corrige em YHWH (misericórdia). Isso porque a justiça sozinha não pode manter a criação, e a ela deve ser precedida a misericórdia" (Enzo Bianchi, em L'esercizio della giustizia e la Bibbia, Milão, 1985; Aldo Bodrato, L'utero di Dio, fondamento del diritto, Esodo, n. 4 de 2008).
E se Deus fosse um Cospe-fogo de vísceras de mãe...
O Livro de Jonas certamente não é o mais antigo e de maior autoridade da Bíblia, pela sua composição tardia, pela sua natureza midráshica e narrativa, deliberadamente a-histórica, pela complexidade irônica da sua configuração narrativa e a natureza anti-institucional da sua mensagem.
Mas é um livro essencial para quem se interroga sobre a relação entre a severidade pedida a Deus, no desenvolvimento do Seu papel paterno de legislador e garante da justiça, e o amor por todo ser vivo, que O identifica com a matriz, a mãe amorosa que gerou todas as coisas e delas se faz guardiã.
Não posso, aqui, me dedicar a uma exegese analítica dessa maravilhosa fábula, problemática e teologicamente intrigante, realmente, escrita para nós por um Borges do século V da antiguidade. Todos conhecemos a singular aventura do velho profeta justicialista, encontrado por Deus no seu refúgio e enviado para anunciar a Nínive o iminente castigo. Todos sabemos que ele tenta escapar da nova missão fugindo, é engolido por um grande peixe, obrigado a obedecer e, depois, pacientemente, reintroduzido no mistério da divina misericórdia.
E se não temos memória do Jonas bíblico, desde a infância, conservamos no coração que o Jonas de Collodi, que, com as "Aventuras de Pinóquio", reatualiza, para uma sociedade fundamentalmente secularizada, o seu romance de formação.
Vou me limitar, portanto, a um exame aproximativo dos termos utilizados pelo autor para indicar como Deus, alavancando a raiz maternas do próprio agir educativo, consegue impedir que a sua paixão paterna pela justiça se transforme em ira e realiza, com a busca do "summus Ius", a "summa Iniuria".
Jonas, portanto, vomitado da "baleia" nos arredores de Nínive, anuncia a vindoura destruição da cidade, que inesperadamente começa a fazer penitência, na esperança de que "Deus volte atrás, fique com pena, apague o ardor de sua ira, e a gente consiga escapar" (3, 9).
Sabemos que Deus se arrepende, Nínive se salva, e Jonas se enfurece: "Foi por isso que eu corri, pois eu sabia que tu és um Deus clemente e misericordioso, lento para a ira e cheio de amor, e que voltas atrás nas ameaças feitas" (4, 2).
O resto segue até o convite a reconhecer a compaixão de Deus pela "grande cidade, onde moram mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem distinguir a direita da esquerda, além de tantos animais" (4, 11).
Uma conclusão em que a misericórdia de Deus vai muito além da justiça sugerida a Deus por Abraão no caso deSodoma (Gênesis 18, 20-23). Abraão, movido pela exigência de não tratar do mesmo modo justos e pecadores, não salva a cidade. Deus poupa Nínive, repleta de pecadores arrependidos, de crianças e de animais.
Entre úteros muito ternos e narinas flamejantes
Entendemos que Jonas, quando repreende Deus por não ter destruído Nínive por ser "misericordioso/rachamim" demais, O acusa de ferir até a morte o seu prestígio de juiz e legislador, por excesso de sentimentalismo mulheril.
E é natural que, ouvindo-o imediatamente acrescentar, "lento para a ira/de narinas distantes", perguntemo-nos o que tem a ver "as narinas distantes" com a ira e a misericórdia. Faz-nos entender o próprio autor do livro, quando coloca na boca do rei dos ninivitas a expressão: "Talvez Deus não irá frear o ardor da sua ira", que significa: "moderar o ardor/o fogo do seu nariz".
O Livro de Jonas fala de narinas de Deus, assim como narradores e poetas falam da manifestação física da ira, descrevendo as frentes fumegantes dos cavalos de guerra e dos touros. Isso porque os mitos, assim como as fábulas, fazem das narinas, que cospem fogo, a manifestação visível e tangível da ira, a expressão material do desprezo e do iminente castigo, que um homem de verdade, com muitos atributos, não pode manter na reserva, mas deve ostentar, colocar na linha de frente para aterrorizar o inimigo.
Ora, a referência simbólica ao útero materno e ao fogo que inflama as narinas/nariz, para falar da misericórdia e do poder judicial de Deus, não é típico do livro tardio de Jonas. O seu autor, uma vez que toma o nome do seu personagem de II Reis (14, 15), retoma e relança com inédita radicalidade a linguagem e a mensagem de textos proféticos e sapienciais mais antigos.
O profeta Naum, a quem o livro de Jonas parece querer responder, abre a invectiva lançada contra Nínive, no momento da sua histórica destruição, apresentando-nos o rosto de um YHWH ciumento e vingador, "terrível na ira como Bahal", o senhor cananeu dos animais (1, 2). Por mais "longânime/de longas narinas", o Senhor de Naum não perdoa as ofensas dos inimigos e, com o seu poder, "seca mares e rios" (1, 3-4).
Amos, além disso, já tinha utilizado o antiquíssimo arquétipo teológico da combinação de misericórdia amorosa e potência furiosa de Deus. Ele apresenta a profecia, posta por Deus na sua boca, como o rugido do leão em busca da presa (3, 4) e atribui a implacável violência dos povos irmãos em guerra ao fato de ter sufocado "a própria compaixão/os próprios úteros" (1, 11).
O manso Oseias mantém o arquétipo, mas inverte os seus resultados: " Como poderia eu abandoná-lo, Efraim? (…) O meu coração salta no meu peito, as minhas entranhas/rechamim se comovem dentro de mim. Não farei de fogo o meu nariz" (Oseias 11, 8-9).
"Farei de você um escravo de seus inimigos (…) pois o fogo da minha ira/das minhas narinas se acendeu e arderá contra vocês": anuncia Jeremias ao povo de Jerusalém (15, 14), antes da sua queda. Mas, diante do luto de Raquelque chora os seus filhos: "Será que Efraim não é o meu filho predileto? (…) Por isso, minhas entranhas se comovem, e eu cedo à compaixão/rechamim" (Jeremias 31, 20).
Assim, o papel materno de Deus encontra uma forma de acampar nos cantos do Segundo e Terceiro Isaías: "Pode a mãe se esquecer do seu nenê que aleita, pode ela deixar de ter amor pelo filho de suas entranhas?" (49, 15). "Como a mãe consola o seu filho, assim eu vou consolar vocês" (66, 13).
Poderíamos continuar com outros profetas, salmos e textos sapienciais, livros históricos. Mas é bom encerrar com Êxodo 34, 6, retomado por Números 14, 18-19. A passagem em que o Senhor se autodefine, revelando-Se de costas ao seu primeiro profeta: "YHWH, YHWH! Deus de misericórdia/El rahum e piedade, lento para a ira/de narinas longas e cheio de amor/de muita ternura" (34, 6).
Despedida
Como conclusão desta pesquisa sobre a presença contemporânea na Bíblia do lado paterno e materno de Deus, expressados em uma língua que remonta à oralidade pré-histórica, se poderia observar que a história da pastoral e da teologia do cristianismo não se esqueceu da divina misericórdia.
Mais simplesmente, removeu-a do Deus Pai para atribuí-la a Maria, transformando esta última de esposa prometida aJosé a Nossa Senhora, de mãe amorosa de Jesus crucificado na terra a símbolo da misericórdia celeste, embora submissa ao papel de Juiz último do Cristo ressuscitado.
Também se poderia especificar, com João Paulo II e Bento XVI, que o monoteísmo bíblico se fundamenta na impossibilidade de se fazer imagens de Deus: imagem de homem, imagem de mulher, de todo ser vivo e de toda outra criatura, incluindo astros celestes.
Especificação que, sem dúvida, é oportuna, mas que ignora o fato de que a construção teológica e pastoral cristã, tão propensa à exaltação das únicas virtudes paternas de Deus, se inspirou justamente no antropomorfismo machista do imaginário eclesiástico.
E eu não me refiro ao imaginário das artes e das letras. Refiro-me às imagens fortemente conceitualizadas e sistematizadas em doutrinas, normas e preceitos, em sistemas teológicos complexos e totalizantes, em dogmas e dogmáticas de extraordinário peso e substância.
Refiro-me a imagens antropomórficas de um Deus que, na história dos homens, de carne, ossos e capacidades decisionais e de comunicação social, só pode Se revelar, falar de Si, expressar a própria vontade, definir o que é bom e que é mau, anunciar o evangelho e celebrar a comunhão entre os irmãos e as irmãs, por meio de representantes do sexo masculino.

E, na versão católica do cristianismo, somente por obra de homens celibatários, induzidos a evitar toda relação vivida com mulher e a impedir que toda outra vocação se faça presença, real e não apenas retórica, do amor paterno e materno do "Emanuel", o Deus que está no meio de nós. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário